José María Callejón visto como oportunidade de mercado, ainda que obrigando a forte investimento, e que só seria viável mediante venda definitiva de algum dos extremos do atual plantel, nomeadamente Jovane Cabral.
É neste prisma, sabe A BOLA, que o Sporting olhou, e continua a olhar, para o extremo internacional espanhol de 33 anos, que terminou contrato com o Nápoles, onde esteve durante sete temporadas, sempre a alto nível e com estatuto de capitão de equipa.
Callejón terminou vínculo com o emblema italiano, não chegou a acordo para renovar e, nesta altura, o futuro mais certo passa mesmo por um regresso a Espanha - o Villarreal perfilou-se desde cedo como um dos principais emblemas dispostos a receber o jogador formado no Real Madrid, embora ainda não exista qualquer acordo fechado.
Atento a todo o processo está, apurou o nosso jornal, o Sporting. Porque Callejón é, de facto, um nome fortíssimo, como é desejo da administração da SAD obter para o ataque leonino, porque é um atleta de inegável qualidade e porque, aos 33 anos, emprestaria a experiência que Rúben Amorim pretende e solicitou.
Não é um fora de série, mas é um jogador jeitoso que poderá dar um contributo interessante a esta equipa.
Na altura em que apareceu no Real Madrid, os “holofotes” estavam todos direcionados no Jesé, mas sempre achei o Callejon mais completo por causa do seu profissionalismo e do seu carácter.
Via com bons olhos a sua entrada neste plantel, não é um portento mas também não é um c**a mole, estilo Vietto, que se esconde do jogo.
33 aninhos, no ponto para vir certamente. Ainda por cima viria receber pouco! Muita coerência, acima de tudo: um projecto desportivo que dispensa Nani, Dost e Mathieu porque recebem muito e não têm potencial de valorização para depois ir buscar Netos, Antunes, Adans, Callejons e Feddais. Força Varandas, és um iluminado…
Com 33 anos ainda vinha para ser um dos nossos melhores jogadores. O melhor jogador do ataque seria certamente, não me parece que haja grandes dúvidas.
Com um contrato de 1 ano + 1 ano de opção, aceitava já! Sempre foi um bom jogador e ainda o é. Tanto é que fez mais de 40 jogos pelo Nápoles esta época, sendo titular em 35 deles. Não estamos em condições de desdenhar um jogador como o Callejón…
Não digo que fosse a única solução que ia buscar mas era um GRANDE reforço.
Estamos a falar de um extremo com golo. A capacidade de finalização dele é muito acima da média e era menino para fazer uns 10 ou 15 golos em Portugal.
O Sporting não só não pode desdenhar como duvido que tenha alguém para fazer 10 golos na posição.
Já disse e repito: Callejón e Bertrand Traoré.
Soluções distintas para o modelo do Amorim e toda uma diferença no nosso futebol ofensivo.