Flamini-O jogador que pode salvar o planeta

Francês do Arsenal é sócio fundador de uma empresa dedicada à produção de ácido levulínico, uma alternativa "verde" ao petróleo

Mathieu Flamini não tem tido grandes motivos para andar feliz com a sua vida nos relvados. O francês do Arsenal, de 31 anos, não tem sido opção regular de Arsène Wenger, ainda só jogou cinco partidas (e apenas três delas na Premier League) nesta época e os dois golos que marcou ao Tottenham para a Taça da Liga, em setembro, foram o ponto alto da sua temporada até aqui. Ainda assim, Flamini vive dias de grande realização pessoal, estando associado ao que pode ser um dos maiores avanços para o futuro energético do planeta.

Médio mais conhecido por massacrar as pernas dos adversários do que propriamente pelo jeito para tratar a bola, Flamini não será certamente um nome obrigatório da história do futebol. Mas pode muito bem ficar na história científica como um nome importante na indústria da energia sustentável.

Isto porque o futebolista francês é, desde há sete anos, um dos dois sócios fundadores de uma empresa dedicada ao estudo e produção de ácido levulínico, uma substância que é considerada uma fonte de energia “verde” e pode vir a ser usada como um biocombustível alternativo ao petróleo - produzido a partir de biodegradação, pode ser usado ainda na produção de farmacêuticos, cosméticos, plásticos e outros produtos.
DN

A BENCH-WARMER on one of Europe’s biggest football teams might be worth more than the American billionaire who owns the team — and he kept his fortune a secret from his friends, family and teammates for seven years. Mathieu Flamini, a 31-year-old Frenchman who currently plays for Arsenal in the English Premier League, secretly created a company that made a scientific breakthrough that could bring an end to the use of fossil fuels. Flamini’s company, GF Biochemicals, announced this week it had figured out how to mass-produce levulinic acid, an organic compound that can replace oil in all of its many forms. In theory, GF Biochemicals’ discovery means an end to gasoline, biofuels and plastics as we know them. It also means Flamini’s company could be the first entrant in a brand new market worth upward of $30 billion. Not bad for a guy who once jilted Arsenal for Italian giants AC Milan back in 2008. Flamini celebrates a goal for Arsenal. Flamini celebrates a goal for Arsenal. At the time, Flamini was the engine of Arsenal’s midfield, but left the club after failing to negotiate a new contract. He signed with Milan, but failed to impress his new club and was relegated to the bench. With his newfound free time, the Frenchman focused on his non-soccer interests — one of which was the environment. He soon met Pasquale Granata and the pair secretly started GF Biochemicals — GF stands for Granata-Flamini — with Flamini personally pumping millions into the new venture. “For seven years, I haven’t mentioned it to anyone,” the Arsenal man told The Sun in a lengthy interview. “I was always close to nature and concerned about environmental issues, climate change and global warming. [Granata] was on the same wavelength. We were looking how we could make a contribution to the problem. “After a while, we found out about levulinic acid. It’s a molecule identified by the US Department of Energy as one of the 12 molecules with the potential to replace petrol in all its forms. “We financed the research by the Milan Polytechnic. After several months we came up with the technology of how to produce LA on an industrial scale, meaning cheaply and cost-effectively. We patented it.” Flamini is doing remarkable things. Flamini is doing remarkable things.Source:Getty Images With patent in hand, GF Biochemicals started building chemical plants. The company now employs 400 people. Flamini, however, didn’t tell the public, or his teammates, about his side career until this week. “My Milan teammates probably found out in our launch this week, and my Arsenal teammates will probably find out reading this,” he said. “I don’t think [Arsenal manager] Arsene Wenger knows. I never spoke to him about it. I wanted it to be all in place first, up and running and announce it when I was ready.” Flamini returned to Arsenal in 2013 following his unsuccessful spell in Italy. He has made five appearances for Arsenal this season and scored two goals. [url=http://www.news.com.au/sport/sports-life/arsenal-star-mathieu-flaminis-billiondollar-secret/news-story/46928517ce360700eb6ad8a84d13a072]http://www.news.com.au/sport/sports-life/arsenal-star-mathieu-flaminis-billiondollar-secret/news-story/46928517ce360700eb6ad8a84d13a072[/url]

Vi agora a noticia e foi uma ótima surpresa ler toda a história e o facto de este jogador guardar segredo sobre este assunto por 7 anos, por mim torço por ele e que isto chegue a bom porto, pois penso que seria um grande avanço no âmbito energético.

Começo a perceber porque é que o Wenger mantém certos jogadores no plantel.

Seria um excelente avanço e um passo importante na “vida” do Planeta Terra

E hoje é titular frente ao Norwich! :o

Posso estar errado, mas nunca vi um jogador, usar os seus “milhões” para apoiar e investir numa ideia que ele acredita que irá poder mudar o planeta e a prova disso é ele só ter revelado agora e não ter feito nenhum alarido à volta disso, e de pensar que tinha apenas 24 ou 23 anos quando decidiu fazer este investimento, quando a maioria de nós quer é copos e “gajas”, revela uma grande maturidade e preocupação social, e não acredito que fosse pelo retorno financeiro, claro que ele também deve esperar algum, mas nestas áreas os retornos demoram anos e anos, se houverem. Estou estupefacto.

Há uns quantos jogadores e ex-jogadores que estiveram nas notícias devido aos bons investimentos que fizeram com o que ganharam durante a carreira, Gravesen e Overmars por exemplo, e que hoje os fizeram mais ricos do que alguma vez o foram durante a sua carreira, mas o Flamini com este investimento, e se tudo correr como ele espera, pode vir a bater todos os seus colegas a larga distância tornando-se um multibilionário.

Não era na altura que começou, até hoje foi só gastar dinheiro sem ver nada de volta, mas segundo o que ele disse começaram agora a implementar o processo de produção em massa dessa molécula e a vendê-la, sendo de longe quem a consegue produzir mais barata. E tanto quanto ele diz o mercado actual, baseado nos custos de produção anteriores da molécula já valia 2 biliões de euros, portanto vai começar agora certamente a fazer imenso dinheiro à custa desse elevado investimento inicial.

Este é daqueles casos que desejo mesmo que ele enriqueça e que isso traga uma verdadeira mais valia e avanço para o nosso planeta, conseguindo baixar os custos de produção da tal molécula, para valores competitivos, iria permitir uma verdadeira revolução, com um sem numero de possibilidades, claro que isto não é coisa para meia dúzia de anos, mas havendo investimento, interesse e resultados poderemos estar perante algo muito bom para todos nós,um daqueles avanços para ser relembrado nos livros de história.

Daqui a uns tempos vende as patentes todas a uma empresa petrolífera qualquer… E depois só voltamos a ouvir falar disto daqui a 50 anos, quando a patente estiver a expirar. Já foi o mesmo com os carros eléctricos e movidos a hidrogénio. As petrolíferas compraram as patentes todas e “congelaram-nas”.

Se a Europa não fosse tão dependente do petróleo, não tinha estas crises todas. Era urgente a UE realizar um plano europeu para a médio longo prazo substituir os petróleo por energia alternativas renováveis, e se possível, não poluentes. Mas os petróleo dá muito guito… Tá quieto!

Mais um título para o Arsenal. :lol:

E esse acido é produzido como? Gasta mais ou menos enegia a produzir o combustível?

Nao ha alternativa ao petroleo. So o electrico ameaça. O resto é lirismo

Wikipédia:
É derivado de degradação da celulose

Para a produção de biocombustível, bactérias são geneticamente modificadas, para serem capazes de se alimentar de ácido levulínico em vez de açúcar.[7]

Li que poderia ser aproveitado de casca de arroz

Que catastrofismo! Podem é não haver tantas alternativas custo/efetivas, principalmente agora que o valor do barril de petróleo baixou substancialmente.

Não é catastrofismo. Não metes um mundo ávido de energia e com consumos crescentes a sobreviver de bactérias ou de casca de arroz. Simplesmente não existe alternativa ao petróleo, existem várias coisas que poderão diminuir a dependência deste, mas o petróleo só deixará de ser utilizado, quando acabar.

Como se apenas atacar as alterações climéticas através do combate ao petróleo fosse suficiente…