Héctor Yazalde

Nome Completo: Héctor Casimiro Yazalde (Chirola).
Nacionalidade: Argentina.
Anos em que jogou no Sporting: 1971 a 1975.
Posição: Ponta-de-Lança.
Curiosidades e Feitos: Melhor Marcador de sempre do Campeonato Nacional com 46 golos. Bota de Ouro Europeu em 1974 e Bota de Prata Europeu em 1975. Melhor Marcador da Liga Portuguesa em 1973/1974 e 1974/1975.

Biografia Breve da Wiki

Vídeo do Chirola

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=2yT1Hom9E6I[/youtube]

Este sim grande jogador e goleador, ficará para sempre na nossa história, como um dos melhores goleadores de sempre.

Nasci na altura que ele saiu e infelizmente nunca o vi jogar, mas há uns tempos passou na rtp memoria uma final da taça do Sporting com as galinhas, um jogo ainda apreto e branco e ai tive o prazer de o ver pela 1ª vez, do que vi naquele jogo notava-se que era um fora de serie.

Perdemos 4-3 no prolongamento e nossos golos foram todos do “chirola”.
Gostava de ter gravado esse jogo, uma jogatana brutal apesar de termos perdido.
Fiquei louco com um pretito que jogava como extremo esquerdo e de quem nunca tinha ouvido falar que se chamava Dinis.
Depois falei com pessoal mais velho que me disse que era mesmo muito bom. Tecnicamente era fabuloso.

Quanto ao Yazalde está no top 3 dos melhores de sempre, pena ter estado cá apenas 4 anos!!!

Diz-me o meu Pai que o Yazalde era algo do outro mundo, uma máquina de fazer golos, infelizmente também nunca o vi a jogar, ao vivo obviamente, mas todos os relatos que tenho apontam num sentido, uma máquina de fazer golos! :great:

Um dos melhores de sempre!

Infelizmente tambem nunca o vi jogar :frowning:

Eu também não, mas o meu falecido pai dizia que era enome!

Vi-o jogar muitas vezes, embora com os meus 8-12 anos não tivesse a percepção que tenho hoje, obviamente.
E o Yazalde era o jogador-ídolo do Sporting da altura. Nos jogos de bola na rua, todos queriam ser o Yazalde (o Eusébio já estava na curva descendente, e os mais novos não lhe ligavam muito).
Era um goleador nato, letal.
Sem dúvida, o meu primeiro ídolo.
Outro que gostei muito e também era uma referência do SCP da altura (e até mais tarde que o Yazalde), foi o Fraguito.
Inexplicavelmente, este é pouco recordado pelos Sportinguistas.
Era um médio irrepreensível. O meio-campo era a sua sala de estar.

SL

Chirola

<a href=http://www.forumscp.com/index.php?topic=31982.0>Link

Fantástico Jogador. Lutador/Goleador exímeo. Máximo na Europa!

Como ser humano também era excepcional.
Perdemo-lo muito cedo.

:arrow: :arrow: :arrow:

Eu vi-o jogar, no Sporting e na selecção argentina, no Mundial de 1974. Era um grande goleador mas mais do que isso, jogava para a equipa e não tinha a mania que era vedeta.

Devia ter acabado a carreira de leão ao peito.

Belos tempos que infelizmente não vivi :inde:

A dada altura na página do Sporting na Wikipédia, diz o seguinte sobre o Yazalde:

O primeiro empréstimo de sempre de um jogador de Futebol foi o argentino Hector Yazalde, cedido pelo FC Barcelona ao Sporting Clube de Portugal

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sporting_Clube_de_Portugal

Tenho quase a certeza que isto está errado, até porque não me consta que o Yazalde alguma vez tenha sido do Barcelona, e isso também não é referido na sua própria página na Wikipedia.

Deve ter sido escrito por algum sportinguista entusiasmado em encontar mais uma coisa em que o Sporting tenha sido pioneiro… :lol:

Como gostava de o ter visto jogar…

Faz hoje 37 anos que ganhou a Bota de ouro

:clap: :clap: :clap:

:arrow:

Está em destaque na pagina principal da Marca :clap:

Ambos do Sporting, Jardel e Yazalde :drool:

:cartao: “Sporting Lisboeta” são as vossas mães oh palhaços.

[quote]
Disparado hacia los 46 goles de Chirola

En el duelo cerrado y sin parangón (41-41) que sostienen Lionel Messi y Cristiano Ronaldo por la Bota de Oro, el ‘Pichichi’ español y el título de Liga, caen cada jornada los más vetustos récords del fútbol. El argentino de Rosario, a los 24 años, ya es el mejor goleador americano en las grandes ligas europeas y el tercero en términos absolutos, por detrás de Chirola y Mario Jardel, si se contabilizan campeonatos de menor entidad, como el portugués.

A falta de cinco jornadas para el final de la Liga española, con un coeficiente de dificultad mucho mayor que la portuguesa, a Leo Messi le alcanza para superar al viejo ‘Chirola’, el argentino Héctor Casimiro Yazalde, nacido en Villa Fiorito en mayo de 1946. Aún es el Bota de Oro americano más productivo en Europa. En la temporada 1973-74 registró una marca de 46 goles en la competición portuguesa.

El brasileño Mario Jardel, 28 años después, marcó 42 goles en la Liga portuguesa 2001-02 -también con el Sporting lisboeta-, por lo que será un blanco fácil para el insaciable Messi en las cinco jornadas restantes del campoenato español.

En cuanto a calidad y competitividad, Messi ha superado ya a los grandes conquistadores de Botas de Oro, pero como se sostiene ávido de conquistar todos los récords que se pongan a su alcance, no sería de extrañar que terminara esta campaña con cinco, seis o más tantos a añadir a los 41 que ya ha celebrado en el campeonato de Liga con los dos índices apuntando al cielo. Sólo Cristiano Ronaldo podría situarse aún por encima.

EL RÉCORD DE RONALDO NAZARIO

La mayor anotación registrada en una liga de Europa fue la del rumano Dudu Georgescu (1976-77), con 47 goles; tras él están el argentino Chirola y el también rumano (y también del Dinamo Bucarest) Dorin Mateut, que marcó 43 tantos en la campaña 1988-89.

En el estadio Ciudad de Valencia Messi igualó este sábado un nuevo récord de la Liga: 10 partidos seguidos de anotación sin fallo, algo que sólo había conseguido Ronaldo Nazario de Lima en su epoca azulgrana, temporada 1996-96.

Carmizé, a portuguesa que roubou o coração de Chirola, recebeu O JOGO em Buenos Aires, onde continua a ser proeminente figura pública e passou em revista instantes marcantes de um avançado sem par. [b]O adeus do argentino foi a 18 de junho de 1997.[/b]

O casamento mudou a sua identidade. Até conhecer o goleador que ficou na história era Maria do Carmo da Ressurreição de Deus. Mas surgiu na sua vida o Chirola e passou a ser para sempre Carmen Yazalde, a esposa de um dos grandes ídolos do Sporting, o Bota de Ouro da temporada 73/74, graças a 46 golos em trinta jogos, o goleador que foi um mito até há 15 anos, quando faleceu aos 51 anos, em Buenos Aires. “Chirola amava o Sporting, foi o clube que mais quis e onde foi mais querido. Era uma loucura por ele”, recorda a atriz e modelo portuguesa, a Carmizé, que agora vive e é figura pública na Argentina e anseia por um regresso a Portugal: “Este ano vou a Lisboa, mal posso esperar. Quero conhecer o novo estádio do Sporting e visitar o museu para ver tudo o que têm do Chirola”.

Como se conheceram?

Ele vivia por cima de uma taberna onde todos os sábados e domingos almoçávamos com a companhia de teatro. Um dia vêmo-lo chegar com Conchita Velasco, uma diva espanhola que estava a fazer uma peça em Portugal e também vivia aí. ‘Quem é aquele de cabelo comprido, parecia um índio?’, perguntámos e o empregado disse-nos que era um jogador do Sporting, mas que não estava a jogar. Eu já sabia de alguma coisa do género, porque o Camilo de Oliveira, que era o ator principal da peça e era um sportinguista doente, ia falando sempre da equipa. Depois, ao fazer um anúncio publicitário com trinta homens, alguém pediu ao realizador se podia trazer um argentino para passar o dia de filmagens connosco. E apareceu no Guincho. A partir desse dia, não saiu da primeira fila do teatro todas as noites. Convidava-me para jantar, mas não podia esperar até à uma da manhã, senão era multado pelo clube.

Então, foram almoçar?

Por fim, o Camilo de Oliveira insistiu para sair com a sua esposa e com o Chirola. Fomos ouvir fados em Alfama e a partir daí começámos a namorar. Ao princípio, andávamos escondidos, ele ainda não podia jogar, porque já havia um estrangeiro no plantel e tinha que esperar que a época terminasse. Foi um instante. Depois, no final de 1972, viajei sozinha para a Argentina para conhecer o seu país, porque ele me dizia que não sabia onde iria terminar a carreira. Fiquei por vários meses e o Chirola viajou quando terminou o campeonato, com todos os documentos para nos casarmos. Foi a 16 de julho de 1973.

Ia vê-lo ao estádio?

Sim, tínhamos um camarote. O meu pai era sportinguista, mas não ia ao estádio porque comecei a trabalhar muito nova no teatro e não podia ir. Mas depois comecei a ir pelo Chirola. Ele punha toda a gente doida, era o máximo. Para os adeptos e para os companheiros. Era muito amigo do guarda-redes, o Damas, do Marinho, do Dinis, do Chico Faria… Todos craques. E tal como agora toda a equipa do Barcelona joga para o Messi, toda a equipa do Sporting da altura jogava para o Chirola, que ganhava todos os domingos um carro. Uma empresa que patrocionava o clube premiava o jogador que marcava o primeiro golo, mas ele já tinha um BMW bordô que adorava, era uma máquina.

E o que fazia com os carros que ganhava?

Sorteava-os pelos companheiros. Por isso era tão admirado. Os miúdos pobres iam ver os treinos e ele dava-lhes sempre qualquer coisita. Ele tinha tido uma infância como a deles e, então, dava sempre uma ajuda. A sua família era muito humilde, com seis irmãos e uma irmã, e ele ajudou-os a todos.

Como foi essa época em que ele ganhou a Bota de Ouro?

Foi impressionante, ele marcava em quase todos os jogos. Sentia-se importante, os companheiros jogavam para ele e o Chirola não perdoava a nenhum guarda-redes. Lembro-me dessa gala em que lhe entregaram a Bota de Ouro. Fecharam o Lido só para nós e o Beckenbauer disse ao Chirola: “Tens a mulher mais linda de todos os jogadores do mundo.”

Porque deixou o Sporting?

O Sporting teve que o vender depois do 25 de abril de 1974, porque ele ganhava muito e ainda tinha mais dois anos de contrato e o clube não tinha condições para lhe pagar o ordenado. E ele adorava o clube, mas teve que partir devido a questões económicas. Foi assim que fomos para Marselha. Ele tinha a opção de ir para o Real ou Atlético de Madrid, não me lembro bem, mas o Chirola disse: “Vamos para França, assim aprendo outra língua”.

E ele quis voltar à Argentina?

Voltámos em 1978. Pagou 500 mil dólares para poder sair do Marselha porque ainda tinha dois anos de contrato. Voltou porque lhe tinham prometido que ia jogar o Mundial [em 1978, na Argentina], mas depois não o convocaram e começou a sua depressão. Se tivéssemos ficado na Europa e hoje ainda fosse vivo, o Chirola seria um Platini, um Beckenbauer… Ele era um embaixador, vivia de outra maneira, às 7 da manhã vinha o professor de inglês lá a casa… Mas na Argentina, mudou de vida. Separámo-nos em 1987, dez anos antes da sua morte.

http://www.ojogo.pt/futebol/1a_liga/sporting/interior.aspx?content_id=2616021&page=-1

Até sempre, Yazalde!