Golfe

07:13

Adiamento de qualificação olímpica dá segunda vida a portugueses

Em 2020 só Ricardo Santos poderia realisticamente pensar em Tóquio. Para 2021 há mais candidatos

A Federação Internacional de Golfe (IGF) e o Comité Olímpico Internacional (IOC) anunciaram esta quarta-feira o alargamento do período de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio até ao dia 21 de junho de 2021 para os atletas e 28 de junho de 2021 para as atletas.

«Depois de recebemos a confirmação do IOC sobre as datas dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, e depois de avaliarmos os princípios de qualificação, considerámos que o modo mais justo de determinar a qualificação dos atletas seria de juntar estas novas datas ao sistema de qualificação anterior», disse Antony Scanlon, o diretor executivo da IGF, que acrescentou que a decisão da IGF foi aprovada sem reservas pelo IOC.

No Rio2016 Portugal esteve representado no torneio olímpico de golfe por Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima, uma agradável surpresa no regresso da modalidade aos Jogos.

Se os Jogos de Tóquio2020 ocorressem este ano, nenhum português seria, muito provavelmente, capaz de conseguir a internacionalização olímpica, embora Ricardo Santos tenha estado várias vezes no ano passado, provisoriamente, dentro do top-60 do ranking olímpico que apura para os Jogos. Para ele não seria uma tarefa impossível.

A Tee Times Golf, em exclusivo para Record , solicitou aos portugueses com mais hipóteses de lograr integrar o tal top-60 até junho do próximo ano e as reações foram muito semelhantes. Só não conseguimos contactar Filipe Lima.

Ricardo Melo Gouveia (jogador do Challenge Tour, a segunda divisão europeia): «Para mim é ótimo, pois dá-me mais algum tempo para tentar entrar nos lugares de qualificação para os Jogos».

Ricardo Santos (jogador do European Tour, a primeira divisão europeia): «São boas notícias. Dá-me tempo para recuperar algumas posições que perdi, visto que já há uns meses saí do top-60 e assim terei mais uma oportunidade».

Pedro Figueiredo (jogador do European Tour, a primeira divisão europeia): «São boas notícias para mim, visto que estava bem abaixo nesse ranking e muito dificilmente iria aos Jogos Olímpicos este ano. Com este alargamento de data de qualificação, tenho mais hipóteses para pontuar, se o próximo ano correr-me muito bem».

Stephen Ferreira (jogador do Sunshine Tour, a primeira divisão sul-africana: «O adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021 será uma boa oportunidade para eu tentar aproveitar a boa forma com que vinha nos últimos meses e tentar colocar-me em posição de poder representar Portugal, um dos meus grandes sonhos».

Todos estes jogadores são profissionais, mas é preciso referir que os amadores Daniel da Costa Rodrigues, Pedro Lencart e Pedro Cruz Silva, integram o projeto de Esperanças Olímpicas, organizado pelo Comité Olímpico de Portugal, com a colaboração da Federação Portuguesa de Golfe.

Record

Máscaras só em recintos fechados, aulas e treinos de golfe

São autorizadas as habituais formações de quatro jogadores, mas com distância entre si de dois metros

É já esta segunda-feira que os campos de golfe de Portugal irão reabrir as suas portas aos praticantes, sobretudo os do Continente, dado que nas Regiões Autónomas estão ainda dependentes da autorização dos Governos Regionais.

No passado dia 1 de maio o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Franco de Sousa, deu uma entrevista à Lusa, publicada pela edição online de Record, na qual explicava as razões que levaram o golfe a ser uma das primeiras modalidades desportivas a poder retomar a atividade, ainda que limitada, referindo ainda o impacto económico extremamente negativo da pandemia no golfe, sobretudo na sua dimensão turística.

Ao mesmo tempo, a FPG desdobrou-se em ações eficazes de comunicação sobre os moldes em que a retoma será feita. Para além das entrevistas à Lusa e, por exemplo, à SIC Notícias, de Miguel Franco de Sousa, a FPG publicou três vídeos no seu canal de You Tube (FPG-TV), posteriormente reproduzidos nas suas diversas contas em redes sociais, com exemplos dos procedimentos corretos dos praticantes em situações de jogo, de treino e de permanência nas infraestruturas cobertas dos campos ou clubes de golfe.

Mais formalmente, a FPG enviou nos últimos dias aos seus membros, designadamente aos clubes, uma versão datada de 1 de maio e melhorada do documento intitulado “Plano de Reabertura de Instalações de Golfe”, do qual já tínhamos dado conta na edição online de Record no passado dia 29 de abril.

A base continua a ser o documento datado de 24 de abril, que tinha sido enviado ao Governo nessa sexta-feira passada, mas há algumas novidades e, por isso, tal como há uma semana, a Tee Times Golf, em exclusivo para Record, traz-lhe agora essas novas medidas mais práticas que não têm sido faladas pelos media tradicionais, nem constam na tal entrevista de Miguel Franco de Sousa à Lusa.

Não vale a pena repetirmos todos os pontos do artigo anterior pois nada se alterou e continua disponível AQUI .

Entre as grandes novidades estão a utilização de máscara e o número de jogadores permitido em simultâneo no campo e em aulas ou sessões de treino.

Em declarações à Tee times Golf em exclusivo para Record o diretor técnico nacional João Coutinho foi claríssimo ao dizer que «quem joga no campo não tem necessidade de usar máscara. Em contrapartida, é obrigatória na clubhouse (sede, secretaria, loja de material desportivo, etc.) e deve também ser usada nas aulas e nos treinos».

O uso de máscara não alivia a obrigatoriedade de manter sempre o distanciamento físico de dois metros ente duas pessoas dentro da clubhouse; de dois drivers (o taco mais comprido) entre jogadores no campo (equivalente a dois metros); e de dois metros nos treinos ou aulas.

Em relação ao número máximo de jogadores por cada formação no campo, houve, inicialmente, alguma indecisão sobre se o limite máximo seria de dois, três ou quatro jogadores de cada vez.

Normalmente, pode jogar-se até um máximo de quatro, mas a nova legislação governamental saída do Conselho de Ministros, no seu artigo 16 – “Atividade Física e Desportiva” –, explicitava no seu ponto n.º2: «É permitido o exercício de atividade física e desportiva até cinco praticantes com enquadramento de um técnico, ou a prática de atividade física desportiva recreacional até dois praticantes».

A interpretação generalizada foi de que praticantes que fossem para o campo num regime meramente lúdico só poderiam fazê-lo dois de cada vez, o que colocava o problema de reduzir para metade o potencial máximo de receita de um campo de golfe.

Para mais, o CNIG (Conselho Nacional da Indústria do Golfe), tinha enviado aos seus membros (os campos de golfe) um documento intitulado “Orientações de Funcionamento para a Reabertura dos campos de Golfe”, no qual, na página 3, professava o seguinte: «Cada tee time/saída de golfe comportará, no máximo, dois jogadores e o intervalo mínimo entre saídas deverá ser de 10 minutos».

Claro que as normas do CNIG não são de caráter vinculativo, mas recomendações. De qualquer forma, nos últimos dias, vários foram os campos, clubes e jogadores que expressaram as suas dúvidas sobre o assunto.

Foi por isso que a FPG sentiu necessidade de publicar neste Domingo, dia 3, uma circular e enviá-la para os seus membros na qual pode ler-se: «Em nota de esclarecimento à Resolução do Conselho de Ministros nº 33-A/2020, de 30 de abril, e depois de consultada a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, e obtida a confirmação quanto à sua interpretação das normas da citada RCM, e a sua aplicação ao golfe, vem a Federação Portuguesa de Golfe informar que a limitação dos dois praticantes constante do nº 2 do art. 16º daquela Resolução não é aplicável à modalidade do golfe, sendo permitidos quatro praticantes a cada saída, salvaguardando-se, naturalmente e sempre, o distanciamento social imposto».

Cada campo ou clube poderá, obviamente, optar por permitir apenas grupos de dois ou três, mas agora torna-se claro que o habitual limite máximo de quatro mantém-se, mesmo em situação de pandemia, não penalizando a depauperada receita comercial dos campos neste contexto.

Outra das novidades do documento de 1 de maio é a inclusão da PGA de Portugal e da Associação Nacional de Treinadores de Golfe (ANTG) entre as entidades que assinam estas normas sobre a retoma de atividade.

O documento de 24 de abril tinha sido apresentado como um trabalho conjunto da FPG, Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), Associação de Gestores de Golf de Portugal (AGGP) e Associação Portuguesa de Greenkeepers (APG).

Quando a edição online de Record publicou no dia 29 um resumo das principais normas a serem seguidas pelos praticantes, recebemos uma mensagem do presidente da ANTG, Mário Jorge Silva, a informar-nos que a associação de treinadores tinha também participado ativamente no documento enviado ao Governo e fez-nos chegar um pdf de 16 páginas com o título de “Ensino e Treino do Golfe Normas e Procedimentos de Segurança”, com data de 21 de abril e assinado pela ANTG e pela PGA de Portugal.

Esse documento tinha sido enviado à FPG e aos treinadores portugueses e, de facto, nota-se que foi uma base de trabalho importante. A ANTG publicou depois uma carta aberta ao presidente da FPG e o presidente da PGA de Portugal, Nelson Cavalheiro, também enviou-nos uma mensagem, na qual expressa que «A PGA de Portugal, em conjunto com a ANTG, sempre esteve disponível para colaborar com qualquer instituição para que os efeitos negativos desta pandemia fossem minimizados na indústria do golfe».

«Estes manuais e normas fazem parte de um documento enviado à FPG, pelas duas associações a pedido desta, que na sua primeira versão causou-nos alguma estranheza não estarem devidamente identificadas as suas colaborações», acrescentou Nelson Cavalheiro.

A capacidade de cooperação entre as mais diversas instituições do golfe nacional tem sido um dos aspetos mais positivos no modo como a modalidade soube posicionar-se nos contactos formais com a Administração Central.

O sentido de união, a frente comum entre todos tem sido um dos pontos fortes do golfe português e isso ajudou a que fosse incluído no lote de atividades a terem autorização para reabrir as portas, obviamente de forma regulada, mal cessou o estado de emergência.

O facto de o documento melhorado de 1 de maio já incluir as assinaturas das associações de treinadores e de profissionais é mais uma prova desse entendimento entre todos numa causa comum.

É normal que a FPG lidere o processo por ser a entidade reconhecida oficialmente pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Estado de Desporto e Juventude como detendo a tutela da modalidade. E também por isso é normal que os media tendam a ouvir mais o presidente da FPG, até porque Miguel Franco de Sousa tem uma forte capacidade comunicativa.

No entanto, todas as entidades que assinam o documento “Plano de Reabertura de Instalações de Golfe” desempenharam um papel fundamental do ponto de vista do conhecimento técnico que transmitiram à FPG, para que esta pudesse comunicar da melhor maneira com o Governo e demais instituições.

O CNIG, por exemplo, fez um levantamento exaustivo do impacto económico da pandemia e das medidas do estado de emergência nos campos de golfe.

Mais recentemente, foi também o CNIG a reunir-se com o Turismo de Portugal para que os campos pudessem aceder ao selo “Clean & Safe” que visa distinguir as infraestruturas turísticas que garantem o cumprimento de normas de higiene de prevenção e combate à COVID-19, uma estratégia de devolver a confiança aos turistas que nos visitam.

Autor: Hugo Ribeiro / Tee Times Golf em exclusivo para Record

Record

Federação Portuguesa de Golfe apresenta calendário competitivo retificativo

A PGA de Portugal também pretende organizar torneios para profissionais mas ainda não tem datas marcadas

A Federação Portuguesa de Golfe (FPG) deverá apresentar hoje um calendário retificativo para a época desportiva nacional de 2020, necessariamente limitado pelo combate à COVID19.

De acordo com a resolução do Conselho de Ministros nº 33-A/2020, de 30 de abril, só será possível retomar o quadro competitivo do golfe no dia 1 de julho e é para essa data que a FPG está a apontar, embora consciente de que «todo o calendário que iremos apresentar na sexta-feira será sujeito a alterações governamentais que venham a ser decretadas. Aliás, tal como o Governo, também a FPG irá reavaliar a situação do golfe nacional em cada 15 dias», disse João Coutinho, o diretor-técnico nacional, à Tee Times Golf em exclusivo para Record.

O dirigente federativo não quis obviamente entrar em detalhes antes do anúncio oficial do quadro competitivo retificativo para 2020, mas apontou as suas linhas gerais e principais preocupações.

«As prioridades serão o Campeonato Nacional Absoluto Audi, o Campeonato Nacional de Clubes Solverde e o Campeonato Nacional de Jovens, mesmo que tenhamos de optar por formatos diferentes aos habituais», sublinhou João Coutinho, sendo estas provas exclusivas a atletas amadores, incluindo os de alto rendimento.

Previa-se que fosse muito difícil a FPG, com as atuais condicionantes, poder levar a cabo o extenso quadro competitivo original, que inclui circuitos que se prolongam durante todo o ano, com dezenas de torneios para os mais diversos escalões etários.

«Vamos retomar a competição numa altura em que não há qualquer ritmo competitivo e com uma realidade que implica evitar grandes concentrações e expectáveis limitações de disponibilidades de alojamentos», explicou o diretor-técnico nacional, que tem uma enorme experiência na organização de eventos por ser o diretor da maioria dos torneios da FPG.

Daí que nesta sexta-feira sejam apresentados não só os torneios que eventualmente poderão ser realizados até ao final do ano, mas também «os formatos adaptados a esta nova realidade». Ou seja, haverá um cuidado em evitar grandes deslocações geográficas e privilegiar formatos que poupem muitos atletas, pais e treinadores a estarem alojados ao mesmo tempo em unidades hoteleiras.

A previsível redução do número de torneios nacionais para amadores levou a que vários dirigentes desportivos tenham procurado refletir sobre alternativas e, na semana passada, o presidente do Lisbon Sports Club, Pedro Nunes Pedro, um antigo selecionador nacional, apresentou no portal Golftattoo e no Público Online uma sugestão curiosa:

«Aproveito a oportunidade para sugerir à FPG que, caso assim o entenda, as provas principais dos clubes que já fazem parte do calendário da FPG, nomeadamente a Taça Kendall no Oporto Golf Club, a Taça Mendes de Almeida no Vidago Palace, a Taça R.S.Yeatman no Club de Golf de Miramar, a Lisbon Cup no Libon Sports Club, o Aberto do Clube de Golf do Estoril e até, eventualmente, o Grande Troféu de Vilamoura do Clube de Golfe de Vilamoura, poderiam constituir um calendário alternativo, aproveitando as provas dos clubes. Dessa forma a FPG não teria de organizar os torneios, poupando em custos e poupando deslocações, pois cada jogador competiria nos principais torneios da sua área de residência e isso poderia contar para uma ordem de mérito final ou para um prémio no final do ano».

Em termos de calendário competitivo nacional para os profissionais portugueses, a Tee Times Golf soube junto do presidente da PGA de Portugal, Nelson Cavalheiro, que «haverá competições de certeza absoluta. Não posso é dizer ainda porque nada está fechado, mas haverá, a não ser que o Governo diga que não é possível».

Não há, de facto, ainda nenhum torneio calendarizado no PGA Portugal Tour, mas já existem conversações para que o Solverde Campeonato Nacional PGA se realize no Vidago Palace Hotel, depois de ter-se fixado no Oporto Golf Club desde 2015.

Com os melhores profissionais portugueses em Portugal – à exceção de Filipe Lima, residente em França –, e com os circuitos europeus para já suspensos, o PGA Portugal Tour poderá apresentar-se mais forte do que nunca, desde que se consigam patrocínios para os necessários prémios monetários.

Quanto ao Portugal Pro Golf Tour, organizado por José Correia e sancionado pela FPG e pela PGA de Portugal, realizou uma reunião esta semana entre os seus principais dirigentes, incluindo o britânico Gary Harris, e poderá dar novidades em breve. Este circuito internacional deveria começar em novembro, no Algarve, a sua época de 2020/2021.

O golfe voltou a estar disponível a todos os praticantes desde segunda-feira passada, mas apenas num regime lúdico.

O regresso aos campos tem sido um sucesso, com grande adesão dos clubes, campos e praticantes às normas estabelecidas no documento “Plano de Reabertura de Instalações de Golfe”, assinado pela FPG, Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), Associação de Gestores de Golf de Portugal (AGGP), Associação Portuguesa de Greenkeepers (APG), PGA de Portugal e Associação Nacional de Treinadores de Golfe (ANTG).

A edição online de Record já tinha dado conta das principais linhas orientadoras destas recomendações nos passados dias 29 de abril e 4 de maio.

Nesta retoma, nota-se uma grande preocupação da FPG em evitar qualquer contágio em campos de golfe portugueses e para dar o melhor exemplo, o presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa, foi jogar na passada segunda-feira ao Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor, tendo convidado como parceiros os atuais campeões nacionais, Susana Ribeiro e Tomás Silva, e ainda um dos dois portugueses membros do European Tour, Pedro Figueiredo.

Um vídeo dessa iniciativa passou em várias redes sociais, notando-se os cuidados dos quatro jogadores em manterem a distância física, em só usarem o seu próprio material, em nunca tocarem em ancinhos ou nas bandeiras. E o vídeo mereceu mesmo uma reportagem incluída nos noticiários da RTP desta quinta-feira.

Daí que, nesta sexta-feira, a mensagem que será passada na apresentação do novo calendário competitivo será a de que é desejável voltar a haver competições, mas que em qualquer altura poderá ser necessário proceder a alterações e fazer ajustamentos para garantir a segurança de todos.

Record

ADIAMENTO DO PORTUGAL MASTERS EM EQUAÇÃO

GOLFE 09:34

Por
Miguel Morgado

A pandemia de Covid-19 que já cancelou e adiou diversos torneios internacionais poderá ditar nova data para o 14.º Portugal Masters, o mais importante torneio de golfe português, que integra o calendário do European Tour.

«Vamos ter uma reunião com o European Tour na próxima semana. Não é certo que não haja Portugal Masters e Open de Portugal. Existe a possibilidade de fazer os dois torneios. O Open nos dias previstos e a forte possibilidade do Masters mudar de data. Está a ser avaliado», avançou a A BOLA Miguel Franco de Sousa, presidente da Federação Portuguesa de Golfe, à margem da apresentação, em videoconferência, do Estudo de impacto Macroeconómico do Golfe em Portugal.

Sobre o Portugal Masters, com prize-money de €1,5 milhões e marcado para entre 22 a 25 de outubro no Victoria Golf Course, em Vilamoura, e o 58.º Open de Portugal, pontuável para o Challenge Tour, de 17 a 20 de setembro, no Royal Óbidos, alerta: «Não haverá público e o impacto na economia local será muito menor. São torneios com despesa [prémios] e sem receita.»

Quanto ao estudo da consultora Deloitte, relativo a 2018 e ontem divulgado, revela que a indústria do golfe gerou à economia nacional €1,9 mil milhões, sendo mil milhões de receitas diretas. Mas por causa do Covid-19, Franco de Sousa estima «perdas diretas de receitas que podem variar entre os 600 e os 700 milhões de euros». Só no uso dos campos de golfe, prevê «uma quebra de €90 a 100 milhões na receita», frisou.

A Bola

O Tiger Woods sofreu um gravíssimo acidente de viação

Mais um dia, mais uma notícia confrangedora

Vi há pouco na TSN; a versao canadiana da ESPN. Multiplas fracturas…