Conselho:
Desliga a tua análise da direção.
A avaliação da direção está vários passos à jusante disto.
Se ganhasses 1/3 dos títulos (títulos disponíveis a dividir pelos 3 grandes) devias por 50% de sucesso (no teu caso: 17,5%)
Mas ganhaste 1/2 dos títulos.
E isto sem considerar o contexto do SCP contra os rivais que é altamente desfavovável.
Pensa bem…
Avalia situação do clube.
Eu devia mudar o título deste tópico.
Estou a considerar fazer isso…
Mas também não quero complicar demasiado isto.
Quem chega aqui não percebe nada disto se eu complicar demasiado a coisa…
Aquele é o meu método. A objetividade vem dos resultados obtidos pelas direções e o peso individual que cada elemento (no caso dos presidentes) tem.
Em termos de peso percentual? Épá, eu até diria que 25% cada, mas pronto, arriscando-me a estar a enganar-me, direi que desportivo 40%; patrimonial 20%; institucional 20% e financeiro 20%. O problema que passamos a ter é se o patrimonial (instalações e património não se confunde muitas vezes com o financeiro e passamos a ter 40%, lá se vai o peso desportivo maior que pretendia. Se quiserem misturar esses dois, diria então D42,5%; PF32,5%; I25%.
Depois, para analisar a performance individual, o elemento a ter em conta é mais difícil de quantificar hoje em dia, que é o peso e intervenção pessoal que cada pessoa tem nos diversos dossiers.
Eu juntei tudo o que é patrimonial no financeiro.
Mas é discutível. Muito até.
E já me estás a pôr a pensar…
Posso ter que alterar a minha 1ªabordagem só por causa disto.
O património pode merecer variável própria. Sim!
Até porque tem vertente estratégica. E grande…
Exemplo:
A construção do pavilhão deve ser valorizada.
As cadeiras verdes no estádio também.
O fosso ser removido também.
A academia ser melhorada também.
Isto não é nada desprezável.
Ehhhh… Tu podes ter as contas estáveis e as despesas pagas, uns trocos no banco a mais que a direção anterior. Mas o estádio mal amanhado e o campo de treinos sem relva. Podes não ter um pavilhão próprio. As finanças estão boas, mas o património uma merda.
Podes entregar as contas no vermelho, mas construíste uma base para o futuro e tens património que te permite angariar receitas, se bem gerido.
Nova versão (inclusão de variável referente ao património desportivo estratégico):
25% - Títulos desportivos no futebol
15% - Títulos desportivos nas modalidades de pavilhão todas juntas
5% - Títulos desportivos nas outras modalidades
20% - Situação financeira (sendo a referência a evolução do capital próprio)
20% - Património desportivo estratégico (estádio, pavilhão, academia, plantel, …)
15% - Comportamento e relação com o mundo exterior (onde se inclui relação com os sócios e os adeptos).
Já agora, avaliaria assim a situação atual (em relação à situação financeira terei que fazer contas - o valor é apenas provisório):
17% - Títulos desportivos no futebol
12% - Títulos desportivos nas modalidades de pavilhão todas juntas
3% (mas não sei avaliar bem) - Títulos desportivos nas outras modalidades
7% - Situação financeira (a rever) (sendo a referência a evolução do capital próprio)
10% - Património desportivo estratégico (estádio, pavilhão, academia, plantel, …)
6% - Comportamento e relação com o mundo exterior (onde se inclui relação com os sócios e os adeptos).
Interessante dar 55% (situação do clube - não necessariamente trabalho da direção).
Pontos onde gostava que houvesse clara melhoria e onde acho que essa melhoria é possível em caso de boa gestão:
Situação financeira e patrimonial onde uma ajuda a outra.
E comportamento e relação com o mundo exterior onde, acima de tudo, me preocupa continuar a haver uma completa incapacidade de unir o clube onde parece que há Sportinguistas de primeira e Sportinguistas de segunda dos quais o clube parece querer prescindir.
Isto não nos torna mais fortes.
Não colocaria apenas esse. João Rocha, por exemplo, teve um trabalho notável no que diz respeito a património desportivo e não-desportivo. Aliás, tivessem tratado bem esse património não-desportivo (um terreno por si só não se rentabiliza) e nos anos 90, em vez de andarem a contar moedas para pagar água e luz (o Cintra entrou com o Clube assim), o Sporting seria o clube mais rico em Portugal.
Mesmo a nível institucional, desde (re)colocar o Sporting por todo o país, ter criado parcerias com instituições de todo o tipo, etc. Portanto uma relação com o mundo exterior bastante mais alargada que a relação com atletas, sócios e adeptos, mas a de promover o Sporting, novos adeptos, novos sócios, praticar desporto ligado ao Sporting.
O importante é definires as variáveis e as percentagens (peso específico) de cada uma na tua forma de avaliação. Isto deve-se aplicar a qualquer momento da história do clube.
Revela aquilo que achas mais importante para avaliar a sua situação de uma forma global.
Se quiseres podes depois aplicar à situação atual, à situação no principio do mandato ou à situação noutro momento qualquer.
Na minha opinião 15% para “Comportamento e relação com o mundo exterior” é demasiado grande. Não me interessa minimamente se o presidente é gago e mal sabe falar (como atualmente) e que ganhemos títulos. Para gajos bem falantes que não fazem nenhum já temos os políticos. Aliás, na minha opinião quanto menos um presidente falar melhor. Esse era o grande problema de bdc
A tua opinião é respeitável.
Mas será melhor fazeres a tua própria análise e justificares.
Assim estás só a dar uma opinião em relação a 10% da minha análise.
Avança!
PS:
Uma curiosidade:
Se fores aos tópicos dos presidentes, vais ver que grande quantidade de foristas fala como se esta variável tivesse uma importância de perto de 100%…
Parece a revista caras!
This is fucking real man!
25% - Títulos desportivos no futebol
15% - Títulos desportivos nas modalidades de pavilhão todas juntas
5% - Títulos desportivos nas outras modalidades
20% - Situação financeira (sendo a referência a evolução do capital próprio)
20% - Património desportivo estratégico (estádio, pavilhão, academia, plantel, …)
5% - Comportamento e relação com o mundo exterior (onde se inclui relação com os sócios e os adeptos)
10% - Nome do Sporting lá fora (alargar grandeza do clube no estrangeiro, seja por tombar gigantes em competições europeias, formar craques, fazer boas vendas, contratar estrelas…)
Introduziste uma nova variável que me fez pensar noutro conceito muito importante é que é o valor da marca.
Esse engloba o que estás a dizer e vai mais além.
Vou ter que fazer uma nova versão da minha análise por causa disso.
O valor da marca que tem a ver com a projeção nacional e internacional do nome do clube, o número de sócios e adeptos e, em última análise, a capacidade de geração de receitas com patrocínios, merchandising e afins é algo absolutamente importantíssimo.
Repara bem onde já estamos e compara a abrangência da análise que estamos a fazer cvom aquilo que é discutido nos tópicos dos presidentes.
Introduziste uma nova variável que me fez pensar noutro conceito muito importante é que é o valor da marca.
Esse engloba o que estás a dizer e vai mais além.
Vou ter que fazer uma nova versão da minha análise por causa disso.
O valor da marca que tem a ver com a projeção nacional e internacional do nome do clube, o número de sócios e adeptos e, em última análise, a capacidade de geração de receitas com patrocínios, merchandising e afins é algo absolutamente importantíssimo.
Repara bem onde já estamos e compara a abrangência da análise que estamos a fazer com aquilo que é discutido nos tópicos dos presidentes.
Sim, foi mesmo pelas declarações do Varandas que decidiram começar a roubar (já roubavam nessa altura btw)
E isso só prova que quanto menos falarem, melhor imo
Deixem-me aproveitar este diálogo só para dizer que estamos a discutir um pintelho neste momento.
E um dos meus objetivos era precisamente denunciar que este tipo de conversa que é o dia à dia nos tópicos dos presidentes, vale pouco mais do que zero.
Discutir o que o presidente disse nesse caso ou noutro caso qualquer, vale menos do que 0,1% dentro da sua gestão naquilo que afeta o clube.
Isso é uma infinitésima parte dentro de uma variável de análise que não vale mais do que uns 10% no total para a análise da situação do clube. É um nada comparado com a abrangência do que ainda agora estávamos a discutir.
Não é por aí que se faz nenhuma diferença na situação dos clubes.
Mas lá está…
A tendência é sempre ir para o pintelho e deixar o global de lado.
Como é que num momento estamos a falar de questões estratégicas (resultados desportivos, situação patrimonial e financeira, valor da marca, comunicação, …) e logo a seguir estamos outra vez no diz que disse, estamos outra vez ao nível do pintelho?
Deixem o pintelho e o diz que disse para a caras, para a nova gente, para as revistas cor de rosa, …
Estamos a discutir a situação global do clube!
Nova versão (inclusão de variável referente ao valor da marca):
25% - Valor da marca (nr de sócios, nr de adeptos, potencial de geração de receitas operacionais no presente e no futuro, …)
20% - Títulos desportivos no futebol (nos últimos anos)
8% - Títulos desportivos nas modalidades de pavilhão todas juntas (nos últimos anos)
3% - Títulos desportivos nas outras modalidades (nos últimos anos)
17% - Situação financeira (sendo a referência a evolução do capital próprio)
20% - Património desportivo estratégico material e imaterial (estádio, pavilhão, academia e formação, plantel, recursos humanos ao nível da execução da gestão desportiva …)
7% - Comportamento e relação com o mundo exterior (onde se inclui relação com os sócios e os adeptos).
O valor da marca é, na verdade, o maior património de um clube e a sua maior salvaguarda de futuro. Estou a valorizar esta variável a 25%, passa a ser aquela que considero ter mais peso específico de todas, mas se calhar ainda a devia valorizar mais do que apenas a 25%…
A única coisa que invejo nos nossos rivais do SLB é isto:
Valor da marca.
Aumentar o valor da marca e, com ela, a grandeza do clube, deve ser o maior objetivo do SCP.
Não é trabalho trabalho para um mandato.
É trabalho para uma geração.