Hoje ás 14h vou ter o Exame Nacional de Fisica e Quimica A. Criei este tópico essencialmente para esclarecer uma duvida…
Sempre me foi dito que os vigilantes dos exames NÃO podem ter acesso ás nossas calculadoras, nem mexer, fazer o que quer que seja a elas…Por consequência, posso então levar lá alguns “Auxiliares de Memória” guardados na memória da calculadora sem qualquer tipo de problemas, não? ;D
É verdade que se um vigilante tentar forçar o acesso á máquina sem autorização do aluno está a incorrer numa acção passível de processo disciplinar?
O unico que pode ver acho que é mesmo um professor da disciplina, mas não podem fazer reset na máquina… ;)(foi o que a minha professora me disse…obviamente também vou recorrer aos auxiliares de memória :P)
Isso de levar cábulas nas máquinas é a maior injustiça que pode haver >:(
E o facto dos professores não poderem mecher nas máquinas é uma enorme estupidez. Deve-se certificar se os alunos estão a fazer o exame nas mesmas condições. O objectivo é o aluno ser avaliado, não são o raio das máquinas :cartao:
Tinha professores meus que diziam mesmo para nós levarmos "auxiliares de memória", porque ninguém nos poderia mexer na máquina.
Devem ser daqueles que andam 2 ou 3 anos a não fazer um corno, e depois querem que os alunos tirem boas notas à força toda, porque eles também são avaliados através dos exames! Que podridão >:(
Os meus Professores também disseram para levarmos cábulas na máquina, para FQ e para Matemática.
Não vejo qual é o problema, não quer dizer que sejam maus Professores. Para Matemática tinha programas na máquina que faziam tudo… :lol:
As máquinas são avaliadas mas apenas para saber se o modelo está na lista dos autorizados, ninguém vai lá ver o que têm guardado. :mrgreen:
Nos exames nacionais acho que não vos podem mexer nas máquinas (pelo menos tenho essa ideia da minha experiência), mas desabituem-se rápido disso que na faculdade não têm abébias. Os professores vêm-nos as máquinas, apagam a memória, e desde já há algum tempo parece que sabem que o pessoal guardava os programas como ficando invisiveis, por isso limpam mesmo a memória toda ??? À pala disso, para aí no meu 2º exame na faculdade fiquei logo com a calculadora a zeros, incluindo sem um jogo que era a minha companhia nos momentos mais deprimentes das aulas (o puzzle block, para os entendidos :mrgreen:)
Felizmente no secundário não há esses problemas com as máquinas… mas também fiz os exames que tinha a fazer com máquina (Fisico-Quimica o ano passado e terça será Matemática) sem recorrer a calculador para ver nada, eles apresentando formulário já estão a ajudar.
Sem querer ser fundamentalista, e ainda por cima sem moral para falar porque também fiz cábulas nesse tipo de máquinas, acho que não há necessidade nenhuma dos alunos poderem usá-las nos testes seja em que disciplina for. Patricamente tudo o que elas fazem consegue fazer-se bem à mão, e seria bem mais útil aos estudantes aprenderem a calcular mininos, máximos, zeros e outras coisas à mão que numa máquina que dá automaticamente a reposta e não possibilita aos alunos qualquer aprendizagem matematica.
Para além de que noutras disciplinas estimula o facilitismo e a cabulagem. e se fosse ministro da educação acabava com essas brincadeiras todas.
Mas isto não era uma critica a quem as faz, “acho bem” que as façam se as conseguem fazer e utilizar e há até quem diga que é uma boa forma de estudar, e de facto é.
A critica é a quem permite que aconteça. Eu usei-as como disse, como de resto quase toda a gente as faz e usa, é natural. Só acho que quem devia estar mais interessado em que se aprenda não devia permitir essa possibilidade.
E quem é mais interessado nisso são os próprios alunos mas uma vez que nós alunos só ganhamos essa noção mais tarde deveria ser quem manda a proibir a utilização.
Por exemplo na minha univeridade, a matemática não se usa máquina nenhuma (pelo menas nas disciplinas de matemática mais pura que tive) e aprendemos em pouco tempo a fazer boa parte das coisas que são acessíveis a qualquer aluno de secundário e que tornam em muito obsuleta a utilização de máquina gráfica.
