Efeito acústico sobre as bancadas é um desastre. Som entre o histriónico, o incompreensível e o ensurdecedor, não se consegue conviver a conversar no início ou no intervalo dos jogos. Neste aspecto, é tudo mau. Desde o Botas permanentemente aos berros até à amplificação. A cobertura “em concha” só hiperboliza o “desastre”.
Pode, isso sim, ter efeitos “positivos” no relvado. Em vez de se dispersarem, pela forma da cobertura, as ondas sonoras produzidas nas bancadas são “encaminhadas” para o relvado.
Em resumo: mais valia terem posto as bancadas mais próximas do relvado e optado por uma solução de cobertura mais funcional e adaptável a alterações que o tempo de uso impusesse no estádio - por exemplo, em matéria de ecrãs/painéis.
Eu sei bem o que é que a dupla Godinho Lopes/Taveira e os mânfios que foram na cantiga/deram-lhes cobertura mereciam. Enquanto não houver novo estádio - passarão décadas até que seja sequer possível - estaremos limitados a soluções que minimizem as fragilidades do Alvalade XXI - uma estrutura muito mal concebida e concretizada -, mas que jamais as eliminarão.
Então quem projectou o estádio não sabia que havia um corredor aéreo?
Como é que a proposta vencedora foi uma que não levava em conta esse pormaior? Há coisas que só se passam cá mesmo…
Eu não sei se tu te recordas daqueles tempos, mas não havia apenas 1 proposta de estádio. Haviam várias.
E os sócios na altura tiveram ZERO de palavra sobre a decisão. Foi tudo entre amigos croquettes.
O Taveira acabou por levar pra casa o nosso, Aveiro, Coimbra, e salvo erro o do Algarve. Todos eles com os mm acabamentos e linha estética. Tipo em série.
Todos horríveis. De certeza que houve ali muita palmadinha nas costas.
…e envelopes.
E pasme-se, estão todos ao fim de 20 anos a sofrer dos mesmos problemas.
(Aveiro e Coimbra entao…parecem estádios com 60 anos)
O Problema não é estacionar, em jogos com mais afluência só tens de ir mais cedo. E juntando aos lugares mencionados, Telheiras e a zona do colégio alemão, com tempo estacionas bem.
O grande problema para mim não é estacionar, é que eu chego rápido ao carro e saio logo quando vou sem ninguém, mas como normalmente vou com outros que demoram sempre mais a sair, 20 minutos a mais para sair fazem uma grande diferença e torna-se o caos para conseguir sair.
O meu problema não é nenhum desses.
O problema é o mapa rodoviário da zona (num raio de 500m do local) que é caótico, mas a responsabilidade é alheia ao Sporting.
Eu sei que estão em obras e fui em altura de ponta, mas aquilo sempre foi mau.
Todo o negócio do estádio foi para amigos e comissionistas.
Sem querer adiantar muito, posso-vos dizer que na época, eu era Country Manager para Portugal da divisão de lâmpadas de uma multinacional gigante e tentei chegar à fala com quem de direito no Sporting para uma possível parceria onde ofereceríamos toda a iluminação do estádio.
Rapidamente me apercebi que o melhor era esquecer, porque já estava tudo “acertado”.
Poucos anos depois fizemos (a multinacional) a iluminação total do famoso “ninho do pássaro” para as Olimpíadas de Pequim.
Com o Lopes a comandar não falha. Paquetes e estádios é com ele.
E o de Leiria…este então foi a maior megalomania!!
O primeiro projeto para o estádio em Leiria era em tudo semelhante ao do Boavista(cheguei a ver a maquete) e depois com o Taveira passámos a ter aquele monstro completamente desadequado á cidade, felizmente acompanhei a obra desde o inicio até ao fim…só em movimentação de terras foi uma loucura…
Já disse tantas vezes, não tinha tempo.
E não devia ser assim, nem em horas de ponta. Aquilo tem um mapa medonho, que devia ser revisto. A responsabilidade é da câmara municipal ou das infraestruturas de Portugal.
EM 2005 eu trabalhava numa agencia de eventos/promoções em Lisboa, que fazia muitos eventos pelo país todo. E depois do Euro2004 usavam muito os estádios para eventos. Fiz lá em Leiria uns quantos… meses depois do Euro.
E já nessa altura o estádio apresentava sinais de abandono. Meses depois!