Em um contexto de demissões do Conselho Fiscal da FPF ( Horácio Piriquito ) e da renúncia ao Tribunal Arbitral do Desporto por parte de Miguel Lucas Pires, de investigações por suspeitas de corrupção activa e passiva ao Sport Lisboa e Benfica, com buscas domiciliárias e não domiciliárias a dirigentes e não dirigentes ligados ao clube, com aberturas de processo por viciação de resultados por recolha de matéria relevante em investigações prévias, com provas de manipulação mediática vulgo cartilhas usadas para fomentar o ódio e tendo como objectivo principal atacar o rival de Alvalade, bem como a proximidade servil de jornalistas com responsabilidades editoriais como José Manuel Delgado e Nuno Farinha, além das evidências factuais e objectivas da falta de isenção e independência da Liga e da FPF, enredadas no discurso sobre a pacificação no futebol enquanto fingem que não tiveram ou têm funcionários, alguns com responsabilidade, ao serviço do Benfica…
… este país futebolístico é o país da “mão cheia de nada nos emails”, da “cabala contra o penta”, do “banho de bola” com empate arrancado a ferros a 2 minutos do fim do derby, dos 4 penaltis com bolas na cara, no estômago e do Jardel que cai com o sopro de vento.
Filme visto e revisto, quando se escarafuncha à procura de provas de vida que possam servir de novo argumento para novo filme de mau gosto, “Benfica, organização heróica e de bons costumes, injustamente vilipendiada pelos vilões que criminosamente ousam levantar a voz contra impolutos e inocentes”, que se levanta das cinzas, qual fénix, até à glória final.
Mas com um “pormaior” que faz toda a diferença. Tal como o Apito Dourado no caso do FC Porto, independentemente daquilo que se consiga provar para lá de qualquer dúvida e judicialmente seja aceite, ficou a nu a postura dos actuais dirigentes do SL Benfica, que não olham a meios para colher benefícios no mínimo eticamente irregulares ou para difamar e caluniar terceiros que possam ser uma ameaça aos seus interesses.
A postura e os nomes dos “cães de fila”, dos avençados, dos encartilhados e cartilheiros, daqueles que envergonham a sua profissão e não cumprem o seu dever com rigor e isenção.
No Sporting Clube de Portugal, relativamente a um caso que ainda agora serve de arma de arremesso e cujo interveniente se envolveu em um caso de denúncia caluniosa, há nojo e vergonha pelo nome do clube ter sido sujado. E agiu-se em conformidade.
No SL Benfica, tal como mais a Norte pelo que aconteceu no passado, enfia-se a cabeça na areia.
A diferença entre as massas adeptas está na condenação civil? Serve isto de justificação quando quer nas escutas, quer no conteúdo dos mails, não há margem para duvidar do lodo onde essas pessoas andavam e andam metidas?
Aguardo com curiosidade pelo que acontecerá nos próximos meses.
Em 2015/2016, tivemos a tal história da carochinha dos vilões Bruno de Carvalho e Jorge Jesus que fizeram levantar do chão o “inocente e metido para si mesmo SL Benfica” com as suas palavras. Foi o “Ferrari e as mãos” para o mesmo, o “ cérebro” e tal…
E agora?