[i]O actual presidente do ACP (Automóvel Clube de Portugal) vai reunir apoios e tentar encontrar uma solução viável junto dos bancos para poder avançar com uma candidatura. A decisão definitiva será anunciada na próxima sexta-feira.
“Temos de acabar com as quintas e grupinhos no Sporting senão não se vai a lado nenhum”, afirmou hoje, ao PÚBLICO Carlos Barbosa, que deixará o cargo no ACP caso seja eleito presidente dos “leões”. Para este, as candidaturas de Pedro Souto, Paulo Cristóvão, Carlos Cruz ou Dias Ferreira representam as “guerras do passado”.
Barbosa viajará para a Argentina em representação do ACP no início da próxima semana e decidirá se será candidato na sexta-feira, quando regressar a Portugal.
“Só pensei em avançar com uma candidatura depois do Filipe Soares Franco ter dito que não continuaria. Antes disso, estava completamente fora de questão [ser candidato]”, conta Carlos Barbosa ao PÚBLICO. “Com equipa remodelada tinha hipótese, mas foi armadilhado pelas candidaturas e ficou sem capacidade para fazer o [seu] projecto passar”, adianta. “O poder pelo poder não interessa”, analisa, adiantando que o Sporting ficou desestabilizado com o anúncio das candidaturas.
Barbosa, que passou pela administração do Correio da Manhã, quer terminar com as guerras no clube leonino. “Todas essas candidaturas representam o passado”, diz, mencionando o nome de Pinto da Costa como alguém que cortou com o passado do FC Porto. E fala na banca: “É uma falsa questão, os bancos não têm que mandar no Sporting. Isso era na altura em que os presidentes faziam avais individuais em nome do clube… Os bancos têm de ajudar o clube como qualquer empresa”.
A candidatura, assume, é uma “coisa prematura”. “Ainda não falei com o Filipe Soares Franco mas terei tempo, sou amigo dele. Acredito naquilo que ele pensa pessoalmente, mas não me revejo na sua direcção”, diz, contundente.
“Há que respeitar os compromissos, mas não se pode estar agarrado ao passado. [A minha candidatura] é um cortar completo com o passado”, atira. E dá um exemplo: “A ideia é passar a malta dos camarotes para a bancada”, enfatiza sobre os “vícios que se vão criando no clube”. “O presidente tem que viver o balneário, a actual direcção não vive no balneário. Um director de automóveis tem de estar nas ‘boxes’ e perceber como se muda um pneu, trabalha em equipa, estar junto dela”.
Ainda sem lista e em início dos contactos para angariar apoios, diz já ter alguns nomes em equação, mas não quis divulgar. Nem comprometer-se sobre a continuidade ou não de Paulo Bento. “Ele ou qualquer outro treinador, ainda não está nada decidido, também ele terá uma palavra a dizer”, referiu.
Não esteve presente nas últimas assembleias gerais do clube, devido a compromissos de trabalho, mas diz estar a par de tudo. Quer saber se o seu plano é viável, também junto dos bancos. Se for possível, o anúncio da sua candidatura será na sexta-feira. O terceiro candidato à sucessão de Soares Franco na cadeira mais poderosa do clube de Alvalade.[/i]
Carlos Barbosa: "Eu não sou candidato mas..."
Publicado: [b]2009-01-08[/b] 23:36:17 | Actualizado: 2009-01-08 23:37:23
Carlos Barbosa presidente do ACP (Automóvel Clube Português), não se surpreendeu com a decisão de Filipe Soares Franco em não se recandidatar à presidência do clube “leonino”, que exercia desde as eleições de 2006.
O presidente do ACP refere que não ficou surpreendido com esta decisão até porque: “O Filipe precisava de seguir em frente nos seus projectos profissionais, muito centrados em Angola. A paixão dele é o Sporting e toda a gente sabe, mas continuar a lutar contra - os Velhos do Restelo - o Filipe Soares Franco, assim não quer sacrificar-se, para lutar em vão”.
Carlos Barbosa refere ainda à Antena 1 que: “não tem nos seus horizontes candidatar-se à presidência do Sporting, até porque o seu mandato (ACP) só termina daqui a 2 anos e não gosta de deixar nada a meio, acha improvável, mas…”
É este o pensamento do presidente do ACP: total acordo com o programa do FSF. Na entrevista que deu ao DN e à TSF há três meses, e na qual também falou no Sporting, foi muito explícito em relação a isso. Defende que o clube fique em minoria na SAD, para atrair investimento, bem como o fim das modalidades de alta competição que não o futebol. Portanto, se os sócios quiserem que só mudem as moscas, estão à vontade. Seja com o Barbosa da Cruz, este, ou outro, porque parece que a oligarquia ainda anda desesperadamente à procura de candidato a presidente. :arrow:
Brincadeira, só pode! Mas já vêm tarde! Quem, como este, ainda vai pensar é porque nem tem projecto nem tem apoios.
Entrámos na fase de se brincar às candidaturas. Não há fome que não dê em fartura.
Carlos Barbosa diz que não há alternativa ao projecto de Filipe Soares Franco
O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, disse hoje que vai adoptar o projecto de sustentabilidade financeira de Filipe Soares Franco, se for eleito presidente do Sporting.
“É facílimo, é o que está, não há muitas alternativas”, disse Carlos Barbosa à Agência Lusa, para quem “é fundamental que todo o património vá para a SAD”, porque não se pode ter “um Sporting falido e uma SAD saudável”, nem tão pouco "a SPM (Sporting Património e Marketing) fora das duas, tem de estar dentro da SAD".
O presidente do ACP, que se encontra em Buenos Aires, referiu que “foi isso que Soares Franco tentou fazer e não conseguiu” e é esse o caminho que seguirá.
Quanto à decisão de avançar ou não, Carlos Barbosa diz ter três pessoas a trabalhar consigo, as quais “estão a montar um esquema em relação às peças que faltam”, no sentido de avaliar com rigor o que se passa e o que “é preciso fazer” para então tomar uma decisão.
Essa decisão, garantiu, será tomada sexta-feira, quando chegar a Lisboa, depois de analisar o relatório dos seus colaboradores, designadamente em relação “ao plano para uma área tão importante como o futebol”.
“Se achar que consigo, direi aqui estou eu, o projecto é este e as pessoas são A, B, C e D. Se achar que não consigo, direi porque é que não tenho condições para avançar”, disse Carlos Barbosa, que assegurou não estar com “ganância ou vaidade” para ir para o Sporting, “ao contrário do que se tem visto com outros candidatos”.
Antes de implementar o projecto de sustentabilidade financeira de Soares Franco, Carlos Barbosa considera necessário “pôr os sportinguistas a ver os jogos, aumentar o número de sócios e a facturação”, para que se possa ter “os encargos cumpridos a horas”.
No contexto actual, considera que “a Banca já não manda nos clubes”, como acontecia antigamente, quando os presidentes “se atravessavam com livranças para garantir os empréstimos aos clubes” e que “hoje são as sociedades responsáveis pela gestão e pagamentos aos bancos”.
“É preciso criar condições para pagar à Banca o que se lhe deve, senão, entra-se num círculo vicioso, não se paga aos bancos, não se tem dinheiro, não se compra jogadores, não se ganha, não se tem receitas”, alerta Carlos Barbosa, que explicou a razão de ter dito que era preciso “limpar o Sporting”.
Na sua perspectiva, Filipe Soares Franco fez “um trabalho excepcional” e acabou por não realizar o que queria, porque “havia uma série de grupinhos que, em vez de contribuírem para os sucesso do clube, contribuíram para o desgaste da direcção”, levando a que esta “estivesse mais preocupada com certas coisas do que em fazer crescer o Sporting”.
Sobre essas certas coisas, referiu “a enorme preocupação da Direcção em fazer descer o défice”, o qual, sendo importante, fez esquecer “outras vertentes muito importantes dentro do Sporting”.
“É preciso acabar de uma vez por todas com estes grupos que minam o clube e aparecerem pessoas que nada têm a ver com o passado, que não estão alinhadas com A, B ou C, e que podem levar o Sporting para a frente”, dispara Carlos Barbosa, que fala ainda de “ambiente de intriga, guerras internas, de quintazinhas, de conversas de corredor em que todos falam à frente muito bem uns com os outros e todos dizem mal uns dos outros por trás”, frisou.
Voltando ao trabalho que se propõe fazer no Sporting, Carlos Barbosa dá o exemplo do que lhe sucedeu no ACP, quando entrou, em que verificou que “as condições eram favoráveis a que se pudesse dar a volta” e que “hoje o ACP tem seis empresas autónomas, ganha dinheiro, tem conselhos de administração separados em cada uma delas”.
A existência de duas candidaturas no terreno e a possibilidade de outra estar a se preparar para avançar não condicionam Carlos Barbosa, que revelou que no ACP foi o último a concorrer, “quando as outras candidaturas já estavam instaladas, com apoios e tudo”.
Sexta-feira será “o dia D” para a sua decisão, altura em que chegará a Lisboa para de seguida se encontrar com os três colaboradores encarregues do relatório que solicitou.
a confirmar-se acho que as próximas eleições poderão ser históricas em termos de mobilização e debate…
paulo pereira cristovão
pedro souto pinto
carlos barbosa
candidato da continuidade (seja quem for deve ser alguém com alguma credibilidade e que vai a votos para vencer…)
parecem-me ser candidatos de qualidade o que só abona em favor do clube… agora “apenas” faltam os programas, as ideias e as equipas…apenas entre " " porque no fundo isso é o que mais interessa…