Frederico Varandas - Presidente do Sporting Clube de Portugal - parte 2

Dá graxa ao

REDUÇÃO COM CUSTOS DE PESSOAL ESTIMADA EM 40 POR CENTO

SPORTING 10:26

Por
Redação

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Sporting confirmou o pedido de prorrogação do lay-off por mais um mês, na sequência das medidas restritivas associadas à pandemia do Covid-19 que levou à suspensão parcial dos trabalhos da SAD. Os leões admitem vir a prolongar o lay-off por mais um mês.

A suspensão temporária da prestação de trabalho e de redução do período normal de trabalho, bem como medidas de redução dos contratos com prestadores de serviços, abrangeu 84 por cento do universo dos trabalhadores dependentes e independentes da SAD, medidas que permitiram a redução com custos de pessoal em 40 por cento.

Leia o comunicado na integra:

«A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL –FUTEBOL, SAD (adiante Sporting SAD ou Sociedade), nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º-Ado Código dos Valores Mobiliários, vem, no seguimento do comunicado divulgado no passado dia 15 de Abril de 2020, informar o mercadonos seguintes termos:

Em virtude da manutenção da pandemia da Covid-19, da incerteza quanto à sua evolução, das medidas restritivas associadas à crise sanitária e, não obstante estarmos a assistir ao levantamento gradual de algumas medidas de confinamento, mantem-se a suspensão parcial da actividade da Sporting SAD;

Em face do exposto, a Sporting SAD decidiu prorrogar o recurso à medida de “lay-off” simplificado, prevista na alínea a) do n.º 1 do art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 10-G/2020, de 26 de março, e requerer à Segurança Social a manutenção do “apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho em empresa em situação de crise empresarial”, ao abrigo do previsto no regime estabelecido no referido diploma legal;

Foram, assim, adoptadas medidas de suspensão temporária da prestação de trabalho e de redução do período normal de trabalho, bem como medidas de redução dos contratos com prestadores de serviços, abrangendo cerca de 84% do universo dos trabalhadores dependentes e independentes da Sociedade;

Estas medidas entraram em vigor no dia 16 de Maio, por um período de 30 dias, o qual poderá ser prorrogado nos termos do citado regime legal;

As referidas medidas têm por objectivo reduzir os custos fixos da Sporting SAD e juntam-se a outras já adoptadas, como, a redução salarial dos membros do Conselho de Administração em 50%, a redução salarial dos jogadores e da equipa técnica do futebol profissional em 40%,a redução de custos operacionais (FSE), o corte de despesas acessórias, a suspensão ou adiamento de investimentos não críticos e, outras medidas, entretanto adoptadas, como a redução salarial dos jogadores da equipa desub23 e das jogadores de futebol feminino em 30%;

A Sporting SAD estima, com base na informação disponível à data de hoje, que a implementação de tais medidas excepcionais e temporárias tenha como impacto uma redução da rúbrica de custos com pessoal correspondente a cerca de 40%;

O Conselho de Administração da Sociedade tem vindo, e continuará a acompanhar diariamente a evolução da pandemia, avaliando e adoptando, a cada momento, medidas diversas destinadas a promover a continuidade dos seus negócios na medida possível neste contexto e a sustentabilidade da Sociedade, procurando mitigar os impactos da actual crise.»

A Bola

EMPRÉSTIMOS E PARTILHA DE PASSES COM O CITY EM ANÁLISE

SPORTING 17-05-2020 13:09

Por
Nuno Raposo

O Sporting tem em mãos uma lista do Manchester City com sugestões de jogadores para possíveis empréstimos e/ou partilhas de passes na temporada 2020/2021. Este catálogo está ao abrigo do protocolo de colaboração assinado entre os dois clubes e que pode então trazer de Inglaterra para Portugal um reforço para atuar de leão ao peito.

As administrações de Sporting e Manchester City assinaram no ano passado um protocolo de colaboração que, numa primeira abordagem, tinha apenas como objetivo a contratação de jogadores e partilha dos respetivos passes e utilização desportiva, sem pensar em empréstimos, mas que evolui também nesse sentido, o das cedências, e que por isso pode levar jogadores dos citizens para Alvalade na qualidade de emprestados.
Tendo em conta essas duas vias, empréstimos ou partilha de passes, chegou já a Alvalade lista de jogadores que se enquadram em possíveis operações ao abrigo deste protocolo, assinado pelo presidente dos verdes e brancos, Frederico Varandas, e que do lado do emblema inglês tem no CEO, Ferran Soriano, e no diretor do futebol, Txiki Begiristain, os principais intervenientes.

A lista está a ser analisada não apenas pela administração da SAD de Varandas, sempre sob a fiscalização do administrador e homem forte das finanças dos leões, Francisco Salgado Zenha, mas também pelo diretor desportivo, Hugo Viana. É certo que nesta altura as atenções estão viradas para o recomeço do campeonato - está previsto que se comece a jogar as derradeiras dez jornadas no dia 4 de junho -, mas os verdes e brancos também já pensam na próxima temporada e por isso a análise às possibilidades apresentadas pelo City já está em marcha.

Jovens que estiveram emprestados nesta época, a clubes ingleses ou estrangeiros, ou até algum elemento mais novo do plantel principal (ver quadro). Neste último caso, fazendo uma análise ao atual elenco a trabalhar com Pep Guardiola, salta à vista o nome do central espanhol de 19 anos Eric García, requisitado em definitivo dos sub-23 em janeiro e que tem esta temporada 11 jogos pelo conjunto A, 269 minutos na Premier League em seis participações, mas um jogador ainda para ganhar ritmo, que no Sporting seria elevado.

Na passada temporada, já ao abrigo desta aliança luso-britânica, a partilha de passes esteve para acontecer. Primeiro com o brasileiro Anthony, extremo de 20 anos do São Paulo que estava na mira dos leões, mas o negócio, partilhado, acabou por não acontecer - entretanto o Ajax já assegurou o jogador, por €15,75 milhões. Depois foi Thiago Almada, médio-ofensivo argentino do Vélez Sarsfield que foi tentado a meias por leões e citizens, mas os argentinos não aceitaram os €12 M oferecidos, tendo até renovado o contrato do jovem.

No quadro dos atuais emprestados pelo City, Joel Latibeaudiere, Aleix García, Yangel Herrera e Luke Bolton estão a chegar ao fim dos contratos, mas continua a ser possível a continuidade com empréstimo e até partilha.

A Bola

Italianos veem “Sporting humilhado”

Artigo de um jornalista italiano, na conceituada ‘Guerin Sportivo’, questiona ligação de Jorge Mendes aos leões

image

O Sporting vem ultrapassando, desde maio de 2018 - altura em que aconteceu o ataque à Academia de Alcochete -, um período conturbado na história do clube, que foi este domingo analisado pelo conceituado jornalista italiano Pippo Russo, na revista ‘Guerin Sportivo’.

Desde a presidência de Bruno de Carvalho à subida de Frederico Varandas à liderança do clube, passando ainda pela contribuição de Jorge Mendes nas rescisões de Rui Patrício e Daniel Podence, ou até mesmo a contratação de Rúben Amorim, Pippo Russo questiona a liderança do atual presidente leonino e a sua ligação com o superagente português.

O artigo publicado este domingo dá conta “presença longínqua” do empresário português em negociações dos leões aquando da presidência de Bruno Carvalho, uma atitude que, de acordo com o jornalista italiano, “mudou com a chegada do Dr. Varandas” à liderança do clube.

Na sua análise, Pippo Russo refere ainda que o superagente de futebol tem “relações privilegiadas com o Benfica”, questionando a sua contribuição profissional no que toca ao seu envolvimento em negociações do Sporting, exemplificando com as transferências de Rui Patrício, para o Wolverhampton, e de Daniel Podence, que na altura mudou-se para os gregos do Olympiacos.

Contudo, o Sporting não é o único visado no artigo. Pippo russo ‘atira-se’ ainda ao Sporting de Braga, clube que diz ser “uma criatura de Jorge Mendes”, dado o seu envolvimento numeroso em transferências de jogadores de e para o emblema minhoto. O mesmo aconteceu com Rúben Amorim, treinador que se mudou para Alvalade, após o Sporting ter exercido a cláusula de 10 milhões de euros. Valor esse que ainda não foi pago pelos leões e que o jornalista italiano não deixou passar: “Mau pagador. Que pena, Dr. Varandas”, concluiu.

Pippo Russo, refira-se, já escreveu um livro e vários artigos muito críticos a Jorge Mendes.

Record

André Bernardo e o ruído no Sporting: «Já conhecem as notícias, agora vamos contar-vos a verdade»

Administrador-executivo da SAD identifica problema de comunicação no universo sportinguista

Nomeado no final de março para o cargo de administrador-executivo da SAD do Sporting, onde rendeu Miguel Cal, André Bernardo quer tentar mudar o paradigma da comunicação no Sporting. “A estratégia de comunicação tem de ser integrada na visão estratégica do clube”, afirmou o responsável da sociedade, em entrevista à Sporting TV, certo de que “há um excesso de ruído que prejudica” o clube em concreto.

“Vivi os últimos 8 anos em Madrid. Via um programa diário da Antena 3 chamado ‘El Intermedio’ que começava todos os dias da mesma maneira e o apresentador dizia: ‘Vocês já conhecem as notícias, agora vamos contar-vos a verdade’. E de vez em quando, infelizmente, isso acontece no universo sportinguista. Há tanto ruído, tanta tentativa de interferência na comunicação, tantas fake news, tanto clickbait que às vezes a informação não chega da forma correta, às vezes também por responsabilidade nossa. Temos de trabalhar isso”, admite André Bernardo.

A estratégia dos leões, ao nível da comunicação, pretende ter impacto também no negócio do futebol. “O desporto tem de ser um meio para atingir um fim. A nível europeu estamos a ter uma concorrência, até pelo gap de receitas, de outras ligas relativamente a Portugal, e pela discussão que já existia de uma Superliga europeia. Nós queremos liderar essa discussão, de como podemos tornar o desporto em Portugal um todo melhor e de como podemos vivê-lo de forma mais saudável dentro e fora de campo.”

André Bernardo: «Só há um Sporting e o modelo da formação é para estender às modalidades»

Administrador dos leões defende ADN do clube

Quando se fala em formação no Sporting a tendência é pensar em futebol e, em particular, na Academia. Frederico Varandas quer aplicar o paradigma de forma transversal no clube, até porque a própria sobrevivência de algumas modalidades pode depender disso mesmo.

“Se a formação já era um pilar fundamental da nossa visão estratégica para o futuro agora essa necessidade tornou-se mais evidente. Só há um Sporting, e o futebol é uma modalidade. É tudo uma coisa só porque a própria sustentabilidade do clube também depende disso. É o nosso ADN. É o ADN Sporting. Obviamente temos de encontrar em todas as equipas um equilíbrio entre a formação, a juventude, a irreverência e a experiência, que temos de colmatar com contratações críticas”, disse esta noite André Bernardo, administrador da SAD, na Sporting TV.

“Captar e reter os melhores” profissionais “no âmbito desportivo ou extra-desportivo” é por isso um desafio em toda a linha. “O principal ativo do Sporting são os nossos atletas, os nossos colaboradores. E as transformações fazem-se de dentro para fora. Fazem-se com pessoas”, admite.

17 maio 2020 - 22:49

André Bernardo: «Existem várias marcas e parceiros altamente predispostos a trabalhar connosco»

Dirigente do Sporting revela que o investimento na troca de cadeiras do estádio de Alvalade e outros projetos podem ser apoiados

No plano estratégico do Sporting para o biénio 2020-2022, a administração de Frederico Varandas propõe-se concluir projetos como a troca de cadeiras do Estádio de Alvalade, a instalação de wi-fi no recinto, o novo site do clube ou a criação de uma app. Para todos, garante André Bernardo, o Sporting tem parceiros interessados.

“Tanto para a app, como para site, o wi-fi ou as cadeiras temos propostas por todos. Estivemos a trabalhar nisso. Temos cadernos de encargos. Temos noção da dimensão financeira, de esforço de tempo e de recursos. Não são ambições que pusemos no papel. Temos propostas e valores. Implicam investimentos elevados, consideráveis. E essa é uma das razões para que se façam até 2022”, disse esta noite o administrador da SAD, em entrevista à Sporting TV, reconhecendo que a pandemia veio limitar a capacidade de investimento mas há soluções.

“O Sporting nos últimos 10 anos teve entre os 60 e os 80 mil sócios com as quotas em dia. Queremos ter mais e a base de apoio é muito superior. Estamos a falar de milhões de adeptos, seguidores e fãs. O mundo digital permite-nos explorar melhor essas possibilidades, e com rapidez. Existem várias marcas e parceiros que estão altamente predispostos a trabalhar connosco porque querem relacionar-se com a marca Sporting. Há todo um ecossistema que podemos trabalhar para tentar mitigar algum investimento que é avultado e que é preciso fazer. Repito, não são meramente promessas. São coisas que vão estar condicionadas ao princípio da sustentabilidade financeira e à nossa capacidade de as fazermos, mas estão identificadas, queremos fazê-las e é importante que os sócios saibam disso”, defendeu André Bernardo.

André Bernardo: «Funcionários que saíram do Sporting tinham a chave do ‘data center’»

Administrador-executivo da SAD denuncia falhas organizativas graves à data da chegada da atual gestão em 2018

Na segunda parte da entrevista à Sporting TV, transmitida esta noite, André Bernardo revelou que existiam graves problemas internos de organização quando a gestão de Frederico Varandas chegou ao clube em 2018.

“Alguns funcionários faziam um paralelismo do Sporting com a ‘Casa de Papel’, pela quantidade de processos manuais. Outros diziam que o Sporting parecia estar na era dos Flintstones, na idade da pedra. A equipa de tecnologias de informação era constituída por seis pessoas que reportavam ao diretor de segurança, algo que eu nunca vi em nenhuma empresa. O data center não tinha câmaras de vigilância porque não eram pagas. O acesso era feito por chave. Descobrimos, inclusivamente, que funcionários que saíram do Sporting tinham a chave; agora o acesso é biométrico”, contou o administrador-executivo da SAD, antes de prosseguir: “Não havia um segundo ar condicionado. Não havia sensores térmicos nem de inundação. Eu sei que este não é propriamente o discurso mais sexy, porque não tem a ver com o âmbito desportivo, mas um problema num data center tem consequências catastróficas na continuidade de negócio do Sporting ou de qualquer outra organização. Significaria que os sócios não podiam pagar quotas, não podiam abrir os torniquetes, um descalabro”, dramatizou.

André Bernardo garante que alguns desses aspetos já foram corrigidos. “Já simplificámos e automatizámos. Já dei este exemplo: não vale a pena querer pôr o motor de um Ferrari no chassis de um Fiat Punto. Não aproveitámos o motor do Ferrari e damos cabo do Fiat Punto. Temos de construir esta base para depois, sim, conseguir fazer o resto”, salienta.

Record

summary_large_image

Rita Garcia Pereira

ENTRE A INVOCADA HUMILHAÇÃO E A PROMESSA DE UM FUTURO MELHOR…

A verdade é que, se Varandas conseguir, no tempo de mandato que lhe resta, fazer o que ali consta deixará uma marca no Sporting Clube de Portugal.

18 Mai 2020, 09:00

(Há uma grande dificuldade em escrever sobre o Sporting Clube de Portugal para os que ousam não estar nas duas ou três trincheiras em que se sub-divide parte dos adeptos. Neste momento, não ser “varandista”, “brunista” ou outro “ista” é quase um apelo para a ofensa. Eu sou do Sporting Clube de Portugal e fui-o mesmo quando discordei da direcção eleita, o que sucedeu em dois momentos: Godinho Lopes e Bruno de Carvalho. Não rasguei ou queimei cartões de sócio, não ameacei deixar de ir ao estádio e não ofendi outros adeptos, apenas porque discordavam de mim. Mesmo quando uma dada direcção, que não a de Bruno de Carvalho, integrava à data um amigo meu de há quase vinte cinco anos e lhe pedi para se demitir, como, aliás, veio a suceder. Significa isto que nos devamos calar ou deixar de expressar qualquer ideia, vergados ao peso da ofensa gratuita? De todo. E quem pensa o contrário mede os outros por si mesmo.)

No que ao Sporting Clube de Portugal se reporta, a semana passada correu essencialmente entre dois órgãos de comunicação social.

De um lado, na revista italiana Guerin Sportivo, o artigo do jornalista Pippo Russo, autor da reportagem, fala da “destruição e humilhação do Sporting sob o regime de Varandas” (LER AQUI) por referência aos negócios com Jorge Mendes. Por não achar que os fins justificam os meios, não consigo concordar com a maior parte das partilhas, feitas por sportinguistas, deste título. Não sei se o dito jornalista tem razão, pese embora tenha grandes dúvidas sobre a generosidade de Jorge Mendes para com alguém que não ele próprio (1). O que parece evidente é que um verdadeiro sportinguista não deve dar grande ênfase a títulos deste calibre, mesmo que lhe custe a aceitar a vinda do treinador do Braga ou outros negócios igualmente estranhos. Uma direcção, seja ela qual for, pode errar (e têm errado bastante, não apenas nos últimos dez anos, refira-se). O Sporting não pode é ser, de facto, humilhado com a cumplicidade e, até, grande entusiasmo dos seus sócios. Se houver que investigar, faça-se. Se se descobrir algo, aja-se. Até lá, com o que se passa no campeonato daquele país, direi mesmo com o passa em Itália, um jornalista italiano mostrar-se preocupado com o Sporting quando Mendes também tem relações com muitos outros clubes é estranho. Estranho e a parecer encomendado.

Por outro lado, o Jornal do Sporting, após a saída não explicada de Rahim Ahamad e a entrada de André Bernardo, apresentou-se, pelo menos neste primeiro número, como um não jornal. Não há como negá-lo: um jornal destina-se a dar notícias e o que nos foi enviado parece um programa eleitoral.

Contudo, também ali se refere uma nova edição editorial, dando-se a entender que este número foi experimental e que o próximo será um novo e verdadeiro Jornal. É o que espero. Quanto a este, lido o respectivo conteúdo, retiram-se ideias interessantes e, outras, não apenas inócuas como nem sequer originais (2).

Em várias páginas é impossível não se reterem críticas ou justificações mais ou menos subliminares a todos quantos antecederam a direcção de Frederico Varandas. Não alinho no discurso de que, antes de Setembro de 2018, tudo estivesse mal e que, após o acto eleitoral, tudo passasse a estar magnifíco. No fundo, a espaços, em vez de se defender o Sporting Clube de Portugal, expõem-se alegadas debilidades passadas para se auto-elogiar o actual mandato, atitude que não pode merecer aplauso desde logo porque expõe o clube desnecessariamente. Justificar o presente sempre com o passado é, não apenas um acto inútil, como uma demonstração de fraqueza. Da direcção de Varandas espera-se que fale no futuro e cumpra o que promete, independentemente do que está para trás. O passado não explica tudo e não explica, por exemplo, como é que o futebol era “fácil” e, tendo-se vendido jogadores cuja importância era capital, se mantêm algumas das pessoas que pouco ou nada têm contribuído para tal (3).

Dito isto, uma vez mais, não estranhei que os habituais críticos nem se tivessem dado ao trabalho de ler o que consta naquelas páginas e se limitassem a fazer aquilo em que se especializaram: um discurso de ódio pelo ódio, sem conteúdo útil. Não se discute a bondade das ideias, não se dá qualquer contributo porque a única coisa que parece relevar é a crítica pela crítica. Também nesta sede não alinho neste caminho.

A verdade é que, se Varandas conseguir, no tempo de mandato que lhe resta, fazer o que ali consta deixará uma marca no Sporting Clube de Portugal. Se creio nisso? Em tempos difíceis, resta-nos ter esperança em tempos melhores e agir em conformidade no momento adequado, ou seja, em actos eleitorais.

1 – E, como tal, enquanto me acusavam a mim ou ao meu pai da autoria das ditas, não deixei de notar coincidências entre a mancha gráfica e letra do que usualmente se designa por “cartas de rescisão” dos jogadores e as do escritório de advogados que representa Jorge Mendes, por exemplo. Por outro lado, tenho grandes dificuldades em compreender como é que uma pessoa pode ajudar um clube e os seus rivais ao mesmo tempo. Provavelmente, ingenuidade minha que não percebo os aliados de circunstância que se arranjam.

2 – Defeito meu confesso, por ventura decorrente da minha área de actividade: não adoro a designada “gestão pelo power point” e a apresentação que foi feita não se afasta muito de outras tantas com que tive que lidar. Significa isto que se deva recusar todo o seu conteúdo apenas pela forma? Não creio. Por exemplo, vi diversos posts a criticar a opção feita de ter todas as cadeiras do estádio na cor verde e, apesar de não ser um tema essencial, não consigo discordar da ideia. Basta olhar para outros estádios para se perceber que faz sentido.

3 – Também não consegui perceber exactamente o destino da tão apregoada Unidade de Grande Performance, inicialmente liderada por Alireza Rabbani, também entretanto desaparecido, sem grandes explicações.

Leonino

1 Curtiu

83043132_2712057828879417_1423045337915312740_n

2 Curtiram

:face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting::face_vomiting:

Esta direcção de inúteis teve uma boa oportunidade de chamar escumalha à verdadeira escumalha, mas só “repudia”!

Era para ontem destituir o Varandas e o Rogério.

1 Curtiu

Ó Rita, o André Bernardo já veio dizer que não se faz nada por causa do covid-19.
Gostei do esclarecimento do papel timbrado das cartas de rescisão ser oriundo do escritório de advogados ao serviço de Jorge Mendes.

Como é possível continuar a fazer negócios com Jorge Mendes, que é o que parece em relação ao Palhinha?!
Esta personagem devia ser considerada persona non grata em Alvalade até à data do seu óbito.

3 Curtiram

Parece-se que o Osório de Castro e o Rahim Ahamad já foram de vela.

Só falta o inútil que dá nome a este tópico.

1 Curtiu

17:19

# Duas demissões na direção do Sporting

## Leões explicam que decisão é consequência da pandemia da Covid-19 :rofl: :joy: :japanese_goblin: :scream_cat: :crying_cat_face: :see_no_evil: :hear_no_evil: :speak_no_evil:

Foto: Luís Manuel Neves 1/2

  • [1](javascript:void(0))
  • […](javascript:void(0))

Filipe Osório de Castro e Rahim Ahamad saíram da direção do Sporting. A decisão de abandonar o Conselho Directivo, segundo os leões, está diretamente relacionada com motivos pessoais e profissionais resultantes da pandemia de Covid-19,

Osório de Castro era o vice-presidente responsável pelos pelouros do património e da segurança. Ahamad foi diretor do jornal Sporting.

Mais uma edição da série “Colchões da Academia”.
O mais giro é que ele nem chegou em 2018, só chegou agora…

LOOOOOL
O covid agora é a desculpa para tudo…até para as demissões…

O Frederico Varandas já foi, neste momento é visto como descartável.
Os alegres mais uma vez vão cuspir num presidente do Sporting Clube de Portugal, gente sem vergonha e desprendida de qualquer tipo de carácter.

1 Curtiu
  • Miguel Cal
  • Osório de Castro
  • Rahim Ahamad

Já vai em 3 ilustres em apenas 2 anos, que saem em paz com o #uniao fredericas… :smirk:

1 Curtiu

Também se vê bem o comprometimento dos elementos do Sporting com o clube. Não está lá pelo tacho, de certeza que não.

1 Curtiu