Ex-Dirigentes do Sporting Clube de Portugal

Resta saber se é mesmo verdade…

Para ver que não deve corresponder a verdade nenhuma, basta ver que a CS não falou com eles… Isto para mim é só estratégia desta direcção e de LPM…

Ontem disseram que a culpa de não termos pago ao clube de jovane em cabo verde pela sua formação era da direcção anterior (surgiu essa frase na noticia). Mas Jovane só tinha feito um jogo nos A’s (taça da liga acho) e só agora eles falaram com o Sporting quando jovane foi efectivamente lançado na equipa A.

Isso são estratégias do Luís Paixão Martins, com o objectivo lançado para abrir confusão para a AG do dia 15, e pressionar as pessoas a votar contra os recursos apresentados…

Nem sei como classificar o «unir o sporting» desse LPM. Acho que só começaremos a sarar as feridas quando conseguirmos que essa gentalha da LPM (cheia de benfiquistas) saia do Sporting… Até lá temos de os aturar…

Por isso é que eu estou de pé atrás com esta noticia… O timing dela não é inocente.

Apesar destes dois membros terem sido indicados pela então direcção do Sporting, estes não estão lá por inerência do cargo que ocupavam ao contrário do que a notícia sugere. Acresce que caso Caeiro e Mascarenhas se demitissem os seus substitutos não seriam indicados pela actual direcção do Sporting, seriam os suplentes da lista que concorreu a eleições em 2016, o que com toda a probabilidade significa que seriam pessoas afectas a outros clubes. Ou seja a sua demissão de Rui Caeiro e Bruno Mascarenhas significaria o enfraquecimento da representação do Sporting nos órgãos da FPF até às eleições de 2020. Não acredito que algum sportinguista defenda isto. Enfim Cofina a dar tudo até dia 15!

retirado de https://www.porta10a.com/index.php?topic=70130.msg5600352#msg5600352

Paulo de Andrade: cidadão, comentador e sócio com uma visão esclarecida sobre o Sporting

ENTREVISTA À TRIBUNA LEONINA ONDE PAULO DE ANDRADE MOSTRA A SUA HABITUAL CLARIVIDÊNCIA

Formado em Finanças e com Mestrado em Gestão do Desporto e Mestrado Europeu em Gestão de Organizações Desportivas, Paulo de Andrade desempenhou o cargo de administrador executivo da Sporting SAD na época de 2004/05.
Foi Presidente da Federação Portuguesa de Ténis.
No âmbito da Sporting TV surge como comentador.
É colunista e faz parte do painel de comentadores do programa O Dia Seguinte, na SIC.
Muitas vozes disseram que poderia ter sido candidato a Presidente do Sporting, mas a verdade é que não avançou. Não menos verdade, muitas outras admitiram que algumas das candidaturas que se apresentaram queriam contar com ele.
É um homem estimado no universo sportinguista e é comum vê-lo em eventos organizados pelos Núcleos sportinguistas. Tem um capital de sportinguismo invejável. Há dias, numa churrasqueira em Brejos de Azeitão, vi uma fotografia sua plasmada na parede, orgulhosamente colocada pelo dono evidenciando um destacado cliente.

E começamos por aqui.
Boa noite, Paulo de Andrade. Obrigado por ter acedido a esta entrevista da Tribuna Leonina. Como é o cidadão Paulo de Andrade na sua rotina diária?
Um madrugador que começa o dia procurando estar atento às últimas notícias, TV aberta e consulta na net de todos os jornais diários. Um cidadão preocupado com a evolução da sociedade mundial, profundamente afectada por uma dramática falta de líderes com qualidade. Desde sempre atento ao mundo das empresas e do desporto procuro manter-me actualizado, identificar novos caminhos no âmbito da gestão e da liderança. O Sporting e o futebol sempre presentes no meu dia-a-dia. O fim-de-semana e a segunda-feira condicionados pela preparação do Dia Seguinte. Ocupa-me todas as semanas muitas horas. Nos tempos livres procuro descontrair em conversas com amigos, uns quilómetros de footing e trabalho agrícola numa quinta que possuo perto de Lisboa.

O ténis ainda faz parte da sua vida? Conte-nos um pouco da vida do tenista, do Professor na Faculdade de Motricidade Humana e do Gestor e dirigente empresarial.
Deixei a prática do ténis há cerca de 4 anos mas tenciono voltar em breve. Fui convidado já há muitos anos para dar aulas no Mestrado de Gestão do Desporto da Faculdade de Motricidade Humana algo que continuo a fazer, pontualmente, sempre que a minha colaboração é solicitada. Quanto à actividade enquanto gestor e dirigente empresarial foi toda uma vida. Comecei a trabalhar em 1973 numa empresa do meu pai quando ainda frequentava o 4º ano de Económicas. Em meados dos anos 80 envolvi-me no dirigismo empresarial, fui eleito para Presidente da Federação do Comércio Grossista por duas vezes, Vice-Presidente da Confederação do Comércio, Vice-Presidente da Federação do Comércio Grossista Europeu. No final dos anos 90 nomeado para o Comité Económico e Social Europeu tendo-me mantido em Bruxelas até que António Capucho me desafiou em 2002 para entrar na gestão pública assumindo a presidência de uma empresa municipal. De então para cá mantive-me no sector empresarial público tendo tido como última responsabilidade presidir ao IMT Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

Posso ser atraiçoado pela memória e corrigir-me-á se equivocado estiver. Tem relação com a aviação? Tires, por exemplo…
No sector da aviação comecei por presidir durante 6 anos à Arcascais, empresa municipal responsável pela gestão do Aeródromo de Cascais, localizado em Tires. Durante parte do período em que aí estive acumulei funções com a de Director do aeródromo. Posteriormente fui nomeado para a administração do INAC tendo ficado responsável pelas Direcção que supervisiona as infraestruturas aeroportuárias, aeroportos e aeródromos, e pelo espaço aéreo. Durante os últimos anos em que lá estive fui porta-voz de Portugal para o Céu Único Europeu e um dos responsáveis do Bloco Funcional do Espaço Aéreo do Sudoeste.

É uma pessoa que interage com o cidadão comum. Gosta de comunicar na rua? Que abordagens lhe fazem?
É de facto verdade que estou sempre disponível para trocar opiniões com qualquer pessoa que me aborde. Acontece de facto frequentemente e com adeptos de todos os clubes.

É comum dizerem-lhe, “doutor não se esqueça de dizer isto e aquilo” nos órgãos de comunicação social?
Ainda que não seja frequente já me aconteceu por várias vezes ter esse tipo de abordagem.

Qual é a sua visão e relação com os Núcleos do Sporting Clube de Portugal?
Os Núcleos são extremamente importantes e considero que há muito trabalho a fazer nesse domínio. São os nossos embaixadores não apenas em Portugal mas também no estrangeiro. Uma das primeiras medidas que considero que deviam ser tomadas liga-se à decoração dos espaços. Devia haver uma lógica de franchising, ou seja, uma imagem única, um tipo de decoração patrocinada pelo Sporting que desse aos espaços uma imagem de grande qualidade. A partir daí há que activar inúmeros domínios: como atrair os adeptos ao espaço, como interagir com os adeptos da região, promoção do clube junto dos mais jovens, angariação de sócios, merchandising, scouting na região, tudo devidamente apoiado por uma estrutura a ser criada no clube.

Vamos agora entrar no mundo Sporting.
Como vê o Sporting actual?
Um clube a sair de um dos momentos mais difíceis da sua história. A grande afluência de sócios à Assembleia Geral eleitoral foi uma importante resposta à instabilidade em que vivemos durante vários meses. Agora temos de deixar trabalhar os novos dirigentes apoiando-os na difícil tarefa com que estão confrontados.

Foi apoiante de Bruno de Carvalho. Em Abril de 2018 deu uma entrevista onde disse que “neste momento não votava em Bruno de Carvalho”. Que leitura faz do segundo mandato de Bruno de Carvalho?
Nunca integrei nenhuma Comissão de Honra ou listas candidatas a eleições. Sempre entendi dever privilegiar uma situação de independência face a quem ao longo dos anos foi dirigindo clube e SAD. No que respeita a Bruno de Carvalho nos primeiros quatro anos do mandato fui um dos muitos que elogiou o trabalho desenvolvido e a história não deixará de enumerar o que fez de positivo. E votei nele nas duas últimas eleições em que concorreu. Nada fazia prever o que aconteceu em 2018. Criou fracturas graves entre os nossos adeptos, desestabilizou a equipa principal de futebol, aumentou substancialmente os custos na SAD desequilibrando a situação económica e financeira, tomou uma série de decisões que colocaram clube e SAD numa grave crise.

Defende a sua expulsão?
Depois de tudo o que originou, em particular um extremar de posições que gerou uma profunda instabilidade na família sportinguista, graves rupturas entre os adeptos, algumas iniciativas que os tribunais vieram a considerar ilegais, o texto que escreveu após a Assembleia Geral que o destituiu onde admitiu deixar de ser adepto do clube, irei votar pela ratificação da proposta do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Paulo de Andrade, esteve ou não em cima da mesa ser candidato à Presidência do Sporting?
Da minha parte nunca esteve. Surgiram inúmeras candidaturas e entendi que os sócios já tinham opções de escolha suficientes. Não nego no entanto que fui alvo de muitos contactos nesse sentido.

Por outro lado, a Tribuna Leonina sabe ter sido abordado por candidaturas. Por que não se uniu a nenhuma?
Porque entendi dever manter a minha posição de sempre, a minha ligação ao Dia Seguinte obriga-me a manter independência face a todos os candidatos.

Como analisa o mandato de Frederico Varandas até ao momento?
Herdou uma situação muito difícil. Nestes poucos meses de exercício de funções conseguiu não só pagar o empréstimo obrigacionista como avançar com a reestruturação do futebol profissional e da Academia nomeadamente contratando técnicos da sua confiança. É muito cedo para proceder a avaliações mas não pode deixar de se avaliar positivamente o trabalho até agora desenvolvido.

José Peseiro esteve pouco tempo à frente do comando técnico do Sporting. Há quem diga que o futebol atractivo de 2004 não foi conseguido em 2018 e consequentemente os resultados desportivos. Concordou com o despedimento do treinador?
Mudou radicalmente o seu modelo de jogo face aquilo a que nos habitou em 2004/05. Não tendo sido um treinador escolhido pela nova Administração tem de se aceitar a decisão.

O Sporting tem novo treinador, Marcel Keizer. Como o vê?
Não o conhecia mas a qualidade do futebol praticado melhorou claramente.

Paulo de Andrade, Frederico Varandas quer voltar a apostar na formação onde houve um grande desinvestimento no anterior mandato. Como vê a Academia e que caminhos de sucesso aponta para voltarmos a ter uma Academia forte?

Quando cheguei ao Sporting surpreendeu-me a quantidade de observadores que tínhamos por todo o território nacional, cerca de 100. Com uma rede desta dimensão, exemplarmente liderada pelo Sr. Formação, Aurélio Pereira, era evidente que conseguíamos chegar primeiro aos talentos, uma enorme vantagem face à concorrência, que era posteriormente desenvolvida na Academia por técnicos de grande valia. A situação mudou radicalmente. A concorrência disparou. Todos os clubes estão atentos à evolução dos jovens da sua região dificultando imenso as contratações dos mais talentosos. Continuo a considerar fundamental que mantenhamos a aposta na formação mas temos de alargar o âmbito do scouting para fora da nossa fronteira.

Há sportinguistas que corroboram a tese de que a Academia de Alcochete deveria ser consignada apenas e somente ao futebol profissional e que o Sporting deveria ter uma outra em Lisboa para o futebol juvenil. O que pensa?
Uma decisão desse tipo teria de passar por uma análise aprofundada das consequências económicas que daí adviriam. Uma outra hipótese, a meu ver mais viável, poderia passar por vender as instalações de Alcochete, construindo uma nova infraestrutura mais perto de Lisboa, com melhores meios públicos de transporte.

Foi dirigente do Sporting tendo sido responsável pelo departamento de futebol em 2004/05. Como foi? E tendo passado mais de uma década, que diferenças encontra para o futebol actual?
Sublinharia duas grandes diferenças. Em primeiro lugar um aumento substancial a nível das receitas com origem não só na decisão da NOS e da MEO de apostarem no futebol como também no aumento substancial de prémios nas competições europeias. Uma segunda diferença decisiva para o Sporting tem a ver com a verdade desportiva. Tanto o Apito Dourado como tudo o que se tem passado recentemente com o Benfica e a introdução do VAR trouxeram mais verdade ao futebol.

Lembra de alguma história curiosa que connosco possa partilhar?
Logo após ter entrado em funções fomos jogar o Troféu Teresa Herrera. Perdemos os dois jogos por 2-0 contra o Deportivo da Corunha e o Saragoça. Tínhamos a apoiar-nos umas dezenas de adeptos que face às exibições decidiram manifestar-se ruidosamente na porta do balneário. Contrariando a opinião de outros responsáveis decidi abrir a porta e sair para falar com eles. Foi aí que aconteceu algo que me marcou profundamente. Um dos nossos adeptos disse-me que tinha decidido deslocar-se contra a vontade do patrão, que quando chegasse estava convencido que seria despedido, tinha a mulher e filhos em casa e não sabia como iria sustentar a sua família. Quando o autocarro da equipa saiu o portão vi-o do outro lado da rua, sozinho, sentado numas escadas com as duas mãos na cabeça. Quem anda no mundo do futebol a ganhar milhões não pode deixar de recordar permanentemente a existência de situações como esta aqui relatada.

É comentador na SIC. A vivência de comentador provoca ou não desgaste?
Defende, ou não, a rotatividade periódica?
Há desde logo uma natural preocupação com estar bem preparado para conseguir defender em cada programa os superiores interesses do Sporting. Trata-se de um programa de duas horas, em directo, com largos milhares de espectadores espalhados por 21 países. Ainda esta semana recebi uma mensagem de Cabinda. Para lá deste sentimento de enorme responsabilidade há o fenómeno da notoriedade que dá. Só quem convive bem com frequentes abordagens por parte de cidadãos que não conhece pode estar nestes programas. A escolha dos comentadores é da exclusiva responsabilidade dos canais televisivos.

O clima de instabilidade no futebol português deve-se em parte ao comentário televisivo?
Claro que não. As opiniões transmitidas pelos comentadores estão muito longe de terem para os adeptos a influência de Presidentes, treinadores e responsáveis pela comunicação dos clubes.

O Sporting ganhou tudo nas modalidades, mas, simultaneamente, gastou qualquer coisa como € 20M em 2017/18. Como vê as modalidades, o seu sucesso, a formação e se entende que devem permanecer como estão ou que deve ser criada uma SAD para todas ou uma SAD para cada uma delas?
O sucesso tem de fazer sempre parte de um clube com a dimensão do Sporting, seja no futebol seja nas modalidades. A aposta na formação no futebol e o nível de gastos que temos nesse domínio justificam-se nomeadamente porque investir num jogador de qualidade implica investimentos altíssimos para a realidade económica do futebol português. Nas modalidades a situação é completamente diferente pelo que a estratégia a seguir tem forçosamente de a ela se adaptar.

Terminamos com a comunicação. O Sporting tem canais próprios, tais sejam a Sporting TV, o Jornal Sporting, o site e as demais redes sociais. Fazemos duas perguntas. Por um lado, como analisa a actual comunicação do Sporting e por outro, como vê o surgir de outros espaços afectos ao clube como seja, por exemplo, a Tribuna Leonina?
O Sporting só tem a ganhar com a existência de uma comunicação atenta, activa, defensora da verdade desportiva, sempre preocupada com a defesa dos interesses do Sporting e com a promoção dos valores que nos guiam. Os inúmeros espaços afectos ao clube, como a Tribuna Leonina, acabam por reflectir uma nova forma de estar na sociedade actual, onde as redes sociais assumem um papel muito importante. As últimas eleições em países com a dimensão dos EUA e do Brasil mostraram bem a sua importância.

Tribuna Leonina

Este Paulo Andrade e outro, que como sendo figura publica se deixou levar tambem pela onda anti-Bruno !!

Seguir este caminho e muito mais xique , facil e sobretudo uma forma de conseguir deixar uma porta aberta para um futuro tacho .

Disse ele que o Bruno de Carvalho criou fracturas graves com os adeptos , ou nao tera a sido ao contrario ?

Foi Bruno de carvalho que andou a colar flyers nas ruas contra ele proprio , foi Bruno de carvalho que chamou a ele proprio de drogado, foi ele que disse que a restruturacao financeira quem a fez foi o Godinho lopes and so on , sao tantos o casos que nem me apetece fazer referencias a isso .

Disse tambem que destabilizou a equipa de futebol, mentira, jorge jesus destabiizou a equipa de futebol pelo futebol apresentado, e curiosamente Paulo Andrade era um dos maiores apoiantes do mister pastilha !!

Paulo Andrade chegou a dizer ao vivo e em directo que a vinda de jorge jesus foi uma jogada mestre , e porque razao nao culpa o jorge jesus pelo falhanco que foi a sua passagem pelo scp ?

Muito simples, porque Paulo Andrade era um dos maior apoiantes de jorge jesus e claro que lhe ficava muito mal agora dar o dito pelo nao dito , e entao o que fez, foi contra o elo mais fraco nesta altura, Bruno de Cravalho.

Estas pessoas sao pessoas sem caracter .Ele e que deveria de ser expulso de socio por falta de etica , nao Bruno de Carvalho .
Es um triste Paulo Andrade .

Estas pessoas so pensam nelas e isto o Sporting, nao passamos disto .

Boa entrevista do Dr. Paulo Andrade.
Sempre clarividente, terra a terra e a dizer as coisas como elas efectivamente são.

Deviam haver mais Paulos Andrades

Nunca confiei nesse bem falante Paulo Andrade, então o artigo dele na tertúlia é qualquer coisa de surreal.
São estes sabujos que andam a influenciar sócios.
Pqp.

Obrigado g~“71%”

Espero que o novo nome do marta soares pegue.

“Master Bombeiro” hahaha

Claro, muitos para baixarem as orelhas à passagem do Presidente do momento…

Defendeu o Godinho até entrar o Bruno de Carvalho e agora defende o Varandas até este cair.

É um tipo com espinha aos zigue zags…

L SL

O Paulo de Andrade é um catavento, este era o tal que defendia BdC quando sentiu que o anterior presidente podia cair começou a virar o bico ao prego, para mim vale zero!
:cartao:


Via: x.com

Os sócios do Sporting aprovaram ontem, em Assembleia Geral, a delegação de poderes ao Conselho Leonino para tomar uma decisão quanto à alienação do património não desportivo. Na AG, realizada na sala Tejo do Pavilhão Atlântico, em Lisboa, estiveram presentes 920 sócios votantes (7013 votos), com a proposta apresentada pelo Conselho Directivo, presidido por Filipe Soares Franco, a passar à vontade com 76 por cento dos votos a favor e 24 contra. Esta decisão tem validade por um ano.

Sócios abrem a porta à alienação de património - Desporto - Correio da Manhã

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/auditoria_apresenta_grupo_sporting_em_quotfalecircncia_teacutecnicaquot

"O valor final da obra representa um desvio de 75 por cento do investimento inicialmente previsto e um desvio de cerca de 35 por cento (48 ME) face ao valor de investimento revisto e apresentado em fevereiro de 2002", pode ler-se no documento.
https://www.dn.pt/desporto/sporting/interior/novo-estadio-de-alvalade-custou-mais-milhoes-do-que-previsto-4649200.html
A pedido do dr. Dias da Cunha, continuei a estar ao lado dele, e fiquei até à inauguração do estádio, a 6 de Agosto de 2003, mas não continuei como vice-presidente. Continuei a ir ao Sporting e a acompanhar as obras, mas fiquei sem funções. Ficou Filipe Soares Franco como vice-presidente formal e eu informalmente.
https://www.sabado.pt/desporto/futebol/detalhe/godinho-lopes-a-obra-que-mais-gostei-de-fazer-foi-o-estadio-de-alvalade
Melpa International, empresa de Filipe Soares Franco que operava no negócio de bombagem de cimento, foi declarada falida no Luxemburgo, onde tinha a sua sede, deixando ao Novo Banco e ao Haitong uma dívida de 37 milhões de euros.
https://apps.expresso.pt/dossies/diario/2018-08-22-Empresa-de-Soares-Franco-deixa-buraco-de-37-milhoes-no-Novo-Banco-e-Haitong

O Dr filipe soares franco so disse o óbvio. Mais que justa a expulsão

Ricciardi forte na pré-campanha: 200 milhões, 6 a 8 jogadores, Leonardo Jardim na equação :lol:

Cartilheiro.

Blá Blá Blá Blá Blá…
:inde: :inde: :inde: :inde:

Tu queres ver que… :shifty:


Entrevista de luís Marques, antigo elemento da Comissão de Gestão ao Jornal de Negócios

"Como membro da Comissão de Gestão que levou o Sporting até às eleições, ficou surpreendido com a revelação do estado atual do clube?

Como sabe, estive diretamente ligado à SAD do Sporting. Tudo aquilo que foi revelado agora, não foi surpreendente para mim. Todos estes problemas agora revelados estão plenamente identificados. Não pode ser uma surpresa para os sportinguistas porque antes das eleições, a Comissão de Gestão e a SAD falaram sobre a situação do clube. O líder desta Comissão de Gestão, Artur Torres Pereira, chegou a mencionar a situação de falência técnica, algo que depois ficou resolvido. Alertamos os sócios e adeptos várias vezes para a situação difícil em que se encontrava o Sporting.

Do ponto vista pessoal, estava à espera deste cenário?

Fiquei bastante surpreendido, na parte que me cabe. Não porque não estivesse à espera de encontrar uma situação difícil mas porque a situação era pior do que estava à espera.

Em que aspetos?

Por um lado, a nível da gestão de tesouraria de uma empresa…a situação era calamitosa tendo em conta que havia uma dívida a fornecedores de 40 milhões de euros (a agentes e clubes e não nos podemos esquecer que esta tem impacto na avaliação do fair play da UEFA), dos quais 20 milhões eram dívidas vencidas. E o Sporting estava numa situação em que não poderia saldar essas dívidas.
Por outro lado, havia um défice estrutural, ou seja a diferença entre as receitas e os custos correntes, de cerca de 20 milhões de euros. Isto significa que o Sporting terá sempre de realizar receitas adicionais para poder cobrir este défice.

O que é que mais o chocou?

Claramente, o amadorismo da gestão do Sporting. É uma gestão chocantemente amadora, muito pouco profissional, métodos de trabalho e organização que estão completamente ultrapassados na gestão moderna de uma empresa (não falo da gestão de um clube mas de uma empresa). Posso dizer, no entanto, que encontrei muito bons profissionais no Sporting em todas as áreas mas mal enquadrados. Chocou-me também a incapacidade de ligação entre o futebol profissional e o futebol de formação, assim como a prospeção do mercado internacional.

Qual o custo do futebol do Sporting?

Só para termos uma ideia, quando entramos, o futebol do Sporting, entre técnicos e jogadores, tinha um custo de 73 milhões de euros, sendo que há quatro anos esses montantes rondaram os 30 milhões de euros. Foi duplicado o investimento.
Havia 70 jogadores na folha de pagamentos do Sporting. Estando as nossas receitas anuais nos 100 milhões de euros, diga-se que o futebol levava uma fatia de 73% das receitas. Conseguimos baixar esses custos para 65 milhões de euros, o que aconteceu com a saída da equipa técnica de Jorge Jesus, que tinha um peso com alguma relevância.
O Sporting tinha jogadores a mais e qualidade a menos. Como é possível ter 70 jogadores na folha de pagamentos e aproveitar 10% desses atletas para a primeira equipa? Há aqui um acumular de erros e visão estratégia que é flagrante que se reflete nos números e nos resultados desportivos.

Como vê esta operação com a Apollo?

Creio que é uma operação de risco, naturalmente. É motivada pelas circunstâncias de quem está numa situação que tem que tomar uma medida que, em condições normais, não se adotaria para resolver problemas. Antecipar receitas nunca é bom em qualquer empresa e também não será bom para o Sporting. E pelo que sei, esta operação com a Apollo ainda vem do tempo de Bruno de Carvalho. A medida em si tem riscos e mostra fragilidade mas gerir é isto mesmo. São necessários 65 milhões de euros e foi esta forma de conseguir chegar a esse montante.

E ainda há a situação das VMOCS.

Até 2025, há uma situação que tem de ser resolvida e que passa pela transformação das VMOCS em capital do Sporting. O Sporting tem 127 milhões de capital que são estas VMOCS, ou seja, valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em capital. Os bancos adiantaram 128 milhões de euros ao Sporting em contrapartida das VMOCS que, se o Sporting não encontrar nenhuma solução (ou seja, quem fique com essas VMOCS), as entidades bancárias ficarão com capital do Sporting em igual montante. No entanto, as VMOCS que foram emitidas a 1 euro por título têm agora um valor real de 0,30 cêntimos, o que obrigou os bancos a reconhecer esta imparidade. Nos balanços dos bancos já não vamos encontrar lá estes valores, estão sim cerca de 40 milhões de euros. Isto permitirá que o capital do Sporting possa ser aumentado em 127 milhões de euros, o que permitiria que o Sporting pode encontrar um parceiro financeiro que compre este capital e mesmo assim ficará com mais de 70% do capital da SAD. Estas é uma das soluções que pode ser encontrada. Se esta questão for resolvida, diria que o Sporting pode encarar já a próxima época com alguma tranquilidade.

O que tem faltado ao Sporting?

Não foi falta de dinheiro que o Sporting está há 18 anos sem ser campeão. Nos últimos quatro ou cinco anos, o Sporting comprou duzentos e tal jogadores. Portanto, só se pode concluir que foram feitas más opções. O que tem havido é incompetência. Entre os que foram comprados pelo clube, só Islam Slimani foi um excelente negócio para o Sporting. Temos tido excelentes treinadores mas quando isso acontece temos maus presidentes e ninguém consegue explicar este ciclo negativo."

Gostei de ler, obrigado pela partilha.
Há aqui algumas passagens importantes que deviam ser do conhecimento geral:

“havia uma dívida a fornecedores de 40 milhões de euros (a agentes e clubes e não nos podemos esquecer que esta tem impacto na avaliação do fair play da UEFA), dos quais 20 milhões eram dívidas vencidas.

“o futebol do Sporting, entre técnicos e jogadores, tinha um custo de 73 milhões de euros, sendo que há quatro anos esses montantes rondaram os 30 milhões de euros.”

“Nos últimos quatro ou cinco anos, o Sporting comprou duzentos e tal jogadores. […] Entre os que foram comprados pelo clube, só Islam Slimani foi um excelente negócio para o Sporting.”

Boa entrevista que ajuda a entender como é que se chega a uma situação de grandes dificuldades financeiras, que vivemos hoje.
A parte de contratar 200 jogadores e desses apenas conseguir vender um por montante relevante é uma estatística aterradora sobre a capacidade de mercado da anterior direcção.

Sempre disse e cada vez tenho mais a certeza. O grande problema do SCP nestes últimos 5 anos foi que teve um Presidente que não percebe nada de futebol nem de mercado, a achar que percebia muito e a intrometer-se demasiado no dia a dia do clube. Se o Presidente tivesse tido o discernimento de entender que a sua intromissão no futebol sempre foi tóxica (e aprendesse a manter o distanciamento), não tenho dúvidas de que hoje ainda seria Presidente e que já teríamos voltado a ser campeões nacionais. Um ego deitou tudo a perder.