A SAD do clube leonino vai ganhar novo fôlego para a compra de jogadores com o Sporting Champions Fund.
O clube criou, em colaboração com a Espírito Santo Activos Financeiros (ESAF), um fundo de 20 milhões de euros para a aquisição de passes de atletas, soube o Negócios.
Imagina tu que vendemos ao fundo, vamos supor, 50% do Bruma por 1 milhão de euros. Imagina que se torna um Paim 2.0. O que achas do negócio? Obviamente que é bom! Depois tens de ver que se o Bruma for vendido por 30 milhões o Sporting ganha sempre 15, o que não é mau! Os outros 15 vão para os investidores que ganham com isso mas também se vão sentir tentados a voltar a investir no Sporting. O que quero dizer com isto é que, se for bem gerido, um fundo de investimento fechado de um clube nunca é um mau negócio! Mau negócio é vender partes dos passes dos nossos miúdos a investidores externos que nada têm a ver com o Sporting como aconteceu com o Ronaldo!
Há muito tempo que defendo este tipo de instrumento como forma de financiamento para investimento na equipa de futebol. O fundo de JEB, desagradava-me, pela forma como veio a público, por 2 razões:
Ser composto por jogadores já dos nossos quadros. E da formação.
As subavaliações dos mesmos.
Entendo um fundo de jogadores como um instrumento em que 2 partes partilham o risco de uma forma minimamente equilibrada, em que uma delas investe uma parcela, ususfrui do rendimento desportivo, pagando salários e tem a perspectiva de valorização e retorno financeiro, assumindo o risco da parcela que investe e da possbilidade da ausência desse rendimento desportivo e consequente retorno e em que a outra parte investe também, partilha o risco, também com essa perspectiva de retorno.
Ora se não estou em erro o “ fundo de JEB” , foi posto de parte por este pelas tais subavaliações,que significavam a alienação de percentagens de passes dos nossos jogadores abaixo dos valores de mercado e não correspondentes ao potencial de valorização, por subjectivo que seja.
Se no fundo se incluirem jovens jogadores como Bruma, Betinho, Zezinho, Rubio, Carrillo e outros, não irá diferir muito do que o sucedido com CR, em termos de avaliação para a componente fundo….imaginemos uma avaliação a 1 Milhão ” à peça “ para 6 dos nosso miúdos, com alienação de 50%dos seus passes. Recebemos 3M pelas alienações dessas metades e esse é o custo e o risco que o fundo tem. Podem acabar por ser todos um Paim? Podem. A verdade é que temos nos nossos quadros, juniores incluídos, muita qualidade….
Imaginemos que apenas um é bem sucedido e é vendido por 20M. O fundo investiu 3M à cabeça para um ganho de 17M. O SCP, para ter esses 3M adiantados, deixou de ganhar 7M ( 20-10+3 ). E se forem 2 jogadores a serem vendidos por 20M? Para ter os mesmos 3M adiantados, o SCP deixou de ganhar 17M ( 40-20+3). O fundo, com um investimento reduzido de 3M tem um ganho de 17, um ganho de 600%. Não há aqui equilíbro entre investimento/risco/retorno.
Esse equílibrio já existe se ambas as partes investirem em novos jogadores. RvW custou 5,4M, é jogador com perfil de fundo, o SCP vende 50% ao mesmo. Há um investimento e um risco partilhado por ambas as partes. É isto que defendo ( há uns meses atrás falou-se de um fundo que nem este capital inicial era exigido ao SCP, mas já nem peço tanto ).
Falei de RVW e do seu perfil como jogador de fundo. Falam-se em investidores externos e parceiros. Fala-se que já se investiu mais de 20 M em jogadores. Pois eu acho que nos novos jogadores, só mesmo o holandês tem esse perfil para integrar um instrumento destes. Não porque os outros não tenham qualidade, mas pelo investimento e risco reduzido por cabeça que o SCP teve.
Creio que a demora na oficialização deste fundo terá deixado os dirigentes do Sporting sem “unhas” para tocar a musica que inicialmente prometeram. É assim…
Ainda deve vir um jogador capaz de entusiasmar os adeptos, creio, não só pela oficialização agora deste fundo, como pelo forcing que será preciso fazer para a venda da Gamebox (que, por si só, já é um produto com qualidade, e com custos bastante razoáveis para o número de jogos que inclui!).
Eu também tive essa impressão, mas surge-se-me uma pergunta: como é que o Sporting apresenta qualquer garantia bancária, dessa forma tornando real o negócio, sem o meio financeiro, neste caso o Fundo, estar activado? Não pode.
Essa e’ a nova desculpa para a pobreza nas contrataçoes feitas por estes dirigentes actuais? E o que sao uns míseros 15 milhoes para quem prometeu 100 Milhoes e depois 40 e depois 30? So’ se deixa enganar, quem quer.
Nestes fundos nao ha partilha de risco nenhum… Caso se venda por menos do que a avaliaçao feita pelo fundo o Sporting tem que pagar a diferença, referente à percentagem pertencente ao fundo.
No primeiro fundo do Sporting, lembro-me que o Sporting ainda teve que pagar dinheiro ao fundo referente ao Veloso, Djalo e Edgar Marcelino (sao os que me lembro…) aquando do encerramento do fundo.
Isto funciona como um emprestimo ou um adiantamento de verbas. É o mesmo que acontece com o do SLB.
Penso que nem tudo deva ser criticado e esta parece-me uma optima ideia, como tal pela minha parte não será criticada, antes pelo contrario é amplamente aplaudida!
Pois eu aplaudirei quando e se souber os moldes do mesmo e quando vir o plantel fechado. Vi poucos investimentos em jogadores que me indicassem uma partilha de risco equilibrada entre o SCP e o fundo.
Talvez tenhas mais razão do que eu Lion 73, mas eu aplaudo porque já era tempo de se criar um fundo assim. Poderei estar errado não duvido disso, mas julgo ser uma boa medida, não sou daqueles que acha que tudo está bem feito, antes pelo contrário, mas esta medida pareceu-me correcta no entanto tenho que te dar razão não avaliei nem sequer pensei no que falas!