AG do Clube - 13 Out (3a Feira), 20:00, Piso 3 (Multidesportivo)

Se tudo correr normalmente, lá estarei!

Seja no Auditório,seja no Pavilhão Atlântico,seja na rua ou na garagem,lá estarei para votar contra estes dirigentes.

Votarei sempre NÃO ao esvaziamento do Sporting Clube de Portugal(dos sócios),em benefício da sporting Sad(dos accionistas).

Quanto à aprovação do relatório e Contas,a resposta é NÃO.

Se por acaso quiserem levar à Assembleia,mais alguma coisa para aprovação,a resposta é NÃO.

Claro. Aliás, este tema tem de ser discutido e escrutinado ao milímetro. Os direitos televisivos que a SCS detém são uma grande - talvez a maior - oportunidade de aumentarmos substancialmente as receitas do clube e de acabarmos com esta situação inexplicável de termos orçamentos ao nível de uma equipa do meio da tabela na Holanda.

Foram vendidos a preço de saldo da última vez, comprometendo a competitividade do futebol do clube. Por isso, se se pretende passar um tesouro destes para a SAD, tem de ficar explicado tim-tim por tim-tim:

  • Como é que o clube vai ser compensado pela perda de um dos seus maiores activos.
  • Como é que se vai lidar com o conflito de interesses existente na SAD - dada os 10% de acções da SportInveste dos irmãos Oliveira como accionista - na negociação da venda destes direitos.
  • Qual é a estratégia que a SAD tem delineada para obter o máximo lucro desta venda, lembrando que o valor actual de 7-8 milhões anuais é irrisório e que tudo o que seja inferior a 25 milhões/ano é mau negócio.

Lá estarei para ouvir. E se estas questões não forem respondidas de forma clara e satisfatória, no way José!

O que eles querem fazer (julgo eu) é passar os direitos de TV para a SAD e assim, em vez desta ir recebendo “proveitos diferidos” ao longo de 10 anos por os ter vendido ficticiamente ao Clube, anula de uma vez só essa operacão, colocando o passivo da SAD cerca 60 M€ mais baixo de uma vez só… é claro que pelo meio devem haver umas questões administrativas quaisquer para complicar a coisa, mas penso que basicamente é isto.

O Soldevi é que deve poder esclarecer.

Acrescento também que num plano teórico considero correcto que os direitos de TV do futebol sejam possuídos pela SAD e não pelo clube. No entanto, no caso do Sporting a sua SAD tem como grande accionista a Olivedesportos, a mesma que compra os direitos de TV, pelo que é conflito de interesses assegurado.

O grande problema na SCS é que o Sporting Clube comprou-a por 65M€ à Sporting SAD e, na última proposta de Project Finance, queriam que a Sporting SAD a recomprasse por 20M€ (se não me engano).

O Sporting Clube ficava a arder em 45M€. Era o que mais faltava :naughty:

Seremos assim tão poucos?
http://www.sportingapoio.com/noticias/seremos-assim-tao-poucos/

Eu não o considero só no plano teórico. Na prática, tem muita lógica que a SAD possa gerir essa receita de forma independente, o que deve acontecer, indo um pouco mais longe do que o MRG e aproximando-me do Petro, é que o valor da “transferência” deve respeitar a valorização óbvia que este produto tem (ainda não de forma totalmente potenciada no Sporting) e terá no futuro, desde que se saiba negociar e não existindo as tais promiscuidades de se estar a negociar com um dos accionistas.

Desde logo o valor terá que ser o que o clube “despendeu” na sua compra (menos o que entretanto já tiver sido abatido), depois há que fazer a valorização estimada do negócio ao longo da vida. Isso poderá perfeitamente traduzir-se num valor anual a pagar pela SAD ao clube como recompensa por este abrir mão de uma fonte de receita.

O que não se aceita é que haja uma passagem em extremo prejuízo para o Sporting Clube de Portugal!

Acho que o objectivo é claro e nada inocente. A escolha de um local pequeno e em data coincidente com um derby só pode ter como objectivo a passagem da SCS à socapa para a SAD.
É muito mais fácil conseguir 2/3 de 300 lugares que de 3000.

Lá estarei para mostrar mais uma vez o :cartao: a esta Direcção!!!

SL

Quando a SAD estava em risco de insolvência, foi montado um negócio simulado, no qual a SAD vendeu ao Clube a sociedade “Desporto e Espectáculo”, detentora dos direitos de transmissão televisiva, pelo valor de 65 milhões de euros.

A entrada fictícia desse valor na SAD retirou-a do “red line” contabilístico em que se encontrava, até que as novas normas IFRS obrigaram a que o valor fosse diferido no tempo, o que fez renascer o problema.

Entretanto a DE foi incorporada na Sporting Comércio e Serviços, que assim se tornou o grande potentado comercial do Grupo Sporting, englobando não só a exploração da marca, com as vertentes de merchandising, publicidade e patrocínios, mas também o negócio dos direitos de transmissão televisiva.

Na última versão conhecida do plano de reestruturação, esta sociedade, que na prática detém o monopólio da exploração comercial dos espectáculos desportivos promovidos pelo Sporting Clube de Portugal assim como do seu nome, símbolo, cores e restante património histórico, seria vendida à SAD pelo valor de 20 milhões de euros. Isto, recorde-se, depois de há poucos anos apenas o negócio dos direitos televisivos ter sido “comprado” pelo Clube por 65 milhões.

Ou seja, em 2005 a SAD vendeu uma fatia do bolo por 65 milhões, e em 2009 pretendia comprar o bolo inteiro por 20. Corolário lógico de tudo isto: depois de ter sido obrigado a salvar a SAD da insolvência, o Clube ver-se-ia amputado de toda a sua operação comercial e ainda continuaria a dever à SAD 45 milhões de euros (que, já se avisa no último R&C, terão que ser, vejam bem, “reembolsados”).

Veremos o que a proposta nos reserva. Tratando-se da totalidade do capital da SCS - que engloba mais do que apenas os direitos televisivos -, atendendo aos outros negócios da sociedade (com potencial francamente inexplorado), tendo em conta a recente valorização dos direitos televisivos, pela própria SAD, em 65 milhões, e face à proximidade da data de renegociação dos mesmos, para valores que deverão ser necessariamente superiores aos (ridículos) actuais, suponho que o valor aceitável para esta venda terá que estar muito acima dos 65 milhões de 2005.

Quanto ao plano teórico, acho que a exploração comercial da marca - que não é apenas futebolística - deve estar na esfera do Clube, eventualmente com uma participação da SAD que lhe permita colher a parte dessa operação que se considere directamente proveniente da equipa de futebol.

Também penso que faz sentido que os direitos televisivos do futebol sejam detidos pela SAD. Já não acho que faça sentido algum que na SAD esteja um accionista (com participação qualificada) que se dedica à compra e exploração desses direitos, ou seja, alguém que tem interesse em comprar o mais barato possível aquilo que a SAD deveria querer vender o mais caro possível - assim gerando um conflito de interesses tão óbvio que custa a crer que alguém não o veja.

Por acaso acho exactamente o contrário.
Está em grande parte nas nossas mãos…

Repara, com a pouca publicidade que a assembleia está a ter, somado ao facto de ser coincidente com um derby do futsal, parece-me uma tentativa óbvia de tentar encher uma pequena sala com os amigalhaços e assim despachar aquilo um pouco à surdina.
Como é óbvio, espero que lhes corra mal.

:arrow:

É por isso que eu continuo a dizer que para muita gente não é interessante que a SAD tenha resultados positivos, porque quanto mais agravarem a situação, mais ela tem de ser “coberta” com capital fresco… e quem é que possui algo com valor? O Sporting pois claro, tem uma Academia, tem direitos de TV, tem a exploração da marca, etc.

  • Para sacarem os terrenos do antigo estádio ao Sporting o Diogo Gaspar Ferreira saiu do clube e foi inclusivamente para a direccão da MDC, a compradora, de modo a garantiro negócio.

  • Para sacarem o Alvaláxia + Health Club + Clínica CUF + Edifício Visconde ao Sporting deixaram as coisas ao desbarato para acumular prejuízos e não restar alternativa ao clube senão vender, além de meterem pelo meio uma empresa-fantasma de um vigarista como comissionista para distribuir mais de 1 M€ sabe-se lá por quem.

  • E agora hão-de querer sacar a Academia ao Sporting ao preço mais baixo possível (ou seja, quanto antes) de modo a beneficiarem mais tarde da valorização dos terrenos aquando do novo aeroporto. Além disso, hão-de querer sacar os direitos de TV e de exploração da marca do Sporting para a SAD ao preço da uva mijona para depois os revenderem por um preço superior e pelo caminho ainda deixam o clube a arder com uma dívida de muitos milhões de euros.

Há quem lhe chame teoria da conspiração, mas eu acredito nela tanto ou mais do que a convicção formada a partir da época de 2007/08 de que o Paulo Bento não ia conseguir levar o Sporting ao título. ::slight_smile:

Existe ou não a possibilidade de delegar os meus 10 votos a alguém (que vote contra tudo), visto que vou estar por terras africanas e não posso comparecer?

Não sei qual o entendimento do actual PMAG. O do anterior, depois de inicialmente ter admitido o voto por procuração, era o de não ser possível mandatar outro sócio para exercer o direito de voto em AG.

Já agora respondam-me a duas questões:

No R&C da SAD estão descritos proveitos de 10.775M€ de direitos televisivos.

Na descrição destes proveitos estão referidos os seguintes items:

  • 2.400M€ provenientes da SCS (ao abrigo do acordo em que a SCS entrega à SAD 30% dos direitos televisivos do contrato com a Olivedesportos) que julgo ter apenas a ver com os jogos da primeira liga;
  • 1.611M€ provenientes do market pool da Liga dos Campeões;
  • 5,905M€ de “reconhecimento no exercício do crédito resultante do reconhecimento no exercício da mais-valia apurada com a venda dos direitos”

1 - O que é o “reconhecimento no exercício do crédito resultante do reconhecimento no exercício da mais-valia apurada com a venda dos direitos”?

2 - A soma dos 3 items (9.916) e diferente do total apurado (10.775). Onde está o erro (que provavelmente é meu)?

Na prática a SAD só recebe 2.4 M€ porque “antecipou receitas” de 65 M€ até 2018 quando vendeu ao clube os direitos de TV. Os 5,9 M€ são, julgo eu, uma receita fictícia ano a ano, visto que a SAD já “recebeu” os tais 65 M€ logo em 2005 quando fez a venda.

Onde é que está o problema? O problema está no facto de estas receitas antecipadas terem sido usadas para cobrir prejuízos da SAD e não para investir na equipa de futebol e criar assim melhorias a nível desportivo.

Isto é a minha interpretacão, mas o Soldevi deve saber explicar melhor.

O Futsal é no dia 24 segundo o que li na primeira pagina do tópico. :great:

SL

Eu também acho que é isso, já que os 70% que ficam na SCS correspondem a um valor parecido.

Falta a resposta à 2ª pergunta.

Sim, e se for isso, assim se percebe a importância das Gameboxes no início de cada época e das quotas ao longo da mesma. Sem isso, o Sporting não tem literalmente dinheiro, já que 2.4 M€ pelos direitos de TV não servem quase para nada (porque antecipou o restante em 2005). Aliás, não fosse a linha de crédito que usam no dia-a-dia e o Sporting não conseguia pagar ordenados aos jogadores… isto só para terem nocão da precariedade da SAD a nível de gestão.

A 2ª pergunta não sei, mas os R&Cs da SAD do SCP são já pródigos nestas discrepâncias, não há muito a fazer, só espero é que sejam problemas de contabilizacão e não que alguém mete ao bolso.