Estava para elaborar um texto todo pomposo para contextualizar o tema mas fui a tempo de mudar de ideias, e isto porque de alguma forma estamos todos a par do mito que envolve o nosso Número 7.
Mas afinal como explicar esta bizarria? o que raio se passa com aquele Jersey que conduz todos os que o envergam a um final nada feliz?!
Estamos no defeso, em pleno mercado de transferências, já corre a pré-época e aproximam-se dias de grandes (e outras não tão grandes) decisões. Uma delas: a escolha dos números a utilizar.
Mais uma vez, como em tantas outras épocas, o 7 está livre (porque será). O tipo que o usava sucumbiu à maldição e vai daqui pra fora.
Portanto, abre-se uma vaga.
Mas será que vale o risco?
Será que deveremos sequer colocá-la como hipótese de escolha?
Não seria mais sensato retirá-la indefinidamente?
O que acham? Qual a vossa opinião?
E já agora, conseguem recordar alguns dos muitos heróis que ousaram combater a maldição (ainda que sem sucesso)?
O Izma era outro nivel, mesmo com as lesões voltava sempre em grande, até quando já não conseguia fazer os sprints das primeiras épocas tinha técnica para dar e vender.
em parte é verdade (o Camacho é prova recente) mas também já tivemos gajos de qualidade e alto potencial (lá está, o niculae) que acabam no insucesso (por razões distintas)
Não acredito em superstições! Este ano o Camacho não se lesionou com o maldito 7, só lhe deu azar em não jogar mais vezes, mas esse azar coitado, deveu-se à sua pouca qualidade futebolística.
Relembrar que a queda do varandim no antigo Alvalade foi também num 7.
7 de Maio. O meu dia de anos.
Célebre jogo contra o Porto.
Lembro-me bem.
Mas eu adoro o 7 e joguei sempre com o número 7.
Vamos é ignorar as 4 operações ao joelho que tenho, ok?..
Acredito é que se formos procurar bem, há outro número qualquer que também nunca deu sorte a nenhum jogador. A maldição do 7 é a maldição de não saber contratar, de não ser profissional, de exponenciar qualquer jogador a um nível que não dispõe.