‘Entrei para trabalhar para o Sporting, em 1945, ou seja, há 62 anos e considero que cada vez mais existe uma falta de cultura desportiva muito grande em Portugal, país onde apenas se fala de futebol’Com o devido respeito, talvez fosse melhor olhar primeiro para dentro da própria casa, onde assistiu, sem tugir à [u]destruição de uma boa pista de atletismo[/u], que até tinha o seu nome, em troca de promessas vãs e do nada.
‘Não há nada mais triste para um jogador ou outro elemento que integre uma equipa, do que ver que a sua modalidade não é apoiada pelos sócios. Vi muitos jogos de andebol, ténis de mesa e de outras modalidades e nem 30 pessoas estavam nos pavilhões.’Apesar das funções directivas que exerce, também é triste não ter metade da estatura de um [b][u]Prof. Reis Pinto [/u] [/b] que quando se apercebeu do logro que era o ‘Projecto Roquette’ no que às modalidades dizia respeito, lutou amarguradamente para encontrar solução, mas infelizmente foi traído pela morte sem ter alcançado tal desiderato
‘Quando, em 2000, tive a possibilidade de ver as maquetas dos seis estádios candidatos a serem o actual José Alvalade, fiquei muito triste por ver que nenhum deles tinha prevista a construção de uma pista de atletismo e mais admirado fiquei por ver o Sporting prescindir de uma modalidade em que era, nessa altura, o Campeão Europeu de Clubes.’Foi pena que [u]só se tivesse sentido [i]triste e admirado[/i][/u], pois era e continua a ser, vice-presidente do SCP. [b]Podia, sei lá, puxado dos seus galões, dado um ‘murro na mesa’, procurado apoios, buscado alternativas, lutado pela sua (nossa) dama, …[/b] Mas não, [u]ficou só [i]triste e admirado[/i][/u], mas até isso já lhe deve ter passado, pois continua no seu remunerado posto de vice-presidente.
Remunerado posto onde assistiu à liquidação da prática do Atletismo no nosso clube para os escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores.
Enfim, bem prega Frei Tomás …
:inde: