Notícia de primeira página do Jornal de Negócios de amanhã. A rede opera no Alvaláxia e no Freeport.
Vai piorar a já de si má situação do Alvaláxia se os cinemas fecharem, e suponho que nenhuma outra rede teria interesse em explorar este ramo de negócio, mesmo eventualmente diminuindo o número de salas.
Mas isto permite lançar uma troca de idéias interessante. O que poderia ser instalado no espaço actualmente ocupado no 2º piso pelos cinemas (manter-se-ia a cervejaria (Foz?)) que funcionasse como chamariz e permitisse aumentar a afluência ao Alvaláxia e melhorar a situação de outros lojistas? Por favor limitem-se a projectos exequíveis, isto é com investimentos recuperáveis no médio / curto prazo.
Dado o adiantado da hora deixo as minhas sugestões para amanhã ou para o fim-de-semana.
Realmente era uma pena se fechasse. É das poucas coisas que me fazem ir ao Alvaláxia sem ser em dias de jogos. Tirando a fast-food, que sempre ajuda em dia de aulas. (Felizmente a univ é mesmo ao lado do estádio )
Neste caso não culpo o Sporting, mas quem fez o estudo de viabilidade para aqueles cinemas. O Paulo Branco quando resolveu investir ali sabia ao que ía. Sempre achei tanta sala de cinema um bocado megalomano, as salas são boas, mas existe muita oferta e o colombo quer se queira quer não rouba muita gente.
Acho sinceramente que o clube deveria reavaliar o Alvalaxia e pensar se não deveria reformular toda a ideia.
Bilhetes a 3,50 € (pra sócios com hipótese de comprarem 2 bilhetes por cartão), sistema de ponto/créditos, conforme tentam fazer com as gameboxs, etc etc etc.
Sempre achei que o ideal era serem cinemas Lusomundo, chama mto mais gente…
Outra ideia estreias em 2 salas ao mesmo tempo, numa comes pipocas, na outra não comes nada… é só uma ideia
Se as salas de cinema sem enquadramento complementar funcionassem não tinhamos assistido ao encerramento de tantas salas tradicionais de cinema em Portugal.
Hoje em dia quem vai ao cinema quer conforto, qualidade e um enquadramento complementar, vulgo zona comercial.
O Alvaláxia como zona comercial é uma miséria completa, obviamente não compete com os grandes centros comerciais de lisboa ou por exemplo com o Corte Inglês, onde o conforto e qualidade de projecção da UCI é complementado com opções rápidas de alimentação, zona comercial potente e até um supermercado para umas compras de emergência (ou não).
O Alvaláxia não tem nada disso, tem um sortido curto de apoio, uma zona comercial que mais parece saída da alemanha de leste pré-perestroika e uma oferta reduzida. Relativamente ao cinema sei que existe uma noção de qualidade associada à projecção do milennium mas eu acho as salas de cinema muito pobres, têm um ar inacabado e pobre. Os olhos também comem.
Conclusão: Ao Alvaláxia ia mesmo quem ia ver só cinema ou estava mto perto. Aos outros vão as pessoas que não só querem ver cinema como querem ver umas compras, ir ao supermercado, etc. Não há concorrência possível.
Já o caso do Freeport é diferente… é um espaço poderoso mas não é para visitas diárias, vai-se lá de vez em quando e os cinemas acabam por servir apenas a zona de influência regional.
Concordo Mauras. Muitas vezes vou ao Colombo, e quando está a chegar a hora da sessão, vou ao Alvaláxia. Mas isso sou eu que prefiro fazer um esforço para gastar dinheiro em Alvalade. Não acredito que para além de alguns sportinguistas, mais alguém faça esse tipo de sacrificios. E assim, só fica o Alvaláxia a perder.
Deviam era pensar melhor, e estudar a possibilidade de construção de um pavilhão que não nos envergonhasse e permitisse ver as modalides para além do futebol.
Nao se esqueçam que a opcao do Sporting foi “largar” a exploraçao do espaço a outras empresas.
Nao conheço os termos do(s) contrato(s) nem a sua temporalidade, presumo que por agora o Sporting nao terá sido penalizado pela situaçao… mas é só mesmo uma ideia bseada em nada.
Agora de futuro, dependendo dos contratos, o Sporting pode ver-se com um “elefante branco” entre as maos.
No caso dos cinemas no entanto, creio que existia um contrato para 10 anos, corrijam-me se me engano. Como creio que nao existem “penalidades” em desfavor do Clube, esta situacao só nos afectará se o Paulo Branco deixar de nos pagar.
Em todo o caso e como já referiu o Nuno, falhou quem fez o estudo de viabilidade. Aliás os estudos de viabilidade feitos para o Sporting (e presumo que bem pagos) andam a falhar muito!!!
Em todo o caso e como já referiu o Nuno, falhou quem fez o estudo de viabilidade. Aliás os estudos de viabilidade feitos para o Sporting (e presumo que bem pagos) andam a falhar muito!!!
Ja escrevi muito sobre isso aqui e nao vou repetir ate porque das outras vezes ninguem se deu ao trabalho de ler , mas vou resumir.
Os estudos de viabilidade de todos (TODOS) os estadios e zonas adjacentes que foram feitos aquando do Euro 2004 foram feitos nao para mostrar a realidade dos projectos, mas para exibir uma viabilidade teorica que permitia a toda a gente anunciar toda aquela construcao como algo que ia salvar a patria. Era em grande parte mentira, ate havia coisas hilariantes como previsoes de casa cheia em todos os jogos em casa, ou estadios com custos de manutencao de 0 durante 10 (!!!) anos, quanto as areas adjacentes todas as previsoes diziam que tudo se iria vender num apice, e que as massas endividadas e roubadas pelo estado em Portugal iam todas desejar ardentemente possuir um pedaco de espaco junto aos estadios… pois. Ate aconteceu o cumulo com tentativas de submeter alguns estadios do Euro a financiamentos europeus com base no argumento de que eram espacos destinados a desporto de formacao (!!!)… Ja gora alguem reparou que entre os ‘compradores’ de espacos publicitarios no estadio neste ultimo grande negocio se encontram a empresa que o construiu…
Oh jm lima, mas os estudos que referes sao relativos á generalidade dos outros estadios (eu lembro-me do que foste afirmando realtivamente á tua experiencia), ora o Sporting avançou e avançaria sempre para esta opçao, com ou sem Euro, pelo que não acredito (nem quero acreditar) que esse estudo de viabilidade fosse TÃO generalista.
Aliás o Sporting tendo sido pioneiro nesta questão, deu sempre a ideia que tudo estava planeado ao milimetro e bem baseado nos tais estudos, sobretudo num dos primeiros que na altura foi realizado e ainda na ultima entrevista DC nomeou.
Nesse estudo, presumo que preciso e meticuloso, foram reconhecidos os pontos fortes onde o Clube poderia investir com uma garantia de que teria retorno assegurado.
Aliás é a pedra de toque de toda a recuperaçao financeira do Clube e foi sempre a bandeira do projecto Roquete, em oposiçao ao que Sousa Cintra nao teria feito, ie. fazer render os terrenos que nessa altura eram já o “ultimo recurso” para a viabilidade do Clube.
É preocupante que esses recursos, a ultima oportunidade como foi referido varias vezes, apresentem tao pouco retorno e sobretudo se apresentem como um problema, em vez de se terem potenciado como a solução!!
É uma notícia que me surpreende, até porque tinha lido há pouco tempo o Paulo Branco dizer que o Alvaláxia havia tido um aumento de 40% de espectadores, tendo nesta altura num número praticamente idêntico ao do UCI/El Corte Inglês. Mesmo das vezes que lá fui vi sempre uma movimentação de gente bastante aceitável.
Em matéria de ofertas naquele centro comercial algo árido que é o Alvaláxia, acho que um espaço do género da Fnac teria ali algum sucesso. Venda de cds, dvds, jogos, livros e afins. Sei que vem agora uma cadeia brasileira do género, sendo talvez de aproveitar. No mínimo, uma Valentim de Carvalho. Seria a forma de fidelizar clientes com uma oferta que seria coerente com os cinemas que já lá existem.
Esqueci-me de uma ideia para os cinemas, facam la um casino. Acreditem, estou a serio, facam um casino e o Sporting que ensaque os lucros.
No can do!
Os Casinos obedecem a licenças restritas e restritivas, sendo que o de Lisboa (que vai ser no antigo pavilhão do futuro da Expo) se encontra em projecto a todo o gás, com grande vontade de despachar a obra em tempo “record”.
Àlem do mais, obedece a estruturas de funcionamento muito especificas e com solicitações (de funções e espaços) muito especiais.
Em relação ao que fazer, impõe-se para mim a escolha entre o clube-social e clube-empresa se bem que ache que a rentabilidade e a adequabilidade a quaisquer outros funcionamentos está à partida condicionada, mais não seja pelas existencias edificadas (estrutura-pilares).
Não sonhem com o pavilhão ali. Parece-me, à partida, que o espaço não tem escala suficiente nem estrutura e adaptável a isso!
Quando sairam os estudos dos CC ligados aos estádios, fartei-me de rir com previsões tão mal feitas. Com a concorrência que existe; com a dimensão destes CC que seria muito menor que os gigantes que já na altura existiam; com o “estigma” de serem associados aos clubes, gerando aversão aos adeptos de outros clubes; com a má imagem que o futebol tem, de estar associado a claques, violência, broncos e homens de bigode e 40 anos (logo, afastanto as famílias e sobretudo mulheres sozinhas, ou seja os 2 maiores alvos das zonas comerciais normais); com afluências demasiado grandes 1 vez cada 14 dias e às moscas nos outros 13 dias; com tudo isto, quando vi algumas previsões de vendas só pude achar que havia optimismo a mais, incompetência ou desonestidade, ou talvez as 3 ao mesmo tempo.
Houve adeptos que acharam que o novo CC do balde de m**** ia roubar metade das receitas do Colombo!!! Porque eles estão numa situação muito parecida, apenas têm o estádio há menos tempo e ainda não se falou (ou não se vai falar).
O FCP, para variar, foi muito mais esperto: criou um CC perto do estádio, mas separado o suficiente para ser “à parte”, o novo Dolce Vita, e não como o nosso que parece uma garagem ou uma obra inacabada. Se o Dolce Vita falhar é porque a concorrência no Porto é fortissima e não pelos outros motivos que apontei acima.
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