[b][i][url]http://www.record.pt/noticia.asp?id=689361&idCanal=24[/url][/i][/b]
(..)A regra que poderá conduzir ao encerramento da sala de bingo do Sporting também se aplica às modalidades ditas amadoras, que poderão ser suspensas, caso não consigam gerar receitas capazes de garantir a sua auto-suficiência. A excepção é o atletismo.Rui Meireles lamenta que assim seja, visto ser um acérrimo defensor do eclectismo. “Há que repensar o eclectismo, porque o eclectismo de que toda a gente fala é o do amor à camisola. Dos jogadores que jogavam andebol, basquetebol, voleibol e hóquei em patins e, às vezes, até lavavam o equipamento em casa”, destaca o administrador leonino, lembrando que actualmente a realidade é bem distinta: “Hoje, um jogador de andebol, hóquei em patins ou futsal tem o seu vencimento, um vencimento acima da média e não tem receitas correspondentes.”
Assim, acabaram-se as modalidades deficitárias. “Há uma excepção para o atletismo: durante três anos pode dar um prejuízo de 200 mil euros por ano. Esse prejuízo é suportado pela quotização dos sócios. Todas as outras modalidades têm de ser auto-suficientes, porque não faz sentido termos modalidades deficitárias”, concluiu Rui Meireles, reforçando ser o “Project Finance” o grande responsável por esta política de rigor.
O fim das modalidades não é mais do que uma estratégia bem delineada. Se houvesse vontade em manter as modalidades, ter-se-ia avançado para um pavilhão que atraísse os sócios e adeptos e que desse melhores condições aos atletas. Deixadas ao abandono é normal que estejam condenadas, vindo agora os argumentos fáceis de que dão prejuízo e assim têm de acabar.