Alterações aos regulamentos da Liga

Concordo a 100%. Não se pode esperar leis decentes e com penas justas quando é o porco sem vergonha do Guilherme Aguiar a fazê-las. ::slight_smile: Quem diria que as leis que ele fez há 10 anos iam garantir que o fcp não descesse de divisão agora. Há “coincidências” do catano lol.

Infelizmente todas as alterações aprovadas na reunião ficaram nulas porque a AG acabou. Agora temos de esperar que os clubes decidam por eles próprios mudar as leis (dia de são nunca à tarde…).

Já há algum tópico a falar da nova HORRÍVEL bola da liga?

Penso desculpa enganei-me no topico

[b]Franco triste com a Liga LEÕES EQUACIONAM ABANDONAR DIRECÇÃO[/b]

Os mais recentes acontecimentos na assembleia geral da Liga de Clubes, em que caíram por terra as novas leis que apertavam as malhas no combate à corrupção e ao tráfico de influências, deixaram o Sporting com vontade de abandonar a direcção da Liga, presidida por Hermínio Loureiro.

Ao ver que a maioria dos emblemas nacionais prefere viver na actual paz podre vigente e no pântano em que lentamente se vai tornando o futebol português, Soares Franco começa a acreditar que os leões pouco mais poderão fazer na liderança de um órgão que ora é boicotado pelos clubes, ora pela actuação do presidente da Assembleia Geral, Valentim Loureiro.

Aliás, a perpetuação no poder de um homem intimamente ligado a um dos processos mais negros do futebol português incomoda também os dirigentes do clube de Alvalade, que não vêem condições para a manutenção do major na instituição.

Os próximos dias serão assim de reflexão para o presidente do Sporting e restante Conselho Directivo. A saída da direcção da Liga está em cima da mesa e cabe agora a Hermínio Loureiro mostrar o que poderá fazer para mudar o actual estado de coisas. Os leões estão de saída…


[url]http://www.record.pt/noticia.asp?id=795475&idCanal=24[/url]

[b]Sr. Major, demita-se ESCREVE CARLOS BARBOSA DA CRUZ*[/b]

Vou directo ao assunto, não faço rodeios.

O Sr. Major Valentim Loureiro é Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, sendo pois um órgão da mesma.

Nos termos do Art.º 26.º dos Estatutos da LPFP, a Assembleia Geral é o órgão supremo da Liga.

Ou seja, por outras palavras, o Sr. Major está para o futebol profissional como o Presidente da Assembleia da República está para o poder político.

Não terá funções executivas, mas constitui um referencial e uma representação da instituição, no seu caso mais marcadamente, porquanto transitou para esse cargo depois de ter sido Presidente da Liga.

Indiscutivelmente, o Sr. Major é uma das caras (entre outras coisas) do futebol profissional em Portugal.

O Sr. Major decidiu permanecer nas funções de Presidente da Mesa, não obstante as acusações e processos que sobre si impendem.

Devo dizer, desde logo, que acho mal.

Acho mal, porquanto a questão não se coloca num ponto de vista jurídico, outrossim numa perspectiva ética.

Por outras palavras, não interessará tanto saber se a prova recolhida através das escutas telefónicas pode ser usada no âmbito do processo penal ou das sanções disciplinares do Conselho de Disciplina e do Conselho de Justiça; o que releva é que o então Presidente da Liga agia com outros agentes do futebol da forma que as conversas telefónicas abundantemente ilustram.

E se o Sr. Major acha esse relacionamento estatutário, normal e legítimo, eu não acho.

Devo mesmo dizer que, como dirigente de um clube que está fora desses Apitos Dourados e Apitos Finais, convivo mal com essa promiscuidade.

O mesmo se aplica relativamente aos trabalhos da Assembleia Geral da Liga que visam alterar o Regulamento Disciplinar da mesma; quem, perante as embrulhadas em que o Sr. Major está metido, pode levar a sério o que se passou, em matéria de alteração da moldura e agravamento das sanções de determinados delitos (corrupção, coacção), convenientemente chutadas (é o termo) para as calendas?

Sr. Major, pode esconder-se por detrás de todos os subterfúgios processuais e disciplinares, relativamente aos casos em que está envolvido; pode até ser absolvido.
Simplesmente tal circunstancialismo não altera o juízo ético que se impõe relativamente às suas condutas, mesmo que quem sofra seja o Boavista ou o Gondomar; e nessa apreciação deixe-me que lhe diga, o Sr. Major não fica nada bem na fotografia…

Não quero aprofundar os motivos pelos quais se pretende manter na Liga.

Quero apenas dizer-lhe isto: a simples presença do Sr. Major afecta a credibilidade do futebol.

Faça então um favor ao futebol, aos adeptos e se calhar a si mesmo.

Demita-se

*Vice-presidente do Conselho Directivo do Sporting


[url]http://www.record.pt/noticia.asp?id=795476&idCanal=24[/url]

Um abrir de olhos para a realidade? Ou então o Sporting sempre esteve à espera do melhor momento para atacar, à semelhança dos leões. No entanto, enquanto acredito nas boas intenções da 2ª notícia, na 1ª tenho muitas dúvidas: parece-me um passo muito radical para alguém tão bem comportado e socialite como o Soares Franco.

O Sporting não tem agido para o showoff mas sim através das estruturas existentes.
Infelizmente parece também não dar em nada.

Esse major merecia terminar num beco escuro com uma paulada na cabeça.
Pinto da Costa idem.
Guilherme Aguiar poderia escapar, passando o resto dos seus dias atormentado com a iminência da paulada.

Agora é que o FSF se vem fazer de virgem ofendida ?
Ele que tivesse posto de parte a rivalidade com o Benfica e os tivesse apoiado nesta batalha que é de TODOS!

Vir agora com acusações e tomadas de posição de nada serve. Os nojentos do futebol português (liderados pelos porcos e boavista) já venceram esta batalha e estão prestes a vencer a guerra.
Os porcos têm toda a gente na mão, inclusivamente os clubes menores (são completamente dependente dos empréstimos dos porcos). Houve uma hipótese de ouro de vencer esta batalha, mas não foi aproveitada. Foi pena.

Vamos ser sinceros: o Sporting foi pior que um mero espetador em todo o processo (um espetador não apresentava propostas de punição de 9 pontos em caso de tentativa de corrupção, que foi o que o Sporting fez).
O DdC deu início a esta revolução, a vitória podia saber a verde. Mas não, sabe a vermelho porque esta direcção incompetente não deu seguimento à luta do DdC.
Sinto-me envergonhado e ao mesmo tempo receoso que venha à tona algo que tenha levado o FSF a não levantar ondas (algo que desconhecemos). Espero estar errado.

Vamos ser sinceros: o Sporting foi pior que um mero espetador em todo o processo (um espetador não apresentava propostas de punição de 9 pontos em caso de tentativa de corrupção, que foi o que o Sporting fez). O DdC deu início a esta revolução, a vitória podia saber a verde. Mas não, sabe a vermelho porque esta direcção incompetente não deu seguimento à luta do DdC.

Um mentira repetida muitas vezes ainda acaba por se tornar verdade… Como já fui noticiado o Sporting foi o ÚNICO clube profissinal que fez chegar á liga propostas para alterar o regulamento disciplinar, que contemplavam a descida de divisão no caso de actos provados de corrupção na forma consumada e tentada. Numa primeira fase a maioria dos clubes aprovou a descida em casos de de corrupção tentada e chumbou nos casos de corrupção tentada. Para que o regulamento nesses caso não ficasse inalterado o Sporting submeteu nova proposta onde propôs a perda de nove pontos ( 6 pontos + derrota no jogo em causa), o que acabou por ser aprovado com os votos contra do FCP, Leiria, Boavista e mais dois ou três clubes.

Como se sabe nada disto foi em frente porque o Valentim suspendeu a AG e as votações ficaram nulas.

O Sporting foi o único clube que procurou fazer alguma de concreto, em vez de andar nos jornais e no show-off dos apitos.

Virem agora dizer que deviamos andar de braço dado com o SLB, é um insulto, eu não me esqueço do celebre manifesto e das consequencias que teve. Como diz o ditado antes só que mal acompanhado e o Sporting fez o que tinha a fazer apresentar propostas sérias no sitio próprio que é a AG da Liga. Gostava que me explicassem que vitória é essa que sabe a vermelho, porque como já expliquei atrás as propostas que foram votadas foram da autoria do Sporting.

Muito bem, Nuno! É importante que estas coisas seja ditas e esclarecidas

A CD da Liga, presidida pelo Ricardo Costa, fez chegar aos clubes a proposta de alteração das regras, uma semana antes da 1ª Assembleia Geral da Liga (que foi numa 2ª feira).
Nessa proposta, corrupção consumada = descida até aos destritais, tentativa de corrupção = descida de 1 divisão (mais variadíssimas alterações).
Foi o sportinguista Ricardo Costa, presidente da CD da Liga, que apresentou essa proposta, não foi o Sporting (como tu sugeres).

Na 2ª reunião da AG da Liga (foi 2 dias depois, na 4ª feira), houve discussão da parte da manhã sobre a proposta para as novas alterações. Foi nesta altura que o Sporting apresentou a proposta de serem só 9 pontos para tentativa de corrupção e de descida só de 1/2 divisões para corrupção consumada.
Da parte da tarde, a CD da Liga apareceu com a proposta deles revista (que contemplava as 2 alterações que o Sporting propôs). Essa proposta foi a que passou, apesar dos votos contra dos Porcos, Boavista, Vizela, Leiria… enfim, os corruptos todos!

Portanto tira da cabeça que o Sporting foi o único que fez o trabalho de casa. É mentira. O que tu chamas de “trabalho de casa” foi simplesmente propôr que as penas para corrupção fossem mais leves.
Que treta foi aquela? Um clube sério como o Sporting tinha a obrigação de apoiar a 100% a proposta inicial da CD da Liga, não era propôr alterações para reduzir penas. :naughty:

Não vi em sítio nenhum da imprensa que as propostas originais da CD da Liga tivessem ido a votos. O que li é que foram discutidas, nada mais.
Gostava que a tua versão fosse mais verdadeira do que a minha, preferia ver o SPORTING através desses óculos.

O divórcio entre o Sporting e a Direcção da Liga de Clubes poderá estar iminente. Os leões, a começar no presidente Soares Franco, não se conformam com as últimas deliberações da entidade que rege e organiza as duas divisões principais do futebol profissional português e encara seriamente abandonar o conselho directivo do organismo, cenário que será abordado em reunião entre o Conselho Directivo e a administração da Sporting, SAD a ter lugar em breve.

Embora não estejamos perante a primeira vez que o emblema lisboeta ameaça abandonar o elenco liderado por Hermínio Loureiro (ver mais informação nesta página), desta feita o afastamento poderá efectivar-se, dado o nível de insatisfação dos leões, especialmente numa altura em que o futebol nacional atravessa um dos mais negros períodos da sua existência, com a investigação aos casos “Apito Dourado” e “Apito Final”, entre outros episódios que apenas contribuíram para a descredibilização pública do dirigismo português. Afastado destes processos, o Sporting vem pugnando por uma regeneração e renovação sobre várias vertentes. Sem apoios nesse desígnio, poderá mesmo abdicar da sua posição na direcção da Liga, onde é representado por Rogério de Brito, ex-administrador da sociedade anónima verde e branca. A reunião que se avizinha será decisiva.

Poder do major na última AG esgotou a paciência

As incidências registadas na última assembleia geral (AG) da Liga de Clubes foram a gota que fez transbordar o copo junto das hostes leoninas. Os leões apresentaram junto da mesa uma proposta que visava uma alteração profunda do regulamento disciplinar, mas viu a sua proposta ser alterada. Quando ainda se discutia, Valentim Loureiro, líder da Mesa da AG, terminou abrupta e sumariamente com a reunião magna.

Uma “ameaça” antiga

Esta não é a primeira vez que o Sporting se mostra disposto a sair da Direcção da Liga de Clubes. Em Setembro do ano passado, os leões haviam manifestado essa vontade na sequência dos esclarecimentos prestados pela Comissão de Arbitragem (CA) daquele órgão. Em causa estava a Lei XII, sobre a marcação de livre indirecto dentro da grande área, na sequência dos juízos feitos pelo árbitro Pedro Henriques no Benfica-Sporting da pretérita edição da Liga. Isto quando os leões já traziam queixas de uma derrota no Dragão, para a qual contribuiu um atraso de Polga para Stojkovic, que levantara a polémica. Insatisfeita com o desempenho de Pedro Henriques e ainda mais desagradada com as justificações recebidas pela CA da Liga, a administração da sociedade anónima de Alvalade avançou desde logo a hipótese de deixar de ser representado no órgão que tutela o futebol profissional, o que acabou por não acontecer.

In O Jogo

Pelas peças que vão saindo em alguns pasquins e pelos comentários que se vão lendo aqui, está-se mesmo a ver que a máquina propagandista de Franco está bem oleada e continua a dar frutos.

É óbvio que toda e qualquer tomada de posição contra o actual estado do futebol português e todo e qualquer acto de revolta e mudança são bem-vindos e devem ser apoiados por todos. Agora, não contem comigo para ser mais um carneirinho a bater palmas de cada vez que um dirigente do Sporting abre a boca (repito: abre a boca, porque falar é fácil) para criticar o sistema, apoiado pela mesma imprensa que lhe dá espaço para uma dúzia de entrevistas em vésperas duma AG. E sobretudo não contem comigo para ajudar a elevar a heróis, mártires e paladinos da justiça e do fair-play pessoas que ao mesmo tempo que clamam por mudança e por futebol limpo, não se coíbem de negociar e pactuar com aqueles que durante anos infectaram o futebol português, se impuseram de forma suja em prejuízo do Sporting e montaram o sistema que agora se quer ver desfeito. Heróis são tipos como um Marinho Neves, que, sozinho, deu literalmente o couro e arriscou uma carreira para expôr os podres do futebol português.

Vir dizer em retrospectiva que o Sporting nunca actuou antes por ter telhados de vidro, por não ser assunto da sua competência ou porque o sistema era inexpugnável, são desculpas caquécticas de quem nunca soube reconhecer as verdadeiras causas para termos deixado isto chegar ao ponto que chegou:

  • falta de coragem: para enfrentar um polvo com tentáculos por todo o lado. Para enfrentar os efeitos negativos de curto prazo (para o clube ou para as pessoas), que poderiam advir de tal empreitada. Para pôr em risco carreiras, relações sociais e interesses exógenos ao futebol.

  • falta de interesse: em terminar de vez com um império batoteiro e maligno e com isso devolver o Sporting ao lugar que, com a melhor escola de futebol, os melhores adeptos e a postura mais nobre, decididamente seria seu: O Primeiro.

  • falta de convicção: que era possível desencadear a mudança sem ser preciso mover montanhas. Que os príncipios nos quais o clube foi fundado lhe conferiam esse direito e essa responsabilidade.

Para quem cresceu a sofrer com o Sporting e já acompanha futebol há quase 15 anos, tornou-se frustrante, para não dizer humilhante, ver a luta do Sporting limitada a actos fúteis como o “luto” e os “votos de protesto” ou a intenções patéticas como a da manifestação pelas ruas da cidade. Nem o Manifesto de Dias da Cunha se safou, porque mesmo tendo sido provavelmente a medida de conteúdo mais relevante para acabar com o Sistema, teve a infelicidade de ser promovida de braço dado com o Orelhas, o que gerou anticorpos até dentro do próprio clube. E quando assim é, nada feito.

Por isso, desculpem lá, eles bem podem rabear o que quiserem nos jornais e nas AGs da Liga, podem pedir os pareceres de magistrados que quiserem para alterar os regulamentos e podem anunciar que vão abandonar a direcção da Liga, mas já vêm tarde. Estas repentinas movimentações deviam ter sido a causa, não a consequência, dos Apitos Dourados, Apitos Finais e Pitos das Carolinas. Vir ostentar a bandeira da justiça agora que as conclusões dos processos foram reveladas e vir arrogar-se de promotores da mudança agora que foram expostos e dissecados em público os fabulosos regulamentos da Liga, é muito fácil. Quando a direcção de Franco tomou posse e se fez representar na Liga, há 2 anos, não sabiam que os clubes só eram condenados por corrupção consumada se fosse demonstrado benefício? Quem foi o dirigente do Sporting nos últimos 2 anos que deu um pio que fosse sobre o Sistema ou advogou as mudanças que agora se propõem?

Nunca houve coragem, interesse ou convicção senão agora. Nunca se procurou um diálogo sistemático com os clubes, por mais pequenos que fossem, nunca se formaram alianças coesas e sérias para promover as mudanças que o futebol precisava. Nunca se deu um murro na mesa da Liga. Nunca se disse: “Meus amigos, os regulamentos e a maneira como a Liga está estruturada não são compatíveis com a transparência que se exige ao futebol e são susceptíveis de favorecer a corrupção e tráfico de influências. Enquanto isto não for alterado, não contem connosco para participar na competição, porque as regras do jogo devem ser iguais para todos e os princípios em que este clube foi fundado não nos deixam jogar segundo as vossas".

Sempre compactuámos com o Sistema por inércia, ao mesmo tempo que fomos comidos e perdemos o comboio para nos tornarmos um dos maiores clubes da Europa. Os batoteiros não tiveram os castigos que mereciam, o Sporting foi sempre o mais prejudicado e devemos isso a todos aqueles que tinham poder para mudar as coisas e não o fizeram. Por isso, agora que se resumam à sua insignificância e façam aquilo que têm a fazer sem grande alarido, pois tamanho barulho e busca de protagonismo por algo que pouco mérito tem e já devia ter sido feito, só os envergonha mais. E a nós.

Há um parágrafo na crónica de hoje na Bola da Leonor Pinhão que vai de encontro ao que o Eddie Verdde escreveu:

Esta semana o Sporting descobriu que o facto de o presidente da Assembleia Geral da Liga de Clubes estar acusado de três dúzias de crimes de corrupção «afecta a credibilidade do futebol português». Uma descoberta é sempre uma descoberta. E tem o seu valor.

Game, set, match.

Nem que seja muito (mas muito) tempo depois >:D