As Memórias. (Assunto extra-futebol)

Embora não seja um assunto a ver com futebol gostava de partilhar este texto com vocês, porque acho que é uma boa mensagem…

E aproveito para pedir desculpa porque um trabalho de dez horas diárias não me deixa muito tempo para vir aqui falar com vocês caros amigos…
Enfim o texto.

As memórias são livros de nós mesmos que nunca se apagarão, que farão parte do que somos, sempre que o formos…

As minhas memórias ficam comigo e com quem as viveu, partilho as que quero e posso, guardo as que não quero que de mim nunca saiam…

São memórias que nos lembram que fomos alguém diferente do que provavelmente hoje somos e as de hoje defenderão o meu futuro.

Estou cheio de memórias, plenas de alegria, plenas de carinho, plenas de dor, de mágoa, incrível como algumas delas conseguem entrelaçar dois sentimentos tão distintos mas tão iguais.

Existem algumas memórias que me fazem sentir uma triste saudade, uma falta que só esconde o sorriso, são tão insípidas e dolorosas que me fazem crer que nem sequer são lembranças de algo que verdadeiramente aconteceu, mas na verdade eu vivi tudo do que me recordo hoje em dia, e a verdade é que se tivesse algum tipo de escolha, decidiria deixar de rever todas as imagens que por vezes me inundem o cérebro e me tapam a visão da realidade pura e dura.

É incrível a relevância das memórias no meu presente, todo aquele passado hoje guardado e armazenado no arquivo da tristeza do meu ser parece ter tanta importância nos dias que correm como tiveram quando se enquadraram naquele presente já hoje ultrapassado. É curioso o facto da dor hoje ter desaparecido, tenho a noção que as memórias de hoje não vão ser dolorosas num futuro próximo ou mesmo longínquo, mas mais intrigante que as do passado sejam incrivelmente pesadas nos dias que hoje correm… Ou seja, nos dias que correm não sinto mágoa, exceptuando quando abro o livro dos capítulos passados na minha vida.

Pela experiência que já vou absorvendo das situções vividas, tenho a certeza que não esquecerei qualquer lembrança, seja ela sorridente ou tristonha, valha ela uma vida ou me deixe no lodo…

Incrível a eternidade das memórias do que passamos e que queiramos ou não, guardamos para uma vida.

A memória de que te amei perdidamente um dia jamais se irá apagar do que sou ou serei, mesmo já não sendo minimamente importante na minha vida, serás sempre uma memória…

Gostei do teu texto. :great:

Presumo que é dirigido a uma pessoa em especial que por qualquer razão deixou de fazer parte da tua vida. Tens apenas 18 anos. Podes crer que ainda vais ter muitas alegrias na vida, vais realizar muitos dos teus sonhos, terás desilusões, certamente, mas ao fim e ao cabo é isso que fará de ti a pessoa que serás daqui a 5, 10, 15 ou 20 anos.

É importante que tenhamos memórias, sejam elas boas ou más. Ninguém se pode gabar de que só tem memórias de coisas boas e positivas na sua vida. Mas ao fim e ao cabo são as coisas más, as dificuldades, as batalhas que vamos travando, vencendo umas, perdendo outras, que nos ajudam a crescer.

O Gebeeme escreveu tudo aquilo que eu queria dizer.

Também gostei muito do teu texto
As tuas memórias são de certeza a razão de viver e quando assim é tudo faremos para a guardar como de um livro se tratasse
e vais ter durante toda a tua vida muitas e variadas razões para as recordares sejam boas ou más eu a isso chamo-lhe (que faz parte da vida) portanto te dou um conselho luta pelo futuro porque o passado não volta e como dizia os meus Pais para a frente é que é o caminho :great:
Te desejo as maiores felicidades :beer:
Saudações Leoninas
Argilvaia

Que a vida continue a dar-te oportunidade de guardares muitas memórias. Umas boas, outras menos agradáveis mas a vida é feita de altos, baixos e curvas e por isso mesmo vamos mantendo interesse no nosso quotidiano.
Que tenhas sempre muito Amor para distribuir aos que te rodeiam pois, certamente, restarão bonitas memórias.

É fodid* recordarmos certas coisas e sabermos que elas nunca voltarão. Mas quem é que disse que a vida é justa? Temos que seguir em frente e pensar que as memórias são isso mesmo e apesar de fazerem parte do nosso presente (e eu sou uma pessoa bastante nostálgica) temos que nos tentar abastrair delas para não corremos o risco de passar a vida a viver o passado. Acredita que se fosse possível não eram poucas as coisas que apagava, não sou daqueles que dizem que nunca se arrependeram de nada. Antes pelo contrário, às vezes gostava de voltar atrás e tomar decisões diferentes do que as tomei, ter comportamentos diferentes ou mostrar mais os meus sentimentos. A verdade é que por mais que pensemos, o passado não volta e restam-nos essas memórias para nos lembrarmos do que já fomos.
Tens 18 anos, eu tenho 19…mas acabei há pouco tempo (já lá vão 6 meses) um relacionamento de mais de 4 anos e sei o peso das memórias. Com o tempo acabamos por nos habituar a tudo, com mais ou menos sofrimento.

Gostam da maneira como escrevo, era importante para mim ter esse reconhecimento… Um pequeno à parte…

Não sou muito de ler textos lamechas. Tenho até aversão. A pensar que este era desse género fui evitando carregar no seu link.

Mas hoje deu-me curiosidade em saber de que memórias é que um “puto” de 18 anos estava ali a falar. Do Sporting não deveriam ser concerteza. E quando li as primeiras linhas sobre as 10 horas diárias de trabalho que o impediam participar mais assiduamente no fórum, ainda mais curioso fiquei.

E não dei por mal empregue o meu tempo.
O texto não é muito longo, mas é grande em conteúdo.

Embora tenha dificuldade em concentrar-me a ler, saltando linhas, ligando substantivos de uma linha com os adjectivos da linha de baixo, etc, consegui apreender o teu texto à primeira. Depois reli-o mais algumas vezes com calma. Interpretando cada frase.

E tal como os outros colegas, também gostei e até me identifiquei com ele. Não pelas memórias amorosas mas sim por outras de outro género.

Engraçado que dos 18 anos até aos actuais 33 as memórias cresceram a uma velocidade quase exponencial. O ranking das mais importantes também se foi alterando relativizando as mais jovens.
No entanto não consigo menosprezar qualquer memória, mesmo as que parecem insignificantes perante as mais fortes. É que recordando-as individualmente volto a ter em conta a sua importância e a sentir a marca que deixaram.

Portanto bom texto rapaz.
Já sabes que o tempo traz mais memórias e por isso podes prosseguir em frente, pois nada irá remover as mais antigas que poderão continuar a ser “saboreadas”.

:clap: :clap: :clap: