Uma dúvida: Numa escala de 1 a 5, para um objectivo de 4,25, e tendo como resultado 3,63, a percentagem necessária para o objectivo é de:
a) (4,25-3,63)/3,63 *100 = 17,08%
b) (4,25100)/5)% - (3,63100)/5%= 12,4%
c) 100% - ((3,63*100)/4,25)= 14,59%
Gostaria de saber qual é que acham a forma mais correcta de calcular o gap entre o resultado actual e o resultado pretendido.
Desde já o meu obrigado pela atenção e resposta, please :
Quanto a mim é:
1-[(3,63-1)/(4,25-1)]
*100 se quiseres colocar logo em percentagem.
O 5 não interessa pois dividia nas duas diferenças e anulava.
Agora é só fazer as contas, como dizia o Engenheiro. 
Se obtiveste 3,63 e o objectivo era 4,25, cumpriste 3,63/5,25 do objectivo. Para saber quanto falta, calcula-se 1- resultado, que dá 14,5%
Eu a dar três opções, com três resultados diferentes, e tu ainda me arranjas uma quarta :wall:
1-[(2,63)/(3,25)] * 100 = 19%
Num plano teórico:
Se 4,25 for 100%, então 3,63 = 85,4% de 4,25, ou seja, faltam 14,59% para chegar aos 100% que são 4,25.
No entanto, o que o Soprano está a perguntar é numa escala de 0 a 5, ou seja, 100% = 5 e não 4,25. Assim sendo:
Sugeri essa hipótese porque ele pediu o gap entre o resultado obtido e o pretendido (e, sendo assim, o objectivo está cumprido nos 4,25). Depende, claro que qual é a referência que se quer usar.
Isto não é tanto um problema de matemática mas sim de qual a questão que se quer ver respondida.
Qualquer uma delas está correcta. Elas têm é interpretações todas diferentes e devem ser indicadas.
Quanto tem que crescer o que foi alcançado para atingir o objectivo em percentagem do que já foi alcançado.
É a subtracção entre a proporção do objectivo face ao total possivel (5) subtraído pelo que já foi conseguido em percentagem do mesmo total, logo o resultado dará a proporção que falta ser conseguida para o objectivo em percentagem do total
Ou seja, é fácil de entender se provarmos que, 0.124*5=0.62 que é o que falta para o objectivo.
3)É a mesma coisa que a hipótese 2) mas agora em proporção do objectivo em vez de ser do total
Ou seja 0.1708*4.25=0.62 mais uma vez o que falta para o objectivo.
Todas elas estão correctas, a que eu costumo usar é a 1 na Economia mas tem muito que ver com a especificidades dos problemas Económicos que eu não sei se pode ser extrepoladas para outras áreas, e muito menos para um exercício isolado. Acho que seria melhor esclareceres a pergunta como dizia o F_J_P.
Dependerá sobretudo se tu queres uma taxa de crescimento (e aí escolhes a hipótese 1) ou se pretendes uma proporção e aí escollherás a (2 ou a 3).
Antes de mais, obrigado a todos os que já contribuíram para esta causa :great:
O espantoso desta situação é a possibilidade de surgirem vários resultados para uma questão aparentemente tão simples…
Pessoalmente, acho que a resposta correcta é a A, 17,08%. E porquê?
Existe um valor base - 3,63 - e um valor meta - 4,25 (e lá se vai o 5 à vida…).
Estando na base e para chegar à meta, tenho que ver quanto falta, 0,62.
Para saber, em %, o que me falta tenho que saber quanto é que o que me falta vale, em %, face àquilo que tenho…
Exemplo:
Recebo ao fim do mês €5000 
. Mas a Maria fez-me comprar um plasma de 100’, que me vai custar €6234 :think:
Quanto é que tenho que pedir de aumento ao patrão? ;D
Preciso de aumento do salário base que me faça receber o que já recebo mais o que falta para ter os €6234…
Assim, faltam-me €1234.
Esse aumento significa que o meu patrão tem que me aumentar, em relação ao salário base, a % que representa os €1234 no meu curto ordenado…
Assim, os €1234 representam 24,68%, que é o que vou pedir de aumento ao meu patrão… :lol: :lol: :lol:
€5000=3,63
€6234=4,25
€1234=0,62
Concordam, ou falha qualquer coisa?Tenho que pedir um aumento mais pequeno?
Estás a pensar bem é mesmo isso.
Eu até estava a pensar melhor e as formulas 1) 2) 3) são alterções da mesma fórmula. A questão fundamental é escolheres em função de que valor é que queres a percentagem, ou seja qual é o denominador. Eu acho que as mais apropriadas são a 1) e a 3) mas a 2) também está bem mas todas elas acompanhadas da devida explicação.
Como isto só tem um período temporal as proporções equivalem às taxas de crescimento como tal é indiferente areferência a elas ao contrário do que tinha dito.
Depende…
O método que usaste é o do “cálculo do aumento do salário” por assim dizer. ;D Imagina que ganhas 1000€ por mês e queres passar para 1050€. Quanto é que isso é de aumento? É simples, é 5%, porque contas a partir do que tinhas no início, i.e., 5% de 1000€.
Mas penso que o teu exemplo é diferente: se ganhares 1000€ e quiseres usar 500€ do teu salário numa TV que, no entanto, custa 600€, qual é a percentagem que tens de adicionar aos 500€ para a comprar? A resposta é: 20% a mais em relacão à quantia que estavas a pensar usar (500), 10% mais do teu salário que estavas a pensar usar (1000) e 16,67% de acréscimo em relacão à quantia que tens de facto de pagar (600).
Ainda assim, creio que esta última é um bocado ‘enganadora’ por assim dizer… o romero parece que também concorda comigo. ;D
“Cálculo do aumento salarial” para um valor definido à partida por mim…
Nesse caso acho que, na linha da minha questão, a resposta mais correcta é 20% porque tem como base aquilo que eu à partida tinha disponível para pagar e o quanto me falta para cobrir o novo preço…e aí o valor do meu ordenado nada tem haver com a compra.
Outro exemplo, na Bolsa, comprei uma acção a €3.63. Defini como sell point os €4.25. Essa acção tem que aumentar 17,08%…
Tens que ser claro: “tem que aumentar 17,08%”…aumentar significa em relação a um valor menor, portanto, aumentar “x” em relação a “y” que é menor que “x”. Nesse sentido é 17,08%.
Mas o que tinhas perguntado era a diferença em percentagem. Ora, a diferença não pressupõe que é um aumento, pelo que, voltando ao exemplo do salário e da TV, pode ser a diferença percentual em relação ao salário ou em relação ao valor inicial que querias pagar pela TV ou quanto é que essa diferença é em relação ao valor da TV.
P.S.: E sim, não negoceias o salário dizendo ao teu patrão qual é o valor que definiste? É mais ou menos assim que eu faço.
€3,63=preço de compra
€4,25=preço de venda
x=€4,25
y=€3,63
Mas o que tinhas perguntado era a diferença em percentagem. Ora, a [i]diferença[/i] não pressupõe que é um [i]aumento[/i], pelo que, voltando ao exemplo do salário e da TV, pode ser a diferença percentual em relação ao salário ou em relação ao valor inicial que querias pagar pela TV ou quanto é que essa diferença é em relação ao valor da TV.
Na questão original a diferença era um aumento, em relação ao valor inicial (da TV no teu exemplo)
P.S.: E sim, não negoceias o salário dizendo ao teu patrão qual é o valor que definiste? É mais ou menos assim que eu faço. ;)
Ainda não tenho patrão, ainda sou da malta estudante, mas já ando a ficar velho para esta vida :think:
Obrigado pessoal, bom momento de números.
Para Sábado o resultado será Benfica N - Sporting 2N :victory:
:lol:
Eu fiquei exactamente da mesma maneira. Li e reli e continuo sem perceber qual é afinal a pergunta a que se está a tentar responder. Sendo assim, como é que se pode pensar na resposta? Mas pronto, suponho que a matemática sirva mesmo para exercitar a capacidade de abstracção. Divirtam-se.
:mrgreen:
Com N maior que zero! (Se vamos a penalties aquilo ainda acaba mal…)
mais outro que nao percebe o que se quer…
mas por exemplo: tu tens um teste avaliado em percentagem (para facilitar) ou seja 0-100… tu no teste tens 30% e o objectivo minimo é 50%… o que te falta são 20% que vem da relaçao com os 100% e nao da relaçao com os 50% (porque aí faltar-te-iam 40%)…
a questao é se queres saber o quanto te falta para atingir o objectivo ou se queres saber o que tinhas de aumentar ao teu rendimento para atingir o objectivo…
Um exemplo: o governo tem que negociar com cada um dos empresários a taxa de IVA que cobra nas transacçãoes dos seus produtos (isto é um pa´s muito evoluido como se nota ;D ). Como o governante tem um merceeiro que sabe fazer contas de somar e subtrair este avisou o governante que teria que existir um limite para a taxa de IVA estipolado por lei, não só porque taxas muito altas asfixiariam a Economia mas também porque a partir de certa taxa as receitas do Estado começam a descer (de notar que só o bom senso impede que existam taxas de 200%, 300%), e assim o limite legislativo para essa taxa é de 20%.
O governante o ano passado tinha conseguido negociar com o produtor de côcos que a sua taxa de imposto seria 5% mas este ano queria que a taxa fosse 10% sendo que o máximo é 20%.
A diferença para o objectivo pode ser medido de diferentes formas, algumas são:
Já agora socorendo-me de algo que não gosto muito mas que é mais fácil de encontrar:
Ponto Percentual é o nome da unidade na qual pode ser expressa o valor absoluto da diferença entre quaisquer pares de porcentagens.Por exemplo: se uma determinada taxa de juros cair de 24% ao ano para 12% ao ano, pode-se dizer que houve redução de 50% {[(valor inicial)-(valor final)]/(valor inicial)} mas não que houve redução de 12%. Dizer que houve uma redução de 12% implica que o valor final seja de 12% menor que o valor inicial, no nosso exemplo, a taxa final seria 21,12% ao invés de 12%.
O Ponto Percentual é uma unidade que pode expressar essa diferença, voltando ao nosso exemplo, é correto dizer que houve redução de 12 pontos percentuais na tal taxa de juros.
fonte: Wikipeia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Percentagem#Ponto_percentual
Outra é dizer que os 5% têm que crescer 100% do seu valor para se conseguir o objectivo
Dizer-se que 5% tem que crescer 50% do objectivo para se conseguir o objctivo
Dizer-se que 5% tem que crescer 25% do limite superior para se conseguir o obectivo.
E acho que era isto que o rapaz perguntava no exemplo dele. Qual a melhor forma de apresentar o resultado (para ele entre a minha hipótese 2), 3) e 4) porque a 1) não faz sentido visto que os valores iniciais não estão em percentagem). Na minha opinião é a minha número 2) deste exemplo que no caso dele é a primeira opção porque é o mais normal de se fazer e sem outra qualquer indicação era assim que faria. E era à volta disto que estava a discussão o que não me parece que seja assim tão abstracto.
É por estas e por outras que eu tenho até certo orgulho em ter sido anulo de 1 a matemática, ter borrifado naquilo no 8º ano e nunca mais ter ligado…
Até o pessoal que percebe disto não é capaz de mostrar que a mesma é uma ciência tão exacta como apregoa :rotfl: :rotfl:
Não há pachorra… fiquei cansado só a ler o tópico :lol: