Na minha primeira intervenção neste fórum, gostava de aproveitar para lançar uma discussão que considero fundamental…
Quando se fala de futebol, é difícil não se ser faccioso. Principalmente quando o azar de uns é a sorte de outros.
No recente Sporting-P.Ferreira, jogo decidido com um golo irregular marcado por Ronny com o braço, o azar vestiu-se de verde.
Apesar do árbitro João Ferreira ter sido mencionado no processo “Apito Dourado”, é evidente que se tratou apenas de um erro humano. Dois humanos incompetentes (árbitro e auxiliar envolvido) determinaram com a qualidade do seu “jogo” aquela que foi a primeira derrota do Sporting esta época.
Com a injustiça de um lance ilegal pôs-se em causa a verdade desportiva, a integridade do árbitro, e a integridade do avançado que marcou o golo. Será isto, o futebol?
O processo disciplinar foi, naquela altura, a única forma de indignação que a direcção do Sporting teve ao seu alcance para protestar, com todo o direito, contra a incompetência da arbitragem. É sabído, no entanto, que estes processos não levam a lado nenhum, como ficou provado.
Pergunto… Para quando, um quarto àrbitro com um monitor à frente? Quando é que a FIFA se irá aperceber que os jogos de futebol de hoje são confrontos entre empresas (SAD’s) em que a repercurssão de uma derrota não se limita ao regresso a casa cabisbaixo. Implica prejuízo para accionistas e estratégias empresariais!
Será tão difícil perceber que a paixão pelo desporto não vai morrer por falta de suspeição e da mediatização dos erros?! Continuam a existir os golos, as transferências, os comentários, e as tácticas. Não serão suficientes para encher as páginas dos jornais?
O recurso à tecnologia só pode melhorar o futebol e é uma mais-valia que deve ser aproveitada!