Ciclismo - Parte 1

Pela Eurosport no ano passado acho que acompanhei ao de longe a última etapa! Auilo até deu direito a bolinhos e a cd’s de música e o catano… :lol:

O Floyd Landis foi para mim o “chega”,fiquei muito desiludido quando soube que estava envolvido no doping,quem o viu a ganhar daquela maneira fantástica e depois…
Agora talvez para voltar a acompanhar o Tour só com grandes nomes e com portugueses na prova.

Em relação à Volta a Portugal,preferências?
Eu torço sempre pelo adversário do Cândido Barbosa. :slight_smile:

Eu até nem tinha nada contra o Cândido, mas este ano também não quero que ele ganhe! :wink:

Não gosto do Cândido,mas acima de tudo gosto que a MSS ganhe mas o escândalo deste ano,mesmo não tendo qualquer controlo positivo,aquelas “coisas” encontradas… ^-^

O ciclista italiano Ricardo Ricco (Saunier Duval) acusou o consumo de EPO na Volta à França, disse hoje a Agência Francesa de Luta Contra a Dopagem (AFLD), depois de uma informação avançada pelo jornal “L´Equipe”. O presidente da AFLD, Pierre Bordry, confirmou o “doping” do italiano, recusando-se, porém, a dar mais detalhes em relação ao caso, acrescentando apenas que Ricco fazia parte daqueles a quem foram recolhidas amostras sanguíneas a 3 e 4 de Julho. O ciclista da Saunier Duval foi levado pela polícia, num automóvel da sua equipa, às 12h50 locais (11h50 em Lisboa), meia hora depois do anúncio. O controlo positivo do ciclista, de uma EPO de terceira geração (CERA), ocorreu após a quarta etapa do Tour, o contra-relógio de Cholet, disputada dois dias antes de ganhar a primeira de duas etapas nesta Volta à França. Este é já o terceiro caso de doping na edição deste ano da mais importante prova de ciclismo do mundo, depois dos casos dos espanhóis Manuel Beltran e Moisés Duenas, que acusaram EPO na primeira e quarta etapa da competição. A situação de Ricco levou toda a equipa da Saunier Duval a abandonar o Tour, não partindo já hoje, na 12ª etapa.

in O Jogo

Mas com o controlo todo que tem havido este ano no Tour e que tem sido a todos (sem excepção) os ciclistas do pelotão, estes gajos ainda arriscam tomar doping?! :o

Ainda bem que já não perco tempo a ver ciclismo…

Enfim, venham os Olímpicos, o USOpen, os campeonatos de futebol e a NBA… ;D

Dopam-se todos, uns melhor (não são apanhados) outros pior (são apanhados). Hoje fiquei a saber que já existe EPO 3ª geração. O Perico Delgado à uns anos foi apanhado não com doping mas com uma substância que tinha como objectivo “limpar” os indicios de doping.

É a única maneira de se manterem no topo. E ainda há as transfusões de sangue que não se podem detectar. Enfim, para se ser super-homem é preciso ter poderes.

:arrow: é mais ou menos isso. Infelizmente, é a modalidade que acaba por perder adeptos e credibilidade.

As transfusões de sangue não são detectadas, mas qdo são apanhados com uma quantidade muito acima do normal de glóbulos vermelhos (efeito das transfusões sanguineas) é considerado indicio de doping e são postos a “andar”…

E salvo erro as transfusões são permitidas desde que não sejam feitas durante as provas nem uns dias antes da prova começar.

Penso que essa prática esteve proíbida mas voltou a ser permitida desde que feita apenas em altura de treinos. Outro “doping” que é permitido são as tendas de oxigénio. Os ciclistas (e no triatlo também) podem dormir dentro de tendas que têm uma concentração superior de oxigénio no ar.

Só que existe, salvo erro um limite máximo de hemoglobinas permitidas no sangue, aquando das análises anti-doping.

Tour: Mark Cavendish consegue “hat-trick”
BRITÂNICO VOLTA A VENCER EM DIA MARCADO PELO DOPING DE RICCÒ

O britânico Mark Cavendish (Team Columbia) somou hoje a 3.ª vitória em etapas da Volta a França, impondo-se novamente ao sprint na chegada a Narbonne, num dia marcado pelo caso de doping protagonizado pelo italiano Riccardo Riccò (Saunier Duval-Scott).

Na classificação geral, o australiano Cadel Evans (Silence-Lotto) mantém a liderança com 1 segundo de vantagem sobre o luxemburguês Frank Schleck (Team CSC-Saxo Bank) e 38 sobre o norte-americano Christian Vandevelde (Garmin-Chipotle).

No top-10 há ainda a registar as entradas dos espanhol Mikel Astarloza (Euskaltel-Euskadi) e o italiano Vincenzo Nibali (Liquigas), que beneficiaram do afastamento da equipa Saunier Duval-Scott - Riccardo Riccò e o espanhol Juan José Cobo eram 9.º e 8.º da geral, respectivamente.

Classificação da 12.ª etapa:

  1. Mark Cavendish (Grã-Bretanha/Team Columbia), 3.40.52 horas
  2. Sébastien Chavanel (França/Française des Jeux), m.t.
  3. Gert Steegmans (Bélgica/Quick Step), m.t.
  4. Erik Zabel (Alemanha/Team Milram), m.t.
  5. Oscar Freire Gomez (Espanha/Rabobank), m.t.
  6. Francesco Chicchi (Itália/Liquigas), m.t.
  7. Thor Hushovd (Noruega/Crédit Agricole), m.t.
  8. Leonardo Duque (Colômbia/Cofidis), m.t.
  9. Julian Dean (Nova Zelândia/Garmin-Chipotle), m.t.
  10. Heinrich Haussler (Alemanha/Gerolsteiner), m.t.

Classificação geral:

  1. Cadel Evans (Austrália/Silence-Lotto), 50.23.05 horas
  2. Frank Schleck (Luxemburgo/Team CSC-Saxo Bank, a 1 segundo
  3. Christian Vandevelde (EUA/Garmin-Chipotle), a 38
  4. Bernhard Kohl (Áustria/Gerolsteiner), a 46
  5. Denis Menchov (Rússia/Rabobank), a 57
  6. Carlos Sastre (Espanha/Team CSC-Saxo Bank), a 1.28
  7. Kim Kirchen (Luxemburgo/Team Columbia), a 1.56
  8. Vladimir Efimkin (Rússia/AG2R La Mondiale), a 2.32
  9. Mikel Astarloza (Espanha/Euskaltel-Euskadi), a 3.51
  10. Vincenzo Nibali (Itália/Liquigas), a 4.18

record.pt

Que grande volta está a fazer Cavendish. Em velocidade é quase impossivel batê-lo :wink:

Já agora só para “valorizar” esta luta contra o doping no ciclismo…se existisse o mesmo tipo de controlo e rigor que existe no ciclismo entao os outros desportos passariam pelo mesmo. Sao provas de uma exigencia brutal , e que podem ser desvirtuadas pela minima diferenca fisica entre concorrentes e por isso merece uma especial atencao e capacidade de deteccao de irregularidades.

Nao entendo como nesta fase existe equipas a arriscarem dentro deste assunto , ainda para mais a Saunier Duval que é repetente desta situacao. Ricco nao só perde o Tour , como poe em causa o seu desempenho no Giro e provavelmente diz adeus á participacao olimpica. Pessimo exemplo num atleta muito jovem e de grande futuro na modalidade.

Vi ontem um bocado da parte final da etapa…

Parece-me que Cadel Evanss foi o homem da sorte! Menchov, quando já tinha ganho metros de avanço no ataque, caiu… A diferença poderia ter sido bem maior! Assim o chrono deverá ditar as suas leis!

As transfusões de sangue são “muito” fáceis de detectar por acaso.
Se receberem sangue de outra pessoa é facílimo de detectar (a menos que tenham a sorte descomunal do sangue do dador ser completamente igual, probabilidade muito inferior a 1%).
Em relação a transfusões de sangue próprio… é mais complicado e de maior dificuldade de execução. O sangue tem de estar relativamente fresco, ou seja, os corredores teriam que retirar o próprio sangue pouco tempo antes das competições, numa altura em que estejam a treinar (e estar a sacar meio litro de sangue durante a preparação final para uma grande competição… not a good idea).

EPO, por seu turno, é muito mais dificil de detectar e é muito mais fácil de usar.
As 2 gerações anteriores de EPO, segundo li, só davam para detectar com certeza nos 3/4 dias seguintes em que o atleta a usou.
Esta nova geração (Micera) dura mais tempo no corpo e como tal os intervalos entre cada dose são de muito mais tempo. Mas nos testes parece que apresentam lá uns resultados “anormais” que nunca apareceriam numa pessoa que não estivesse a usar isso.
É uma droga recente, apareceu em Janeiro. Esteve a ser fortemente usada no Giro deste ano mas como a WADA andou a ignorar esses positivos de Micera, não houve escândalos. Felizmente a AFL (agência de anti-dopagem francesa encarregue de fazer os testes neste Tour) não vai nessas cantigas e considera esses resultados como positivo. Ainda bem que assim é. Se fosse a UCI/WADA encarregue dos controlos no Tour (como tem sido nos últimos anos), podem ter a certeza que o Beltran e o Ricco ainda estavam em prova nas calmas. :cartao:

:lol:

;D
Epá, antes parava para ver um bocado de montanhas! Ontem vi por acaso! Calhou… :wink:

Tava só a entrar contigo ;D

Eu também gosto de ver a montanha, pensar que eu dou duas pedaladas a subir e o resto vai a bike pela mão :lol: e aqueles gajos passam horas a subir. :o

O Tour tem perdido tanto interesse/credibilidade nestes últimos tempos que aquilo que me leva a espreitar algumas etapas são mesmo os comentadores da Eurosport. O Luís Piçarra e o Paulo Martins a darem cabo da cabeça do Olivier Bonamici. :twisted: :lol: