Avales pessoais no Sporting

Isso já é conversa da treta, como é costume! :roll:

Não é conversa da treta, é conversa de marreta…

eheh…

Não é conversa da treta, é conversa de marreta...

Ou isso! :smiley:

Acho que devem ser raros os casos de empréstimos da banca portuguesa a sociedades comerciais que não haja exigência de avais pessoais aos seus responsáveis. É uma situação recorrente em Portugal a qual não concordo, mas temos que viver com ela.

Em relação ao SCP não vejo grande problema nesta situação, pelo contrário, se o DC e FSF atravessaram-se com os seus avais nesta operação, signfica que acreditam na viabilidade do projecto e não perderão dinheiro com esta operação.

Quanto ao sucesso deste projecto, a conversa é recorrente, há quem contabilize 10 anos de projecto, quando o inicio real do projecto foi posterior, faltando assim, alguns anos para se chegar à velocidade de cruzeiro, ou seja, atingir o ‘break-even point’.

O problema aqui Mpcco é que é SUPOSTO votar a liderança a cada 4 anos… não estamos a falar de “donos” do clube, embora pareça, estamos a falar de responsáveis eleitos, que podem sair num processo eleitoral… e depois?

De qualquer forma eu reitero o que disse e o que dizes dá razão a esta questão de resposta óbvia: qual a diferença entre um Sporting que passados, 10,7 ou 5 anos continua a viver destas situações, e o Sporting do passado, que vivia do mecenato e de iguais garantias personalizadas?

Sinceramente não sei o que acontecerá no caso de num processo eleitoral ganhar uma lista diferente daquela defendida por DC. Não sei sequer se há alguma forma de impedir que isso aconteça, espero que não. Não porque esteja a favor de outros, mas simples questão de democracia. De qq forma acho que em relação aos avais o DC e o FSF devem-se ter prevenido, de alguma forma, para uma situação destas.

Quanto à tua 2ª pergunta deves estar a brincar, não?

Não, não estou. Obviamente que em termos formais existem muitas diferenças, mas eu não estou a falar de populismo ou de forma… estou a falar do cerne da questão. No cerne, não vejo grande diferença entre um clube que antigamente vivia do dinheiro e garantias do seu dirigente máximo e esta situação, já muito conhecida, de um Sporting que se aguenta à custa do crédito não do seu projecto ou dos seus bens mas dos dirigentes que lá tem.

Quanto à primeira parte concordo contigo mas talvez assim se perceba pq é que isto de surgirem candidatos credíveis de oposição não é assim tão fácil.

Só por muita má vontade contra os actuais dirigentes podes dizer que o que disseste. As diferenças são abissais e os resultados dos investimentos feitos estão aí para comprovar.
A diferença entre o que se fazia antigamente, entrada de dinheiro para cobrir as despesas ou investir em jogadores, não se pode comparar com o investimento em património que a médio prazo irá gerar receitas.
Parece-me que a tua preocupação é o recurso a capitais alheios, mas quanto a mim essa preocupação não tem fundamento.
Qualquer empresa quando resolve investir de forma a crescer fá-lo, normalmente, com recursos externos, baseada em projectos de viabilidade financeira cuja análise por parte das entidades financiadoras decidirá da valia ou não do projecto. Tal como noutras actividades económicas, no futebol, as coisas funcionam assim, e se o projecto for seguido com o rigor devido, os resultados esperados acontecerão.

A discutir o sexo dos anjos numa ignorancia total, este post nao passa disto, a direcção do SCP que confesse quanto os russos ja investiram no SCP e quem tem direito de opção sobre o Paím, e com que capital vai ser feito o aumento so de dentro para dentro, somos cordeiros, todos, nao passamos de cordeiros, eles que confessem o quanto e quem hipotecaram aos russos, e por aqui me fico…

eu gostava de saber as respostas a estas questões. Alguém tem opção sobre o Paim? Os russos deram-nos dinheiro? Quais russos?

A discutir o sexo dos anjos numa ignorancia total, este post nao passa disto, a direcção do SCP que confesse quanto os russos ja investiram no SCP e quem tem direito de opção sobre o Paím, e com que capital vai ser feito o aumento so de dentro para dentro, somos cordeiros, todos, nao passamos de cordeiros, eles que confessem o quanto e quem hipotecaram aos russos, e por aqui me fico...

Não tinha de facto qualquer conhecimento ou indício sobre histórias dessas… mas até isso eventualmente ser confirmado…

…não passas de um mentirosão :wink:

…de qualquer forma a fazer fé no que dizes devemos ter-nos metido com a parte pobre dos “russos”, pois reforços nem vê-los, veio um mota que nem convocado é.

Mpcco:

A minha questão não é o recurso a capitais alheios, obviamente que isso tem de acontecer. O que duvido muito é que as grandes empresas deste país recorram a capitais alheios com recurso a garantias pessoais dos seus CEO’s. Não estou a ver uma Sonae e cia a sacarem recursos com base em garantias pessoais dos belmiros. As coisas funcionam de outra forma que não o mecenato à moda antiga. Concordo que as pequenas e médias empresas funcionem assim… mas eu pensava que o Sporting não tinha passado a estatuto de mercearia.

Mas nesta questao entronca o problema todo que ciclicamente aqui discutimos!!!

Eu pensava que a grande diferenca entre os tempos do “mecenato” (ate 1995) e os posteriores ja baseados no “Projecto”, seriam a facilidade de obter capital em troca da “validade” e “solidez” do proprio projecto, baseado no investimento nas infra-estruturas e na re-organizacao dos recursos humanos do Sporting e das suas participadas.

O que efectivamente esta situacao demonstra e a extrema dificuldade que podem ter socios do Clube que queiram entrar numa corrida eleitoral, se nao forem gente que tenha relaccoes priveligeadas com a banca…!!!

Ou seja, as ideias ate podem ser validas, as pessoas capazes e a vontade de trabalhar em prol do Sporting imensa, mas nao sendo do Jet7 (ou pelo menos nao estando a vontade nos meandros das intituicoes financeiras) nao ha nada para ninguem…!!!

Eu gostaria que nao fosse assim, mas e isso que e apregoado desde o 1º dia do Projecto… “ou nos ou o Caos”.

Estaremos entao condenados a esta situacao?

E isto ja nem tem que ver com a avaliacao ao trabalho de quem la esta, como ja frisou o Mpcco (acho) tem que ver com a democraticidade de todo o processo.

Obviamente, que alternativas podem aparecer quando aquilo que sustenta o Clube neste momento (a relacao com a banca) esta de tal forma “preso” as relacoes de alguns, poucos, com a financa?

Concordando com a dúvida que lanças deixo-te uma explicação possível:

Certamente que este “mecenato da garantia” não advém de uma opção do “projecto” mas sim de um imperativo de quem fornece o bago. Ou seja, não é DC nem SF que ceramente consideram ser esta uma solução profissional e que vai ao encotnro do que foi prometido para o Sporting do futuro. É certamente a banca que não encontra no projecto Sporting solidez e meios suficientes que asseguirem, como noutras empresas, uma disponibilização de verbas segura e sustentada.

A situação do Sporting não motiva assim quem tem o dinheiro a disponibilizá-lo com segurança. Tal resulta na única saída possível: os DCs acabam por se atravessar pessoalmente, como no passado outros mecenas se atravessavam, neste caso com garantias. Sendo prova de grande Sportinguismo não deixa também de ser sinal óbvio que o que nos foi prometido há 10 anos atrás não existe e algo mais estranho…

…que os sacrifícios a que nos temos submetido ano após ano em termos de corte de despesas e desinvestimento no futebol não têm resultados evidentes. É preciso então encontrar a explicação… talvez esteja na “outra vida” que o Sporting leva… a vida de um grupo demasiado grande, que serve os interesses e necessidades de poucos com o dinheiro de muitos, sobredimensionado em pessoal, custos e empresas.