Agora que se aproximam eleições e estamos a debater o futuro do clube, há um factor que até nem é assim tão “superficial” que gostava de ver debatido: o equipamento. Nos países onde toda a imagem dos clubes é estudada até mais não, fazem-se estudos de mercado para ver a atractividade dos equipamentos e emblemas, sempre com o intuíto de aumentar a popularidade e as receitas. Há até organizações (nos EUA) que passaram por períodos de seca de títulos e fizeram uma ruptura com o passado mudando totalmente a sua imagem, dando o sinal do início de uma vida nova. Coincidentemente começaram a ganhar, não por causa disso, mas porque toda a estrutura foi repensada, incluindo a imagem e o marketing.
Não iria tão longe, mas este tema não deve ser tabu. O emblema do Sporting tem mudado ao longo dos tempos. Porque não pensar os equipamentos? Gostava que o equipamento do Sporting fosse o Stromp porque é mais marcante no terreno de jogo, tem uma conjugação de cores mais vigorosa. O das riscas verde e brancas, inspirado no Celtic é algo “bland”… O Stromp não, é pura marca SPORTING. Nobre, mas vivaz. Único no mundo. O que acham?
É dos poucos casos onde gostaria de “quebrar a tradição” e ver o Sporting jogar com o Stromp tradicional (com calções e meias pretas) como equipamento principal.
Mas não defendo, ao contrário do que me pareceu implícito no texto do Lionheart, que existam alterações a estes modelos históricos. A única excepção vai para o alternativo, e mesmo assim acho que se deveria manter durante pelo menos duas épocas.
por mim para equipamento alternativo voltava aquele amarelo torrado de há duas épocas. :great:
Foi para mim o equipamento alternativo mais bonito :-[ que vi em toda a minha vida.
Eu tenho que ser honesto, não consigo usar uma camisola que tem pouco a ver com a História do Sporting. Aquele quadrado verde tira-me do sério e as riscas são demasiado finas… E vá lá que este ano acabaram com aquela ideia triste das riscas verticais nas mangas.
Mas ainda assim não chega. Se quiser usar uma camisola às riscas, compro uma bonita: a do Celtic.
acho que o quadrado atrás é obrigatório (a parte de trás onde está o número tem de ser de uma só cor)…
acho que se podia, e devia, fazer um estudo muito mais aprofundado sobre os equipamentos… é inadmisivel que uma actividade que movimenta milhoes nao tenha todos os pormenores convenientemente estudados…
qual é a influencia das cores?
qual é a influencia do nº de cores de um equipamento?
do modo como se distribuem?
de se jogar com um equipamento em tons mais escuros ou mais claros?
e qual a relação com a hora do dia a que o jogo é realizado?.. existem equipamentos ou cores que resultam melhor quando sao utilizados com luz natural ou com luz artificial?
e o brilho dos tecidos?
e a cor dos equipamentos adversarios?
acham que existe alguém no mundo capaz de responder a estas questoes?
Mesmo sabendo da enorme importância do Stromp e admirar a sua singularidade e beleza, já não consigo conceber o Sporting sem as lindas listas (grossas) verdes e brancas horizontais e calção preto.
Isto É Sporting.
Mas o Stromp também é claro. E não me importava que fosse sempre o nosso 1º alternativo efectivo. Mas as liastas verdes e brancas e o calção preto, tem de ser eterno.
Aqui em Portugal, o fcp também usam o quadrado deles quando jogam na europa e nos jogos cá. Perante essa regra (seja ou não possivel contraria-la nos jogos internos) acho que a questão deveria ser mais: que tipo de “quadrado” usar?
O ideal seria o modelo enviado naquele projecto nosso há uns meses para a Puma.
Uma melhor solução que a actual, seria como há duas épocas atrás, um (grande) quadrado branco (na verdade as costas era quase todas brancas), pois é um conjunto que resulta melhor caso algumas das listas verdes e brancas se prolonguem ou surjam também nas costas.
Noutra alternativa, eu até já defendi costas de uma só côr (sem listas ao fundo das costas), e sendo assim poderiam ser totalmente a verde (da mesma côr das listas, que por sua vez teriam de ser mais largas e haveria mais branco na parte da frente) mas nunca com aquele aspecto de "colete».
Eu sou dos que defende que esse quadrado branco/verde/whatever nas costas é ridículo. Se não há lei/regra que justifique isso, não temos que usar, ponto. Se há lei/regra que justifique isso, é ridículo. Se andam por aí a focar razões de visibilidade para termos essa coisa feia, a verdade é que antigamente não havia quadradinho nenhum e via-se perfeitamente o número dos jogadores.
Portanto, não me lixem, isto foi a pior ideia que alguém alguma vez teve no que toca a trapos de jogadores de bola.
De resto… eu também defendo o uso do nosso equipamento listado “à antiga”. Listas grossas e um verde vivo, e tal. Nunca o de agora. Mas não consigo ver o Stromp a principal, porque embora bonito e cheio de história, não é uma camisola “homogénea”. É verde dum lado e branco do outro, para mim isso provoca um desequilibro visual.
Quanto Às listas mais grossas, só foram utilizadas nos anos 60, essencialmente. Se repararem nos anos 70 e 80 (e essa foto do Grande Manel demonstra-o) as listas eram finas. E, na minha opinião, não ficava mal.
No tópico em que falámos dos equipamentos da puma, já tinha defendido o equipamento Stromp para ser o principal. Era até minha vontade que tivéssemos voltado a esse equipamento quando comemorámos o centenário. O equipamento listado era do rugby e passou a ser usado porque fomos jogar com o Santos do Péle e tiveram que levar camisolas mais frescas, então levaram as do rugby. Ganhámos esse jogo, mas o equipamento oficial ainda não passou a ser o listado. Num jogo com os lampiões, que estávamos a perder ao intervalo, caiu um autêntico temporal. Como os equipamentos estavam irreconhecíveis, tinham que mudá-los. As únicas camisolas disponíveis eram as listadas. Foi o que vestiram e deu-se a volta ao resultado. Estes 2 vitórias ajudaram a fundamentar a adopção do actual equipamento, reforçada ainda pela agradabilidade que os jogadores tinham quando vestiam uma camisola mais fresca e leve .
Desculpem, mas não percebo esta fixação com o equipamento Stromp. Já deve haver muito pouca gente viva que se lembre dele como equipamento principal. Caíu em desuso como tal em meados da década de 20 e acho que todos os sportinguistas desde então criaram relação com a camisola listada. Mais: os períodos mais bem sucedidos do clube, na viragem dos anos 20 para os anos 30 e nos anos 50 foram com as riscas. Se há muitas coisas que nos fazem pensar na necessidade de refundar o Sporting, o equipamento às riscas não é uma delas. Pelo contrário, é das coisas que ainda mexe connosco e nos faz uma ponte com épocas mais felizes.
Também não percebo isto das riscas “grossas” ou “finas”. Já variámos entre ambas em desde 1927 - eu pessoalmente prefiro as finas, porque me lembram os equipamentos da minha infância (ver o post do Hollow) - e não se pode dizer que sejam que uns sejam mais “comerciais” ou “actuais” do que os outros.
Há duas coisas que, de facto, conspurcam a mítica verde-e-branca:
Uma é a publicidade. Retirá-la, ainda que um sonho bonito, seria absurdo nos dias de hoje; mas podia haver o cuidado de harmonizar as componentes publicitárias com as cores do clube - ou, no mínimo dos mínimos, não admitir logos vermelhos ou azuis.
A outra é o tal “babete” verde nas costas. Se é obrigatório na UEFA, não temos outro remédio - ainda que não perceba porque não se opta antes por um espaço branco, que, por ser neutro, afecta menos o equilíbrio da camisola. Agora se não é obrigatório nas competições nacionais, não devia ser utilizado.
O Stromp será sempre um equipamento de referencia. Mas hoje em dia que decide os equipamentos são os fabricantes… É o marketing… Cada um de nós tem as suas preferências (e gostos não se discutem) mas ano após ano temos de “levar” com os equipamentos que a Puma neste caso decide.
Em 2005/06 tivemos o equipamento com as costas assim. E na uefa tinhamos um quadrado branco, mas de dimensões mais pequenas. Recordo-me que em 86/87 (visivel nos 7-1) os numeros já não eram visiveis. Em jogos seguintes colou-se um quadrado branco.
Quanto às listas finas, penso que os equipamentos dessas épocas (anos 70, 80) tinham tantas listas como o equipamento actual. Mas se alguém quiser esclarecer, força.
No post do Hollow tens as riscas “grossas”, já que só cabem seis no equipamento. Desde há uns tempos para cá é que tens de levar com oito e nove, o que é o suficiente para retirar beleza à camisola.