Greves em Portugal

Aqui fica um tópico sobre a GREVE de 4 de MARÇO

Antes de mais as pessoas conseguem ler os títulos dos tópicos sem recorrer à lupa, pelo que as maiúsculas foram substituídas por caracteres normais.

E depois, não entendo que raio de tópico é este onde não se faz a mínima ideia do que é a greve, de quem e do porquê. Olha… dia 10 de Março é dia de aniversário.

Sindicato fala em adesão de 80% à greve e Governo aponta 14,1%

A greve da Função Pública está a ter uma adesão global que ronda os 80 por cento, segundo a Frente Comum. O Governo avança os números na Administração Central, apontando uma adesão de 14,1 por cento.

De acordo com os primeiros números avançados pela coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, em conferência de imprensa, mais de 300 mil trabalhadores terão aderido à greve.

Ana Avoila adiantou que a paralisação levou já ao encerramento de centenas de escolas, 22 só em Lisboa.

Os serviços do sector da saúde, educação, segurança social, finanças e recolha de lixo são aqueles onde a paralisação está a ser mais sentida.

Segundo o Governo, em 12600 serviços há 10,8 por cento encerrados e num universo de 200 mil pessoas aderiram à greve 14,1 por cento, avançou Gonçalo Castilho dos Santos, secretário de Estado da Administração Pública, após a reunião de Conselho de Ministros.

Gonçalo Castilho dos Santos disse que estes são os primeiros números disponíveis, às 13:00h, relativos à adesão à greve na Administração Central (não dispondo ainda dos dados das administrações regional e local).

Frisando que “o Governo não alinha num exercício de estimativas”, explicou que os dados agora disponíveis “serão confirmados ao fim do dia”.

Saúde

A adesão à greve da Função Pública registou uma adesão de 20,94 por cento no sector da Saúde, tendo faltado 7.648 profissionais dos mais de 36 mil que estavam escalados, segundo dados do Ministério da Saúde.

De acordo com o mapa de adesão à greve, disponível no site do Ministério, dos 17.787 funcionários que estavam escalados para o turno das 00:00/10:00, 3.734 aderiram à greve.

No turno das 10:00/16:00, estavam escalados 12.337 funcionários, tendo paralisado 2.878, referem os dados da tutela, acrescentando que houve ainda 1.036 funcionários sem escala, de um total de 6.400, que aderiram à greve.

Educação

A greve obrigou ao encerramento de 13,6 por cento das escolas, tendo-se registado uma adesão de 33,3 por cento por parte do pessoal não docente, segundo dados do Ministério da Educação.

De acordo com números da tutela relativos às 12:00h, o número de professores que aderiram à paralisação situa-se nos 12,5 por cento.

Justiça

A greve registou uma adesão que ronda os 16 por cento no sector da Justiça, o que obrigou ao encerramento de 32 serviços, entre os quais seis tribunais, segundo dados do Governo.

O Ministério da Justiça (MJ) indicou que a greve de teve a adesão de 912 trabalhadores de um universo de 25.056 dos vários serviços.

Segundo o MJ, dos 8.732 funcionários que trabalham nos tribunais, 2.609 aderiram à greve, o que deu origem ao encerramento de seis tribunais.

Números diferentes têm os Sindicatos dos Oficiais de Justiça e dos Funcionários Judiciais, para os quais a adesão à greve ronda 70 por cento.

Segundo Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, “a adesão à greve foi significativa”, tendo provocado o encerramento de alguns tribunais, como “Montijo, Oeiras, Famalicão, Benavente e Rio Maior”, entre outros.

Contudo, adiantou o sindicalista, a Direcção Geral da Administração da Justiça requisitou um escrivão de cada secção para assegurar os serviços mínimos.

Também Carlos Almeida, do Sindicato dos Oficiais de Justiça, apontou para uma adesão de perto de 70 por cento, considerando-a “muito significativa”.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), a Frente Sindical da Administração Pública (UGT) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado marcaram esta greve contra o congelamento salarial, o agravamento das penalizações das reformas antecipadas, questões relacionadas com as carreiras e com o sistema de avaliação.

Os sindicatos suspenderam a paralisação na região autónoma da Madeira para facilitar os esforços que estão a ser feitos para que a vida na ilha volte à normalidade, após o temporal de 20 de fevereiro.

A última greve convocada pelas três estruturas sindicais realizou-se a 30 de novembro de 2007 contra a imposição de um aumento salarial de 2,1 por cento.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1510783

Eu faço a 14 de Março, 47 aninhos.

A minha foi logo as 8h30! :slight_smile:

nao querem trabalhar mas é

Bahhh tive aulas o dia todo :wall:

Sem aulas tambem

Aqui no Barreiro também houveram algumas escolas a fechar.

Aqi na Figueira, apenas 1 escola funcionou, e a minha, às 8:23 já tava fechada.

As aulas começam as 8:23-.-

a minha e privada nao fez greve, os stores devem receber o ordenado do postiga

E para além disso há uns icones que se podem usar quando se abre um tópico, um com um globozinho a identificar o tema como “Política e Sociedade”.

O único post on topic que se aproveita é o primeiro do scp02. Ou há contribuições mais substantivas ou apago tudo o resto.

Os posts que se seguem não são off-topic. Quanto muito podem não estar muito desenvolvidos, o que é completamente diferente.

Em relação à greve, acho sempre imensa graça à diferença dos resultados de adesão por parte dos Sindicatos e do Governo.

Quanto à greve em si, descobri hoje que havia. Não ouvi qualquer tipo de aviso, mas também confesso que não tenho andado atento aos serviços noticiosos. Ainda no outro dia me pus a pensar no quão diferente está a ideia de greve hoje em dia.
Antes era visto como uma ferramenta para reivindicar alguns direitos que faziam falta e hoje, pelo menos a impressão que me dá é que se banalizou tanto as greves que às vezes olho para elas e penso que são as pessoas que estão numa de fazer gazeta. É triste se assim for, pois usadas de uma maneira mais moderada e talvez racional, seria um instrumento de luta bastante poderoso.

Em todo o caso assumo a minha ignorância em relação a esta greve em particular…corrijam-me se eu estiver errado.

SL

Há um menciona que teve aulas apesar da greve. Se alguém criasse um tópico a dizer que não pode ir desencravar uma unha e que isso era efeitos da greve não tinha interesse nenhum. Ainda se fossem exames, agora um dia de aulas, sem dizer mais, enfim. Mas a grande questão é que um tópico sobre uma greve não pode ter só quase posts desses. Agradeço por mais uma contribuição substantiva entretanto.

Acrescento ainda que esta greve foi considerada «uma das maiores de sempre» segundo a Lusa pois convocou três estruturas sindicais. Pelos vistos nem isso chegou para o governo mudar a situação já que é dito na Agência Financeira que “Apesar de a função pública prometer não ficar por aqui nas formas de protesto, o Governo já reiterou que não vai ceder e manterá os salários congelados.”

Podem ainda ler a noticia na integra no site da Agência Financeira: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portugal-europa-greve-funcao-publica-agencia-financeira/1144595-4058.html

sim pq esta coisa da crise n é para todos a uns congela-se os ordenados mas aos responsáveis pela crise e que têm por dia 5 mil milhões € de lucro o que se faz é baixar as calças.

PS, PSD, CDS :cartao:

GREVE 24 NOVEMBRO

http://www.facebook.com/event.php?eid=151907821514063&index=1

"Dia 24 de Novembro vamos mesmo parar o País, para isso vamos contactar os nossos familiares, amigos, vizinhos, toda a gente! Consciencializando-os para organizarem a vida de maneira a nesse dia não irem ao supermercado, ao café, ao restaurante, à padaria, não levarem os filhos à escola pedindo se necessário para alguém da sua confiança ficar com os filhos, etc.

Objectivo: Parar mesmo o País!"

Eu vou à escola, não vou ficar em casa como muitos. Se houver lá manif participo! Se houver um portão fechado, fico contente!

Mas calha em mau dia a greve. Era para ter teste nesse dia e, agora vou ficar com 4 testes na semana seguinte! --’

Fazem greve mesmo no dia do feriado do Entroncamento :frowning:

Se se preocupassem em produzir mais e deixar as greves de lado, se calhar quem beneficiava era mesmo o País e todos aqueles que lutam por vencimentos melhores… ::slight_smile:

eu ca’ trabalho em média 42 horas semanais e sou bem remunerado por isso, ja’ a maioria dos grevistas prefere andar a chuchar no dedo e a beneficiar dos descontos dos outros. Mas atençao, a greve e’ um direito e todos têm direito a participar nela, excepto eu, que prefiro trabalhar para poder ter as coisas que gosto.