Clubes com cruzes nos símbolos estão sob ameaça islâmica

Extremismo religioso chega ao futebol

Clubes com cruzes nos símbolos sob ameaça islâmica

Ameaças surgiram em Espanha e já levaram o Barcelona e alterar o símbolo nas camisolas que comercializa nos países islâmicos.

O extremismo religioso chegou ao futebol. Surgiram ameaças aos clubes que ostentam uma cruz no símbolo. A questão surgiu após os jogos do Inter de Milão com o Fenerbahçe, para a Liga dos Campeões.

O Inter, à semelhança do Barcelona e do Milan, tem a cruz de São Jorge no emblema, por ser o padroeiro das cidades onde os clubes foram criados. No caso da equipa de Figo, Pelé e Maniche, o clube decidiu criar um equipamento comemorativo do centenário, branco com a cruz desenhada a vermelho, traje que usou nos jogos contra o campeão turco e que motivou a polémica.

Recorda os templários e os cruzados e é uma explícita manifestação de superioridade racista de uma religião”, disse um advogado turco, que inclusivamente pediu à UEFA um castigo para o Inter.

Esta situação ganhou relevo e obrigou a algumas medidas no mínimo peculiares. O Barcelona, por exemplo, viu-se obrigado a produzir camisolas especiais para serem vendidas nos países islâmicos, onde a tradicional cruz de São Jorge é substituída e, no surge apenas uma linha horizontal, para que o emblema deixe de ter carácter provocatório junto dos islamistas. Esta situação foi provocada também por algumas ameaças surgidas no país vizinho, vindas de facções radicais de grupos islâmicos.

Em Portugal, o Belenenses e o Paços de Ferreira ostentam cruzes nos seus emblemas, e a própria Selecção Nacional apresenta o escudo.

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/212834

Usem a bomba atómica nesses países ridículos, com mentalidades ridículas… Ainda querem a Turquia na U.E.? :naughty:

Se pensas que palhaços destes representam todo um povo, andas a precisar de viajar um bocado… ::slight_smile:

Isto é uma palhaçada… Não faz sentido nenhum que um clube só porque o seu equipamento ostenta uma cruz poder vir a sofrer qualquer tipo de castigo.

Respeito as opiniões e todos os tipos de rituais islâmicos, mas não me parece justo que esses ideais interfiram com os dos outros, ainda pra mais no futebol. A liberdade deles não pode interferir com a liberdades dos outros, por isso acho que não tem nenhum direito de pedir explicações a quem quer que seja sobre o facto de haver equipas com cruzes nos equipamentos.

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lolololololol Ok, apeteceu-me agora ficar ofendido com a bandeira turca!

Por amor de Deus (o nosso e o deles também)…

Já tinha lido algures sobre isto.

Ao que isto chegou , os clubes turcos se querem ditar regras que se juntem e formem uma competição no próximo oriente.

Tolerância a mais com esta seita dá nisto , infelizmente isto cada vez mais caminha para o confronto , eles querem nós não vamos poder fujir , é uma questão de tempo , não há volta a dar , para essa pseudo-religião intolerante e totalitária tudo o que esteja fora do alcance do corão é para abater.

Se a Europa não quizer virar islâmica vai ter de confrontar isto.

Mas que bosta de religião.

A Turquia nunca entrará na União Europeia pelo menos enquanto não forem resolvidos estes problemas todos à volta do mundo islâmico.

Não há ai ninguem com arte para substituir a roda de bicicleta por baixo da galinha por uma cruz para mandarmos aos gajos?

Por amor de Deus (o nosso e o deles também)...

Deus é único nas duas religiões, embora os islâmicos não lhe chamem Deus mas sim Alá.

Mas esta situação é só para chamar as atenções para os grupos radicais islâmicos.

Não confundir esta gente com a grande maioria islâmica, que por norma é tolerante.

Têm um exemplo flagrante desta tolerência: O Vasco da Gama está a jogar neste momento no Dubai.

E o seu emblema é uma enorme cruz.

Realmente há cada uma… O Fenerbahce até costuma jogar com um emblema redondo igual à bandeira turca, ou seja, vermelho com um crescente e uma estrela, e nunca ninguém se lembrou - e com toda a razão - de protestar contra esse símbolo islâmico no seu equipamento. Ainda por cima, o equipamento do Inter reproduz um símbolo cívico, a bandeira da cidade de Milão, e não religioso, pelo que as referências a questões religiosas só existem na cabeça do tonto que as inventou. O que é que aconteceria se houvesse um torneio em que entrasse o Fener e, por exemplo, o Manchester United (cujo símbolo é o demónio) e o Universidade Católica de Santiago? Não jogavam? E isto acontece logo na Turquia - o velho Atatürk, paladino do islamismo secular e tolerante e herói de toda a Turquia, deve estar às voltas no túmulo!

Isto é completamente ridículo!

Só em poucas respostas já foram dadas razões mais que suficientes para este protesto desse advogado que pensa que sabe alguma coisa de história acabar por aqui.

E, acima de tudo, para quê estar a utilizar argumentos válidos para a defesa contra “extremismo religioso” e “ameaças”?

Ameaças surgiram em Espanha e já levaram o Barcelona e alterar o símbolo nas camisolas que comercializa nos países islâmicos.

Se o que o Barcelona quer é vender camisolas, então faça o que entender, agora alterar o seu símbolo nas camisolas de jogo por causa destes ataques sem fundamento, enfim…

cumps,
ADNR

:rotfl:

o photoshop serve para alguma coisa… :lol:

Tópico perigosíssimo. Já li uma confusão entre “1 gajo” e “a Turquia” ; outra entre “extremismo” e “Islão”. Não estou a ver este tópico no caminho da santidade.

Repara.

Nem todos os turcos são terroristas, nem todos os islamitas são extremistas, mas o perigo é maior para os restantes países que tenham uma religião diferente da desses senhores. Por isso deixem-nos estar no cantinho deles, com as guerras e atentados deles, que nós por enquanto não precisamos dessas brincadeiras aqui no Ocidente Europeu. :hand:

Teria algo para responder, mas não o vou fazer (ou em mp, se realmente quiseres saber. Digo-o com dranguilidade, num tom amigável, que fique claro.) Ficou justificado o receio que expressei directamente aos colegas do staff : este tópico rapidamente vai ultrapassar o domínio do futebol, pelo que não me parece recomendável mantê-lo. Opinião enquanto forista e não enquanto moderador, já que esta não é a minha área de jurisdição.

O assunto exposto neste tópico acarreta muitos outros problemas, e quando se começa a embirrar com os símbolos dos clubes de futebol é porque está tudo louco! Lá porque o Deus desses otários deixou escrito que as cruzes mostravam superioridade em relação ao não sei o quê que eles acreditam… Era o que mais faltava.

Manda a PM. :wink:

Miguel, os teus posts mostram a lucidez do costume. Concordo em absoluto que não se deve confundir uma pessoa, um “tonto”, como eu lhe chamei, com um país com cerca de 100 milhões de habitantes ou com uma religião com mais de 1000 milhões de seguidores. Para mais, a Turquia tem uma história de secularismo (a Turquia e Portugal tornaram-se estados seculares mais ou menos na mesma altura, Portugal em 1910 e a Turquia após o fim da I Guerra Mundial) e de tolerância - durante os tempos da Inquisição, houve muita gente que fugiu de Portugal… para o Império Otomano, onde foram bem acolhidos, apesar de “estrangeiros” e judeus. Um dos descendentes dessas pessoas chegou a presentear um cônsul português, já no início do século XX, com a chave da casa em Lisboa que os seus antepassados tinham sido obrigados a abandonar mais de 400 anos antes e que tinha sido guardada religiosamente pela família. Que tenhamos expulso tais Portugueses e que a Turquia os tenha acolhido é uma vergonha para nós e uma glória para eles.

No entanto, este acto foi claramente uma provocação, mais uma tentativa de gerar a “guerra de civilizações” e não pode passar sem resposta. Mas a resposta tem que ser no sentido de que é uma parvoíce proibir que cada equipa tenha os símbolos que quiser e as camisas que quiser, quando uns e outros têm raízes na cultura dos respectivos países. Tem que se reafirmar que há lugar para a cruz de S. Jorge e para o crescente (contra o qual ainda ninguém protestou, e bem, como referi no meu post). Todos devem ser respeitados. E isto também tem a ver com o futebol. Se nós os adeptos não nos entendermos e não compreendermos que as paixões que nos movem são essencialmente as mesmas e que o que nos une é mais do que nos separa, que esperança poderemos ter quanto ao futuro?

Eu concordo com tudo o que dizes, caro Pireza. Só não concordo é com quem quer generalizar e armar-se em defesa do santo Ocidente contra os “estúpidos” do Oriente. Porque basicamente é esse o pensamento de muita gente, maniqueísta e sem relativismo.

Ainda assim, e por já ter conversado várias vezes sobre este assunto com pessoal originário da Turquia e de outros países muçulmanos (não sei como esta notícia só agora veio aqui parar, já que foi divulgada há várias semanas), posso dizer que as coisas não são assim tão nítidas. Se o Barcelona decidiu vender camisolas com o emblema alterado, não foi por ameaças, foi para aumentar o mercado potencial, numa medida comercial portanto, que nada tem a ver com quaisquer desentendimentos religiosos ou guerras de civilizações. O problema é deles, do Barcelona. Que em Dubai, em Riyad ou em Istanbul não é raro ver-se homens e meninos a jogar à bola com camisolas de clubes europeus (inclusive do Barcelona) sem alteração nenhuma nos emblemas.

Sendo assim, é preciso protestar, sim, contra todas as tentativas de gerar essa “guerra de civilizações” (que no meu ver - e no entender de outros - é mais uma guerra político-estratégico-financeira do que outra coisa, a religião servindo apenas de bode expiatório), mas há que fazê-lo com toda a cautela : o gajo é estúpido, a imprensa não será menos (isso, toda a gente sabia, não é ? ;D ) Resposta, sim, contra o homem. Não contra o país e a civilização muçulmana na sua íntegra que, como já disse, aceita a presença das camisolas originais, ao contrário daquilo que uma certa imprensa afirma.

Ninguém tira a cruz dos descobrimentos da camisola da selacção nacional!!!

Futebol, religião e politica são coisas que nunca se deveriam de misturar.

Seja por motivos comerciais ou não, continuem a baixar-lhes a cabeça…

Sim Miguel, eu sou “maniqueísta e sem relativismo.”

Mas para mim é questão de orgulho neste assunto.
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