Antigo Site do Sporting

Aqui podem visitar o antigo site do Sporting!

http://web.archive.org/web/20000407185550/http://www.sporting.pt/pt/home/0,5841,00.html

Augusto Inácio convocou os seguintes jogadores para o jogo com a União de Leiria: Schmeichel, Nelson, César Prates, Beto, André Cruz, Marcos, Rui Jorge, Vidigal, Bino, Toñito, Afonso Martins, Duscher, Pedro Barbosa, Edmilson, De Franceschi, Hanuch, Mpenza e Acosta.

Eh pá mas que equipa!!!

e que logo!!!

Meu Deus!

Como o tempo passou… :inde:

14 anos, parece que foi ontem, ainda eu andava no 9º ano… O meu telemóvel era o Siemens C35, da Telecel…

Porra que saudades do “cheiro” deste Sporting, daquele Alvalade…

Excelente tópico! :great:

Repararam na cotação das acções da SAD ? Quase 6 € .

que saudades!
nessa altura tinha um clio 1.9D carregadinho de extras…
Telemóvel era um tijolo motorola da telecel!
Bons tempos!

O Sporting do Século XXI Foi em 1995 que um grupo de sportinguistas ilustres, encabeçados pelo Dr. José Roquette, meteu mãos à obra para transformar radicalmente o Sporting, modernizá-lo e lançá-lo no novo século e no novo milénio.

Um novo Estádio, com 54 mil lugares
Um Centro de Estágio num terreno com 25 hectares em Alcochete
Um Projecto Urbanístico revolucionário no Campo Grande
Uma nova Sede
Um grupo de empresas
Um património valorizado em cerca de 30 milhões de contos
Uma estratégia coerente de estabilidade e desenvolvimento

«Só dependemos de nós», declarou o Presidente José Roquette na histórica Assembleia Geral do Sporting realizada em 13 de Maio de 1999. Nessa reunião magna, os associados do Clube aprovaram um conjunto de decisões que concretizam, de forma irreversível, o caminho transformador e modernizador iniciado em 1995 e que, ao longo destes anos, foi designado de forma abreviada como «Projecto Roquette».

Essas decisões resumem-se nos seguintes objectivos, definidos de forma realista e programada: a construção de um novo Estádio com 54 mil lugares, de última geração e de topo na Europa; a instalação de um Centro de Estágio num terreno paradisíaco com 25 hectares, em Alcochete, onde trabalhará a equipa profissional e se desenvolverá o sector de formação; um projecto urbanístico, estabelecido em protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa, que vai potenciar o património imobiliário do Clube e revolucionar toda a zona do Campo Grande, em desenvolvimento acelerado; uma nova Sede, junto ao novo Estádio, espaço nobre para as estruturas desportivas e empresariais do Clube; um grupo de empresas, definido harmonicamente, para as áreas do futebol profissional, comércio e marchandising, imobiliária e de exploração das estruturas desportivas; concessões de postos de combustíveis e estabelecimentos do ramo alimentar; participação a 50 por cento em quatro parques de estacionamento distribuídos por zonas movimentadas de Lisboa.

Este conjunto de projectos, cuja concretização foi aprovada pelos sócios durante uma Assembleia Geral das mais concorridas da história do Clube, assenta numa política de transparência das relações do Sporting com a sociedade e as instituições públicas, tanto a nível fiscal, de segurança social e de colaboração com as estruturas municipais - no caso, as Câmaras Municipais de Lisboa e Alcochete. Os dirigentes do Sporting têm testemunhado, em múltiplas ocasiões, a excelência das relações estabelecidas entre o Clube e a Câmara Municipal de Lisboa. Um dia antes da histórica Assembleia Geral de 13 de Maio de 1999, a Vereação do Município de Lisboa aprovara, por unanimidade, os protocolos com o Sporting que permitem a renovação de toda a zona do Campo Grande e o desenvolvimento do património imobiliário do Clube.

O projecto orienta-se pela necessidade de garantir estabilidade, receitas e uma gestão moderna ao Clube, de forma a criar o clima propício às grandes vitórias desportivas - a sua razão de ser e também a expressão da sua grandeza numa vida quase centenária.

«O património do Sporting vai ficar no futuro, independentemente dos terrenos actuais, num valor aproximado de 30 milhões de contos», afirmou o vice-presidente Godinho Lopes, responsável pela área imobiliária e de infraestruturas, a concluir a sua exposição do projecto à Assembleia Geral.

De 1995 a 1998
Foi durante o ano de 1995 que um grupo de ilustres sportinguistas, reunidos em torno do dr. José Roquette, avançou para o processo de transformação e modernização do Clube. Entre os que acompanharam o actual Presidente figuram, designadamente, o dr. Miguel Galvão Teles, actual presidente da Mesa da Assembleia Geral, o dr. António Dias da Cunha, actual vice-presidente do Conselho Directivo, e João Ribeiro da Fonseca, igualmente vice-presidente do Conselho Directivo.

A partir dessa altura a vida do Sporting transformou-se radicalmente. Entre Junho de 1995 e 1998 começou a concretizar-se o sistema empresarial em que o Sporting é o accionista de referência, modernizaram-se os Estatutos, realizaram-se os actos eleitorais inerentes às necessidades de mudança, liquidaram-se as dívidas ao Fisco e à Segurança Social, registaram-se grandes avanços na clarificação das questões patrimoniais com a Câmara Municipal de Lisboa, lançaram-se as bases da construção de um novo Estádio, o futebol profissional foi integrado numa Sociedade Desportiva - a Sporting, SAD - cotada na Bolsa.

O processo institucional promovido pelos impulsionadores das transformações iniciou-se a 2 de Junho de 1995. Em eleições extremamente concorridas os sócios do Sporting aprovaram uma lista única encabeçada pelo dr. Miguel Galvão Teles (Assembleia Geral), dr. Pedro Santana Lopes (Direcção) e dr. José Roquette (Conselho Fiscal).

Em 4 de Abril de 1996 terminou a primeira fase de transição. O dr. Santana Lopes demitiu-se, o dr. José Roquette assumiu a Presidência e o dr. Dias da Cunha passou a exercer as funções de presidente do Conselho Fiscal.

Em 26 de Julho de 1996, a Assembleia Geral aprovou, por aclamação, os novos Estatutos do Clube. Prevêem a responsabilização pessoal dos dirigentes pelos desvios orçamentais, instituiu um Conselho Directivo eleito por períodos de quatro anos, no qual dois terços dos membros terão de ser sócios há pelo menos 20 anos.

A fase seguinte da institucionalização concretizou-se a 25 de Outubro de 1996. Nas eleições para os órgãos sociais, o dr. José Roquette assumiu a presidência do primeiro Conselho Directivo, o dr. Miguel Galvão Teles manteve-se como presidente da Assembleia Geral e o dr. Dias da Cunha ficou à frente do Conselho Fiscal.

Em 5 de Dezembro de 1996, o Sporting fez novamente história no processo de dinamização e modernização das estruturas desportivas em Portugal. A Assembleia geral aprovou o grupo empresarial controlado pelo Clube: uma Sociedade Gestora de Participações Sociais (SGPS) como holding de empresas vocacionadas para três áreas - desportiva, imobiliária e comércio e serviços.

Em meados de 1997, a 2 de Junho, os sócios do Sporting aprovaram em Assembleia Geral a constituição da Sociedade Desportiva de Futebol - Sporting, SAD, e da Sociedade do Estádio, para promover a construção e a exploração de um novo recinto desportivo de última geração. A Assembleia aprovou igualmente a transição do activo imobilizado do Sporting para as empresas imobiliárias constituídas.

De 11 a 24 de Agosto de 1997 decorreu o período de subscrição pública de acções da Sporting,SAD reservado apenas aos sócios do Clube; de 26 de Agosto a 3 de Setembro a subscrição foi aberta a não-sócios. Registou-se elevado interesse: a procura foi bastante superior aos 4,5 milhões de acções disponíveis. A primeira Assembleia de Accionistas aprovou o Conselho de Administração, presidido pelo dr. José Roquette.

No fim de Janeiro de 1998, o Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Lisboa aceitou a proposta de adesão da Sporting, SAD, mas a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) recusou a cotação das acções em primeiro mercado.

Na histórica Assembleia Geral de 26 de Fevereiro de 1998, o presidente José Roquette afirmou: «A CMVM não assumiu frontalmente a razão pela qual não permitiu a nossa cotação no primeiro mercado: a falta de credibilidade do futebol profissional».

Em 5 de Março de 1998 foi apresentado em Alvalade, com grande êxito, o primeiro projecto do novo Estádio. Em 2 de Junho de 1998, seis milhões e 800 mil acções da Sporting,SAD, com valor unitário de mil escudos, foram postas à cotação, em contínuo, no segundo mercado da Bolsa de Valores de Lisboa.

A experiência de funcionamento da nova organização sportinguista e o seu pioneirismo em Portugal proporcionam uma dinâmica de constante adaptação à realidade desportiva e empresarial do país e aos novos tempos do desporto-espectáculo na Europa.

Em 9 de Dezembro de 1998, numa importante Conferência de Imprensa, o presidente José Roquette anunciou um conjunto de decisões para reforçar a articulação e a correspondência entre o Clube e o seu grupo de empresas. Foram nomeados novos gestores qualificados para as áreas comerciais, imobiliária e de infraestruturas. O eng. Luís Godinho Lopes assumiu a presidência da Administração das empresas imobiliárias e do Estádio; o dr. Nuno Caldeira da Silva tornou-se presidente da Administração da Sporting Comércio e Serviços. O dr. José Roquette, presidente do Conselho Directivo e das Administrações da SCP-SGPS e da Sporting,SAD, anunciou a necessidade de realizar eleições antecipadas para institucionalizar as alterações introduzidas. As decisões de 9 de Dezembro de 1998 representaram um novo salto para o futuro e estabeleceram um novo organograma do Clube e das suas empresas, o actual, que se reproduz nesta página.

As eleições antecipadas realizaram-se a 13 de Fevereiro de 1999. O dr. José Roquette foi reeleito presidente do Conselho Directivo, o mesmo acontecendo ao dr. Miguel Galvão Teles, como presidente da Assembleia Geral. O eng. Faria de Oliveira tornou-se presidente do Conselho Fiscal. Dias da Cunha, Godinho Lopes, Paulo de Abreu e João Ribeiro da Fonseca foram eleitos vice-presidentes.

As decisões de 9 de Dezembro de 1998 e as eleições de 13 de Fevereiro de 1999 aplanaram o caminho para o grande impulso na vida do Clube acelerado pela Assembleia de 13 de Maio de 1999. Nesta reunião tornou-se irreversível o rumo estratégico iniciado em 1995.

Agora, na frente desportiva o Sporting procura estabilizar uma equipa de alto rendimento em futebol profissional, dá novos passos para a consolidação das suas famosas escolas de formação e luta, a nível de estruturas, pela credibilização do futebol nacional. Na frente organizativa interna, o Clube procura uma articulação cada vez mais harmónica entre a tradição e a grandeza histórica e a sua indispensável modernização como instituição. Na frente patrimonial, lançou as condições para tornar a actividade do Clube menos dependente das incidências aleatórias das competições desportivas. A estratégia global do Sporting baseia-se também na ideia de que os êxitos desportivos serão tanto mais frequentes e grandiosos quanto menos o Clube depender dos resultados desportivos

http://web.archive.org/web/20000612021315/http://www.sporting.pt/pt/club/future/0,5841,00.html