Empréstimo Obrigacionista 30M 2018-2021

Recomendo Leitura atenta …

atenta? porque? são meia dúzia de linhas sem nada de mais…

Empréstimo para pagar outro…

5,25% quando o Benfica pede mais dinheiro a 4% é algo de simplesmente avassalador.

Razão tinha o Madeira Rodrigues (era ele ou já estou a baralhar?) que por estes valores tinha muitos árabes interessados.

Não faz sentido pagar tanto de juro, isto é um garrote na contabilidade do Sporting que vai pesar muito. Espero que seja uma situação temporária de todo o clima que o Sporting viveu porque isto não é nada bom para as nossas contas.

Tendo a actual direcção muita ou pouca culpa nisto, não posso deixar de dar-lhes nota negativa neste empréstimo.

Uma taxa de 4% ou 4,5% estava bom. Não é so o valor da taxa que seduz o potencial investidor. A confiança na instituição tambem conta. Vamos ver como os investidores vão reagir…

Tem determinada info mais detalhada que um RCs … por ex.

muita coisinha.


“Em concreto, mantendo-se a atual titularidade das referidas emissões de VMOC o SCP passará a deter uma participação social, direta e indireta, de aproximadamente 21% da Sporting S.A.D… O Conselho de Administração continuará a acompanhar a evolução da estrutura acionista do Emitente, com o objetivo de assegurar que o desenvolvimento da atividade principal do Emitente não seja afetado de forma significativa.”

E depois esta pérola…

“Contudo, a formalização do acordo de princípio e respetiva implementação foram suspensas na sequência das alterações nos órgãos sociais do Grupo Sporting.”

Portanto a história de recomprar as VMOCS a 0,30€ por acção? Esqueçam!!

“Em 30 de junho de 2018 as demonstrações financeiras da Entidade apresentam um capital próprio negativo no montante de 13.324 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 19.902 milhares de euros e passivo corrente superior ao ativo corrente em 144.296 milhares de euros. No entanto, conforme divulgado na nota 1 do anexo contendo as notas explicativas, as demonstrações financeiras foram preparadas com base na continuidade das operações, a qual se encontra dependente do apoio financeiro dos acionistas, da rentabilidade futura das operações, da capacidade de obtenção de recursos financeiros externos e do cumprimento do plano de reestruturação financeira contratualizado em novembro de 2014 com os bancos financiadores"

Curioso como o Sporting justifica que tudo ficará bem…desde que siga o plano de Bruno de Carvalho!!! Isto depois de se correr com Bruno de Carvalho!!!

“Nem o SCP, nem a Sporting S.A.D., nem qualquer membro dos respetivos órgãos sociais foram constituídos arguidos”

Mais uma mentira que cai. Tanto para Alcochete, como para o Cashball.

“Em 30 de setembro de 2018, o SCP tinha 172.756 associados.”

Afinal temos 172 756 sócios?

[i]Conclusão:

  • Cai por terra Alcochete e Cashball imputados à Direcção de Bruno de Carvalho
  • Esta Direcção após deitar abaixo os sócios, utiliza os mais de 170 000 como argumento do prospecto
  • Todos os pontos positivos referidos no prospecto são da Direcção de Bruno de Carvalho
  • O próprio Sporting refere que só continuando as políticas iniciadas em 2014 é que o Sporting continuará o caminho de recuperação financeira (!!!) Sendo que se afastou quem iniciou esse caminho (!!!)
  • E o melhor para último!! Neste momento estamos em grande risco de ficar só com 20% da SAD, visto que não há presentemente nenhum acordo para adquirir as VMOCS a 1/3 do seu valor inicial.
  • Juro acima de 5%? Ridículo!
    [/i]

Isto significa que houve adiantamento do valor da NOS?

“À data de 30 de setembro de 2018, o montante global de receitas até final do
contrato celebrado com a NOS ascende ao montante de €353,7 milhões, dos quais
já foram descontados €44,1 milhões. Deste montante já descontado, €24,5
milhões corresponde à época desportiva de 2018/2019 e €19,6 milhões
corresponde à época desportiva de 2019/2020 representando, respetivamente,
88% e 64% do total do contrato por época desportiva. Assim, a Sporting S.A.D.
terá fluxos financeiros relevantes derivado deste contrato a partir do último
trimestre da época desportiva 2019/2020.
À data de 30 de setembro de 2018, foram cedidos, sem recurso, créditos futuros
relativos aos proveitos do contrato de exploração dos direitos de transmissão
televisiva celebrado com a NOS, que são registados como passivo e associados
aos proveitos do contrato com a NOS nos prazos normais deste. Esses créditos
correspondem a €11,0 milhões das receitas previstas no referido contrato
referentes à época 2018/2019 e €3,5 milhões das receitas da época 2019/2020,
totalizando um valor de €14,5 milhões dos quais a Sporting S.A.D. recebeu €13,7
milhões. Por outro lado, foram cedidos, com recurso, créditos futuros relativos
aos proveitos do contrato de exploração dos direitos de transmissão televisiva
celebrado com a NOS, que são registados como passivo e associados aos
proveitos do contrato com a NOS nos prazos normais deste. Esses créditos
correspondem a €13,5 milhões das receitas previstas no referido contrato
referentes à época 2018/2019 e €16,1 milhões das receitas da época 2019/2020,
totalizando um valor de €29,6 milhões dos quais a Sporting S.A.D. recebeu €28,1
milhões.”

Considerando que o reembolso de ambas as emissões se realizarão exclusivamente através da conversão do respetivo valor nominal em novas ações da Sporting S.A.D. a emitir para o efeito, ao preço de conversão de €1, do mesmo irá resultar na emissão de 55.000.000 e 80.000.000 respetivamente novas ações da Sporting S.A.D.. A composição acionista final da Sporting S.A.D. após o reembolso/conversão dos VMOC acima referidos dependerá da respetiva titularidade desta emissão de VMOC a essa data, pelo que, em resultado dessa conversão, poderão vir a verificar-se alterações relevantes nas participações qualificadas no capital social do Emitente.

Em concreto, mantendo-se a atual titularidade das referidas emissões de VMOC
o SCP passará a deter uma participação social, direta e indireta, de
aproximadamente 21% da Sporting S.A.D… O Conselho de Administração
continuará a acompanhar a evolução da estrutura acionista do Emitente, com o
objetivo de assegurar que o desenvolvimento da atividade principal do Emitente
não seja afetado de forma significativa…

Noutros pontos metem água na fervura. Aqui nao. É mesmo á bruta. No futuro ja podem dizer… nos avisamos!

[b] ...em resultado dessa conversão, poderão vir a verificar-se alterações relevantes nas participações qualificadas no capital social do Emitente.

Em concreto, mantendo-se a atual titularidade das referidas emissões de VMOC o SCP passará a deter uma participação social, direta e indireta, de aproximadamente 21% da Sporting S.A.D[/b]

Aqui, a SAD devia informar que pretende recuperar as vmocs. Isso é informaçao muito importante e que afecta directamente quem investe.

Improcedência das rescisões unilaterais
Não deveriam ser consideradas todas improcedentes?

“Em relação aos jogadores Daniel Podence, Gelson Martins, Ruben Ribeiro e
Rafael Leão relativamente aos quais subsiste o litígio, encontram-se pendentes
ações junto da FIFA e do Tribunal Arbitral do Desporto que têm por objeto a
apreciação da procedência da justa causa invocada e, bem assim, a determinação
da eventual indemnização.
É convicção do Conselho de Administração da Sporting S.A.D. que os factos
alegados como integradores da justa causa invocada pelos referidos jogadores nas
respetivas resoluções unilaterais são improcedentes. Na hipótese de as instâncias
competentes declararem verificada a justa causa para a resolução unilateral
operada pelos jogadores, a Sporting S.A.D. poderá ser condenada no pagamento
de indemnizações no valor das retribuições que seriam devidas a cada um dos
jogadores se os respectivos contratos de trabalho tivessem cessado no seu termo
(deduzido dos valores auferidos pelo jogador em causa ao abrigo do contrato com
o seu novo clube durante o período restante do contrato resolvido). Atendendo
ao tempo remanescente de contrato e à retribuição auferida pelos referidos quatro
jogadores em relação aos quais subsiste o litígio, no cenário de procedência da
justa causa invocada as indemnizações correspondentes poderiam ascender a
cerca de €6,8 milhões, que se traduz no valor peticionado pelos jogadores,
incluindo danos e potenciais juros.”

5,25% é uma taxa bastante simpática para uma empresa que no próprio ano adiou um reembolso.

Boa filha da putice que os croquettes conseguiram. Voltou o factoring à bruta, as emissões a subir de preço (aumento dos juros) e acabou a esperança de ter 90% da SAD. Filhos de uma grande puta que meteram esta corja lá de novo.

A gastar o dinheiro da próxima época.

Bom roubo. Vamos chegar a 2020 e foi o contrato todo.

Esta taxa de juro é inferior à de 2015.

não se esclarece quando é que isto foi feito. os R&C mostram já que havia alguns milhões em factoring. O factoring por si só não é bom nem mau, depende se o dinheiro foi para comprar doumbias e oferecê-los ou se foi bem usado e aí é que estamos às escuras.

O factoring desceu quase sempre com BdC. Vai ver os relatórios. Já agora, comparar taxas em 2015 com as de hoje é muito bom, especialmente depois de vários relatórios de contas muito positivos vs situação de pré falência 2 anos antes.

Enfim.

Basicamente o que aguenta o barco é o contrato da NOS e falarmos em pré-falência com os montantes que temos a receber é surreal. Sem o contrato da NOS imagino a taxa de juro…

Da equipa do Varandas gosto muito do Zenha, parece-me ser o mais forte que por lá anda e tivemos nos últimos anos nas nossas finanças, neste aspecto, estamos bem entregues.

Espero e tenho a certeza que os apoiantes de Frederico virão ao tópico explicar todas as vossas (nossas) dúvidas.

Sporting SAD faz emissão obrigacionista de 30 milhões com taxa de 5,25% De acordo com o prospeto da operação que foi aprovado pela CMVM

A SAD do Sporting lança uma emissão obrigacionista a três anos no valor de 30 milhões de euros e com uma taxa de juro de 5,25%, confirmando-se a informação avançada pelo Negócios de que a taxa de juro ficaria “próxima dos 5%”.

A comercialização começa na próxima segunda-feira, dia 12 de Novembro, indica o prospecto divulgado esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), depois do documento ter sido aprovado pelo regulador.

De acordo com a sociedade anónima desportiva do clube de Alvalade, a emissão terá um montante de até 30 milhões de euros, mas este poderá ser aumentado por decisão da SAD.

A SAD leonina revelou, a 26 de Outubro, que estava a “proceder à estruturação e montagem de um novo empréstimo obrigacionista”, adiantando que mandatou “o Montepio Investimento para a prestação dos serviços de organização, montagem e colocação do novo empréstimo obrigacionista”. A operação é classificada como “fundamental para o cumprimento de compromissos financeiros da sociedade”.

Juros mais elevados do que os de Benfica e FC Porto

A taxa de juro desta emissão fica abaixo dos 6% que estavam previstos para a emissão de 15 milhões de euros que a direcção liderada por Bruno de Carvalho planeava realizar em Maio e que acabou por não se concretizar. Ainda assim, os leões pagam um juro mais elevado do que o Benfica, que realizou em Julho uma emissão de 45 milhões com uma taxa de 4%, e do que o FC Porto, que em Maio emitiu 35 milhões de euros em obrigações em Maio a 4,75%.

A SAD leonina tem urgência em receber uma injecção de capital para proceder ao reembolso de um empréstimo obrigacionista que venceu em Maio e cujo reembolso foi adiado para 26 de Novembro. Esse empréstimo, no valor de 30 milhões de euros, vencia a 25 de Maio e o adiamento do reembolso foi aprovado numa assembleia-geral de obrigacionistas realizada a 20 de Maio, depois de, a 11 de Maio, os accionistas da SAD terem aprovado esse adiamento, bem como terem dado “luz verde” a emissões obrigacionistas de até um valor de 60 milhões de euros, a realizar este ano.

Record