Ciclismo - 2019

Também não me importa muito está saída… Existem na nossa equipa bem mais “valiosos” que espero que não saiam…

Era capaz de ter lugar na volta se a equipa ficasse assim, e tem potencial no contra relógio e provas de média montanha. Valter Pereira, Trueba, Livramento estariam abaixo na hierarquia dos gregários. Neste momento para a volta Tiago, José, Marque, Noce, Fred, Gregoriev, Martingil. A dúvida é se noce fica e aí Marque tem que aparecer mais cedo nas etapas. O sprinter poderia ser prescendido para dar lugar a mais um gregário mas o César certamente está a contar com a presença na volta e daí ter vindo para o SCP.

Para já, nenhum dos corredores contratados é melhor que o Joni.

Retirado do instagram:


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Pois, isso não sei…

Mas manter ciclistas de 40 anos em vez de apostar em valores emergentes…

Apenas me convenço que é para ganhar quando tivermos independência do Tavira e daquele treinador.

Não ‘futebolizem’ o que não é ‘futebolizável’…

A equipa parece mais… equipa.

Ter o Mendes e o Frederico a trabalhar na montanha para o Machado é de luxo. E ainda temos Marque. Resta saber se o Machado se consegue bater na montanha com o almorcão.

O noce deve ganhar bem, por isso eu abdicava dele e tentava trazer mais um gregário para volta.

O Martingil pode também fazer umas gracinhas ao longo da época.

Equipa decente para o panorama nacional mas longe de poder ser favorita na Volta. Veremos como corre a época e qual a preparação da mesma que será feita.

Espero que seja um ano de transição para preparar convenientemente uma equipa própria a partir de 2020.

Sporting-Tavira a melhorar mas com uma época que soube a pouco

Quando a Volta a Portugal começava a aproximar-se, Vidal Fitas via a sua equipa a melhorar a forma a cada corrida em que competia e via um Joni Brandão com capacidade para ser o líder para que foi contrato, depois de um 2017 marcado por um problema de saúde. O Sporting-Tavira demonstrava estar melhor, mais competitivo, mas conseguiria estar ao nível da arqui-rival W52-FC Porto?

A equipa começou cedo (e longe) a ganhar, ainda que tenha perdido Fábio Silvestre para toda a temporada. Aleskandr Grigorev não demorou muito a mostrar que era uma boa contratação, com Mario Gonzalez a subir de nível e com um Frederico Figueiredo igual a ele próprio. O que é sinónimo de excelência. Porém, na corrida em que se aposta praticamente tudo, o pódio foi bom, soube a pouco.

Na viagem ao Gabão, logo em Janeiro, Rinaldo Nocentini ganhou duas etapas na Tropicale Amissa Bongo. Não lhe chamem velho para o ciclismo, pois mesmo já com 41 anos, o italiano ainda tem algo para dar. Além das vitórias, o seu passado não passa despercebido e o Sporting-Tavira recebeu bastante atenção por ter nas suas fileiras um ciclista que já vestiu a camisola amarela na Volta a França. Apesar deste arranque, Nocentini não esteve o nível de 2017, mas continua a ser uma voz de comando na estrutura.

O italiano ir perdendo preponderância na disputa por vitórias não é uma surpresa. A grande questão era como estaria Joni Brandão. Em Março deu as primeiras indicações que estava a regressar ao seu melhor, com um pódio na Clássica Aldeias do Xisto. Depois, foi sempre a melhorar. Por mais que lutasse por uma vitória (foi segundo nos Nacionais) era na Volta que estava concentrado. Ele e a equipa. Já são mais de 30 anos de espera por uma conquista para o Sporting, um bastante menos para o Tavira (2011).

A época foi praticamente toda jogada na Volta a Portugal. O que não é novidade. Joni começou bem, atacou quando mais ninguém o fez numa subida na Serra da Estrela, que ficou sem Torre devido ao intenso calor (a organização decidiu mudar a etapa), o que não agradou ao líder sportinguista. Raúl Alarcón (W52-FC Porto) teve de trabalhar para deixar claro a Joni que seria preciso mais para o derrotar.

Era preciso um esforço colectivo, que foi confuso e não funcionou quando mais era necessário. Na etapa da Senhora da Graça os ataques foram infrutíferos, mal medidos e faltou um Alejandro Marque mais disponível para o papel de gregário, um Nocentini em melhor forma e ainda houve um Grigovev que ficou abaixo das expectativas depois da época que realizou. Frederico Figueiredo é bom, mas sozinho a ajudar o líder não chega para tornar a equipa forte para derrotar uma W52-FC Porto com tanta qualidade e poderio colectivo.

Ranking: 1º (2421 pontos)
Vitórias: 7 (incluindo etapas nos GP Beiras e Serra da Estrela, Jornal de Notícias e Abimota)
Ciclista com mais triunfos: Rinaldo Nocentini (2)

O segundo lugar de Joni foi merecido, mas não houve vitória de etapa e o objectivo de ganhar a Volta ficou longe de ser alcançado. Além disso, a classificação da montanha e de equipas acabou nas mãos da rival. Soube mesmo a pouco, deixando alguma frustração numa temporada em que se esperava mais quando chegou o momento para que o Sporting-Tavira mais se preparou.

A equipa foi regular, somou sete vitórias - começou a ganhar no Gabão e acabou na Ásia a conquistar a Volta à China II com Marque -, mas faltou-lhe um grande triunfo. No entanto, a regularidade valeu o primeiro lugar no ranking nacional da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais, com Joni a vencer individualmente.

São três anos de parceria sempre a melhorar. Disso não restam dúvidas. Mas quando se pensava que seria em redor de Joni Brandão que o Sporting-Tavira continuaria a criar o colectivo que possa discutir a corrida mais desejada, eis que o ciclista regressa à Efapel.

Mesmo com a mudança na direcção no Sporting, a aposta no ciclismo mantém-se, com Marco Chagas a ser um “reforço”, como conselheiro. O antigo corredor, de 62 anos, foi o último a vencer a Volta com a camisola verde e branca, em 1986. O investimento na equipa está a ser grande. Para já, estão garantidos dois regressos a Portugal de ciclistas com muita experiência internacional, inclusivamente do World Tour: Tiago Machado (Katusha-Alpecin) e José Mendes (Burgos-BH). César Martingil (Liberty Seguros-Carglass) viu premiada a sua boa temporada, que teve como destaque precisamente a boa exibição na Volta.

Martingil vai para a equipa para lutar nos sprints, agora que Fábio Silvestre deverá retirar-se, aos 28 anos. A queda no Gabão foi grave, com o ciclista a fracturar a tíbia e a ficar muito mal tratado. Não competiu esta temporada. De referir que também David Livramento teve uma longa paragem de cerca de quatro meses.

Marco Chagas confirmou a permanência de Nocentini, enquanto Marque até já deu as boas-vindas a Machado, recordando quando foram colegas de equipa há 14 anos, na então Carvalhelhos-Boavista. De saída está Mario Gonzalez. O espanhol que há um ano foi chamado para preencher a vaga de Brandão na Volta, em 2018 conquistou um lugar de destaque na equipa por mérito próprio, tendo vencido uma etapa no Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela. As suas exibições garantiram-lhe um contrato com a Euskadi-Murias, equipa basca que subiu ao escalão Profissional Continental esta temporada e que até se candidatou a um convite para o Tour em 2019.

Quando se fala de ciclistas regulares, Frederico Figueiredo é a definição, numa regularidade de top 10, apesar de poucas vezes ter liberdade por lutar por uma vitória para si. É um corredor a manter. A partir de agora será Machado o líder, ainda que se levante a questão se, depois de tanto tempo como gregário, poderá ser um ciclista líder que discuta a Volta. Sérgio Paulinho não conseguiu fazer essa passagem com sucesso na Efapel.

Tiago Machado é um ciclista diferente de Paulinho, um lutador por excelência e que se irá ver na frente de outras corridas antes de chegar a Volta. Não é ciclista para ser discreto agora que terá toda a liberdade. Não é um trepador nato como Joni Brandão, mas poderá defender-se na montanha e irá, certamente, realizar um trabalho mais específico para a nova função.

Contudo, além de tirar partido da qualidade individual de Machado, o desafio do Sporting-Tavira do próximo ano será ter finalmente um colectivo a funcionar ao nível de uma W52-FC Porto. A funcionar em prol do líder. Só assim será possível discutir a Volta.

2019 é o último ano de parceria do contrato assinado por quatro temporadas entre leões e o Tavira, ficando agora a curiosidade de saber se é para continuar. No entanto, não restam dúvidas que em 2019 se tentará dar mais um passo no aumento de competitividade da equipa.

Veja aqui todos os resultados do Sporting-Tavira em 2018 e das restantes equipas nacionais.

Volta ao Ciclismo

Lógico.

Como assim?

O treinador do ciclismo não é responsavel pela condição física dos seus atletas?

Pela optimização das suas capacidades para os pontos altos da época?

Pela manutenção ou não de atletas acima dos 40 anos quando dos mais bem pagos?
(isto do ordenado é mera suposição minha, mas acredito que assim seja)

Pela motivação e alguma estratégia de prova?

Não sou especialista e respeito outras opiniões, mas não creio que no ciclismo o papel do treinador seja assim tão secundário.

Quem aposta nos ‘jovens valores’ do ciclismo, normalmente, são as equipas mais fracas. Não têm cláusulas de 100 milhões nem contratos de 6 anos. Quando (e se) confirmarem as expectativas, vem uma equipa vencedora e leva-os. Simples.

Quem quer ganhar no ciclismo tem de ter os melhores. E os melhores raramente são ‘jovens valores’. Se os nossos ciclistas são os melhores? Isso já é outra conversa.

Quanto ao ‘treinador’, sim, há uma equipa técnica que tem de saber o que faz. Mas de todas as modalidades, o ciclismo é das que tem menos que saber. Tens os melhores? Só não ganhas se fores muito incompetente. Não tens os melhores, não ganhas.

Se querem uma equipa para ‘apostar na formação’, ok. Assumam. Agora, em primeiro lugar, não ganharemos nada relevante. Em segundo, seremos um viveiro das equipas que quiserem ganhar. Para além de que o conceito de ‘talento’ no ciclismo é vago e imprevisível.

Pois, sem querer prolongar muito a troca de ideias,…

Não discordando que os melhores no ciclismo podem fazer mais diferença do que em algumas das outras modalidades, tambem acho que com a qualidade dos ciclistas que o sporting tem tido nos ultimos 2 anos, caso tivessem nas suas condições fisicas ideiais poderiam, no minimo ter dado alguma luta aos tripeiros, quem sabe até ter ganho algumas etapas.

Quanto a aposta nos ‘jovens valores’ que referes não sei a quem estás a responder, mas presumo que não seja a mim.

Mantenho o que disse, não me parece que ter um ciclista de 41 anos que está na fase descendente há 2/3 anos, e provavelmente é dos mais bem pagos a ocupar um lugar de um valor em ascensão (até pode ter 30 anos), seja uma boa opção.

Ao que parece, e pelo que li, foi decisão do Fitas.

Como disse, não sou especialista em ciclismo, mas no aspeto da condição fisica tenho a certeza que esta modalidade exige mais rigor do que na maioria das outras modalidades e só assim se pode chegar aos melhores.

Desejo que esta epoca, finalmente possamos ter orgulho no Ciclismo do Clube. Não tenho mais nada a acrescentar.

Falaste em valores emergentes. É o mesmo que jovens valores.

Se para ti é a mesma coisa e, se é a isso que resumes ‘a tua razao’ em tudo aquilo que se falou, quem sou eu para te contradizer.

Tenho ideia que os ciclistas ‘emergem’ como valores garantidos entre os 25-30 anos nesta modalidade.

E volto a dizer trocava um ciclista de 41 anos a decair há 2/3 anos, por UM VALOR EMERGENTE (25-30 anos) que acho que conseguiríamos pelo mesmo ordenado, e poderia ser uma força adicional ao coletivo para tentar, pelo menos, ganhar etapas.

Se o que acabei de escrever para ti é querer uma equipa para 'apostar na formação', ok. Assumam. , tenho muita pena mas não consigo assumir.

Expliquei-me bem. É a minha opinião e não vou responder mais.

Vamos participar na Vuelta a San Juan, na Argentina. Tendo em conta que a corrida começa na última semana de Janeiro, deve ser o primeiro compromisso da temporada.

Confirmada a subida de escalão dos borrados do norte.

Dopados :great:

https://twitter.com/Tiagomachado85/status/1075760103717027840

O Tiago Machado é superior ao Joni em minha opinião.