In Pasquim
Direito de nome rende 22 milhões
A par da equipa de futebol, foi também apresentada ontem, em Alvalade, a nova configuração do universo empresarial do clube. A maior novidade, revelada pelo próprio Dias da Cunha, foi a de que o Sporting já chegou a acordo no que diz respeito aos naming rights das quatro portas do estádio e da Academia, que vão permitir um encaixe financeiro de 22 milhões de euros — 15 milhões pelas portas (a 1 e 2 serão publicitadas pela PT, a 3 pelo BES e a 4 pela EDP) e sete pela Academia.
Já o acordo para a venda do nome do estádio, que primeiro terá de ser aprovado em Assembleia Geral do clube (de acordo com os estatutos), está ainda a ser alvo de negociações. «Esta medida já faz parte, há alguns meses, dos compromissos assumidos pelo Sporting com os bancos», disse Dias da Cunha. O que ninguém confirmou, para já, foi a venda do nome da Academia à Puma.
Metas ambiciosas
Na nova reestruturação do grupo, ressalta o facto de Rui Meireles assumir papel importantíssimo — não só preside à Comissão Executiva como tem assento em todos os Conselhos de Administração das sociedades, como a Sporting SGPS, Sporting Património e Marketing, Sporting SAD e Sporting Gestão.
As propostas do grupo, depois de reajustar o plano de negócios (Project Finance) com os bancos, passam por reduzir oito milhões de custos e aumentar os proveitos em dois milhões de euros em quatro épocas desportivas, bem como a auto-suficiência das modalidades, maximizar a exploração comercial, assegurar — apostando no rigor nas contratações e na formação — uma equipa competitiva capaz de triunfar a nível nacional e internacional, ceder a um fundo de investimento (no âmbito de uma operação de natureza financeira) o edifício sede e o Alvaláxia, com opção firme de recompra a 10/12 anos, melhorar o relacionamento com os sócios e reforçar a Cultura Sporting.
In Pasquim 3 (jogo)
“Naming rights” aplicados às portas do estádio rendem 15 milhões
Os contratos assinados para a cedência dos direitos de designação (“naming rights”) das portas do Estádio José Alvalade foram já, em parte, acertados e devidamente aplicados, rendendo 15 milhões de euros. Assim, as portas 1 e 2 do recinto leonino passam a ter o nome - ainda por definir - de empresas ligadas ao universo da PT. A entrada 3 terá o nome do BES e a porta 4 fica a chamar-se EDP.
“Visconde de Alvalade” e Alvaláxia cedidos a fundo de investimento
Ao abrigo de uma operação financeira, o Edifício Visconde de Alvalade, onde operam os serviços leoninos, e o espaço Alvaláxia, de cariz lúdico, serão cedidos pelo Sporting a um fundo de investimento. No entanto, o grupo verde e branco ficará com opção firme de recompra a 10/12 anos.
Grupo Empresarial
SPORTING, SGPS (holding)
Conselho de administração
Presidente
Dias da Cunha
Vogais
Rui Meireles
Pedro Afra
Pedro Batalha Ribeiro
José Goulão
Armando Santos
Paulo de Andrade
SPORTING, SAD
Conselho de administração
Presidente
Dias da Cunha
Vogais
Rui Meireles
Paulo de Andrade
SPORTING, PATRIMÓNIO E MARKETING
Conselho de administração
Presidente
Rui Meireles
Vogais
Armando Santos
Pedro Afra
SPORTING, GESTÃO
Conselho de administração
Presidente
Rui Meireles
Vogais
Pedro Batalha Ribeiro
Armando Santos
SPORTING, MULTIMÉDIA
Conselho de administração
Presidente
Menezes Rodrigues
Indicados pelo Sporting
José Goulão
Pedro Afra
Indicados pela Sportinveste Multimédia
Rolando Oliveira
Rui Marques
(ramificação da SGPS)
COMISSÃO EXECUTIVA
Presidente
Rui Meireles
Vogais
Pedro Afra
Pedro Batalha Ribeiro
Armando Santos
Paulo de Andrade