São boas notícias se se confirmarem. A expansão das Academias Sporting são mais um veículo de promoção da Marca Sporting. Para além dos benefícios desportivos que também poderão advir, obviamente.
Teoricamente a ideia de o Sporting no Verão, seja em pré-época ou em digressão de final de época, passar uma semana numa destas Academias enquanto faz alguns jogos particulares parece-me positiva e ajudaria a promover o Clube internacionalmente.
Excelente noticia. A aposta nos mercados emergentes é sempre de saudar, mas ainda mais de saudar é que o Sporting tem nos seus horizontes a internacionalização da marca Sporting através da academia a uma escala mundial.
Pensar grande como os maiores do mundo
É uma excelente noticia, esta expansão das Academias Sporting em mercados pouco explorados, nestes dois casos específicos ( EUA e China) vem ajudar a difundir a Marca Sporting pelo mundo. Espero que estes projectos sejam realizados e que venham muitos mais, é disto que o Sporting precisa para se destacar (positivamente) dos outros clubes.
Uma equipa de reportagem da CNN esteve na Academia Sporting/Puma para perceber a importância do investimento dos «leões» na formação de jovens jogadores e como se trabalha diariamente para que a infra-estrutura seja reconhecida internacionalmente como uma das melhores da Europa.
O jornalista Pedro Pinto, acompanhado pelo repórter de imagem, Goran Gester, e pelo assistente de produção, Patrick Sung, visitaram a Academia Sporting, tendo recolhido imagens e algumas declarações dos dirigentes José Eduardo Bettencourt e Pedro Mil-Homens e dos jogadores Miguel Veloso e Matias Fernandez.
Depois da BBC ter considerado o Sporting como um dos melhores clubes a trabalhar as suas camadas jovens, e da Academia Sporting/Puma ter recebido recentemente o certificado de qualidade ISO 9001, agora foi a vez da cadeia de televisão CNN realizar uma reportagem sobre a infra-estrutura verde e branca.
De Facto a nossa formação, numa primeira fase devido a termos formado 2 melhores no mundo na última década e agora a nossa Academia podem ser a nossa porta para o Mundo, esta é uma estratégia que poderá trazer força à nossa marca e claro está prestigio e dinheiro, que normalmente depois dão títulos… e ainda podemos descobrir e ajudar a formar perolas onde normalmente só há pedras.
A questão da certificação foi um passo muito inteligente tendo em conta toda esta estratégia global.
Boa medida. O Sporting precisa de explorar estes mercados menos conhecidos porque muitas vezes encontram-se lá jogadores jovens de qualidade. E depois existe ainda a exploração da imagem internacionalmente, algo muito importante nos tempos que correm e que já é feito pelas grandes equipas europeias há algum tempo através de digressões.
No artigo do jornal aparecem outros possíveis mercados como Índia, Egipto e Arabia Suadita… das maiores economias emergentes faltará aí o Brasil… mas no Brasil só acredito inserido numa zona de “ricos”…
Exactamente! Países em vias de desenvolvimento, com uma grande explosão demográfica e com interesse crescente pelo futebol. No caso da China e Estados Unidos é demais evidente as receitas que podemos usufruir desses mercados. Ideal mesmo era a médio prazo termos um craque de cada país na nossa equipa. No caso do Brasil e Argentina acho que era extremamente importante termos lá também uma academia, nem que seja por estarmos perto dos novos craques que vão despontando e assim conseguirmos cativa-los mais cedo do que os grandes clubes europeus.
Se calhar convinha também concentrar-nos num continente em vez de dispersarmos por tudo quanto é canto…
… por exemplo, China, Coreia do Sul e Japão, 3 países que “desejam” maior visibilidade no futebol. Se em vez de se abrir uma Academia num destes países se abrirem 3 (uma em cada país), acaba por se calhar ter maior impacto a nível de marca Sporting do que se se abrir uma na China, outra nos EUA e outra no Egipto.
Também é verdade. Mas acho que escolha da China foi certeira. Ela sozinha alberga praticamente 1/3 da população mundial. Se conseguíssemos entrar no mercado chinês e tivéssemos um craque chinês na nossa equipa poderia haver “milagre” nas nossas contas financeiras.
Uma Academia do Sporting na China era algo que já tinha pensado há bastante tempo.
Com uma população de 1.3 mil milhões de chineses, um mercado consumidor a rebentar e o futebol como um dos expoentes máximos desse mesmo mercado, o futebol na China, poderá ser um negócio do outro Mundo. Basta meterem na cabeça da classe média chinesa que aquilo “é o maior fenómeno do Mundo”. Isso faz-se de duas maneiras:
com as “férias”, “viagens” e “visitas comerciais” das estrelas ao próprio país, aos principais centros urbanos. Beckham, Ronaldinho, Cristiano Ronaldo etc, etc. Isso já começou a ser feito. Lucram as estrelas, lucram as marcas, lucra tudo. Ou seja, o potencial comercial está mais do que confirmado. Um exemplo disso é o nº de camisolas vendidas pelo Real Madrid, do Cristiano Ronaldo, na Ásia.
o outro potencial (o desportivo) é mais difícil de implementar. E nesses países, só é implementável com os melhores. Barcelona, Milan, Inter, Real, Machester, Chelsea etc, etc… alguns já começaram com digressões pelo país. O Sporting, por sua vez, é um dos melhores. Não vende nada parecido com os outros, mas a fama da Academia/formação do Sporting é inequívoca. Experimentem procurar na net quais as melhores escolas de formação do Mundo e aposto o que quiserem que o Sporting aparecerá em 95% dos casos. Isto não pode ser descurado. O potencial da Formação do Sporting, principalmente a sua fama, não pode ficar por cá. O mercado português é demasiado pequeno para a nossa Academia (já com inúmeras reportagens feitas pelos principais tubarões da informação…). Tentar implementar um modelo de Formação num país a crescer daquela maneira, com o futebol a poder estoirar a qualquer altura, traria não só proveitos desportivos (em 100, se aparecesse 1 que valesse a pena, era um lucro fantástico), como comerciais.
Com o mercado americano não estou tão familiarizado, apesar de achar que seria mais complexo: o futebol já lá está, já há um modelo implementado (com várias escolas de futebol) e a concepção de desporto dos americanos é mais virada para o espectáculo imediato.
Acho que aí os chineses seriam mais proveitosos… desde que os conseguíssemos “educar” em matéria de futebol.