Exigimos cortes na factura da electricidade. Subscreva a nossa petição e dê mais energia a esta causa.
Na factura de electricidade, há custos impostos ao sector que resultam de opções políticas e medidas legislativas. Mas se estes “Custos de Interesse Geral” fossem reduzidos em 10%, estaríamos perante uma redução na factura na ordem dos 5%, em vez de um aumento de 3,8 % num serviço público essencial, como a electricidade.
Para muitas famílias, os aumentos em simultâneo em várias áreas de consumo pode ser dramático. Por isso, exigimos cortes nos custos extra que pesam na factura mensal da electricidade.
Junte-se ao nosso protesto. Assine a petição para dar força à nossa intervenção junto do Governo e da Assembleia da República.
O texto está bom, mas há pontos em que não esteve bem:
Assim, Carlos Zorrinho diz que quer renegociar os contratos com as térmicas (CMEC’s e CAE’s), esquecendo-se que o problema vem dum mix de produção desequilibrada devida ao excesso de renováveis da moda sendo pois esse sobrecusto imputável a elas! Mas nesses excessos não toca!
Uma coisa não tem nada a ver com a outro, e o Zorrinho faz bem em renegociar um contrato que diz que se paga aos produtores de electricidade mesmo quando estes não produzem. Um pouco à moda das compensações dos concessionários das autoestradas e pontes. Penso que ambas heranças vieram da altura em que o Engº Mira estava à frente de muitas dessas decisões patéticas…
Carlos Zorrinho volta ainda a insistir noutra falácia, a de que as renováveis da moda que só produzem electricidade vão reduzir a importação de petróleo, o que não é verdade! Com efeito, nas nossas centrais já não se utiliza petróleo para produzir electricidade e ainda vai levar muito tempo até à massificação do automóvel eléctrico
Creio que aqui há um pouco de desonestidade na resposta. Quando o Zorrinho fala de reduzir importação de petróleo está certamente a referir-se a qualquer importação que entre na produção eléctrica. Fui buscar a minha factura de electricidade e ela fala em 9% de carvão, 1% de fuel, 30% de gás natural, 5,5% de energia nuclear (!).
Mas o que me chateia mais é o que li nas entrelinhas, o verdadeiro motivo pelo qual o Mira Amaral se chateia com este tema:
Já tínhamos previsto que era impossível, como tinha acontecido até agora através duma subsidiação cruzada, que os sobrecusto da Produção em Regime Especial (PRE), isto é a produção que beneficia de preços políticos fixados pelo Governo como a eólica, a fotovoltaica e a co-geração, ficasse confinada aos consumidores domésticos, as microempresas e a iluminação pública, [b]poupando-se as empresas a as actividades de maior peso económico a tais sobrecustos[/b].[b] Os dramáticos aumentos agora anunciados para as empresas confirmam as nossas previsões[/b]!