A radiografia hoje feita não deixa muitas dúvidas.
Entre Dezembro de 2012 e Março de 2013 Godinho Lopes tentou dar o golpe de misericórdia no Sporting Clube de Portugal.
Planeou a machadada final, o PER, como antecâmara da falência. O objectivo era simples: perdida a aposta, nada mais havia a fazer a não ser dar ainda mais alguma coisa de comer aos amigalhaços que o acompanharam na loucura de 2 anos.
O SCP ia morrer de morte lenta mas as sanguessugas ainda iam chupar o que conseguissem durante mais algum tempo.
Como os bancos já os tinham abandonado e não conseguiam a reestruturação que anunciava a todo o tempo, GL e Nobre Guedes forçaram a barra com o PER.
Por acordo com os credores, o SCP seria gerido por administrador nomeado pelo tribunal. Preparava-se a falência por etapas. A “gestão corrente” garantiria a segurança dos credores.
O PER era o 2 em 1.
Era o médico que fica de plantão para passar a certidão de óbito na altura certa. E o PER era tb o tribunal que assegura os ganhos dos credores durante o tempo em que está ligado à máquina.
Depois, quando a morte acontece, não é necessária autópsia porque nem vale a pena. Já estará dado como morto. E o funeral é logo no forno crematório mais próximo. As cinzas são espalhadas. Não deixa vestígios, o cadáver não é exumável, não há auditoria.
Em Maio-Junho o plano tudo estaria concluído. O PER teria sido preparado no interregno.
Em Maio haveria eleições, GL saía e o novo presidente seria o tipo para assinar os papeis que o administrador judicial e os credores (bancos, empresários, fundos,…) queriam para garantir alguns ganhos.
Neste momento a morte estaria na esquina.
Quando o morto estrebuchasse, o médico do PER passaria a certidão e o funeral seria rápido.
O presidente eleito pós-PER seria um mangas de alpaca que tem de dizer que sim a tudo o que está delineado. Ficaria com a fama de ter feito o funeral mas a isso seria obrigado pelo PER.
De acordo com o PER o clube seria cremado. Não haveria autópsia e as cinzas do cadáver seriam espalhadas para que nunca ninguém fosse responsabilizado. A não ser a responsabilização pública que recairia sobre o presidente eleito em Maio, quando o PER já teria fixado em detalhe o funeral.
Mas o Sporting Clube de Portugal é grande. Enorme.
Os seus sócios recusaram esse plano. E houve quem liderasse a revolta perante esse golpe javardo que era planeado por certas criaturas que nunca foram, não são e nunca serão sportinguistas.
André Patrão e Miguel Paim começaram a recolher assinaturas para uma AGE.
Daniel Sampaio, João Sampaio, Eduardo Barroso e Rui Morgado deram cumprimento aos estatutos, sujeitando-se a levar com insultos nas redes sociais, na imprensa, nos blogues e ainda com uma chuva de ovos na cara.
GL e Nobre Guedes perceberam que estavam cercados. Cobardes, recuaram. Passaram para o plano B: assegurar pela sua assinatura (e não pela ordem do PER) que os amigalhaços ficariam sempre calçados.
Considero-me uma pessoa moderada. Hoje estou revoltado como nunca estive.
Percebi o alcance do PER e as negociatas in-extremis que os cobardes colocaram no papel. Agora seguros dos seus ganhos, nem se dignam mostrar a tromba num tarde quente.
O ódio que tenho a tais criaturas nojentas é contrabalançado pela confiança que tenho nos sócios do Sporting Clube de Portugal.
Aos já referidos Patrão, Paim ou Sampaio, junto os que hoje lideram a recuperação do clube, ie, a actual direcção.
À actual direcção, os sócios deram hoje um inequívoco voto de confiança.
Na pessoa do presidente da direcção, Dr. Bruno de Carvalho, os meus agradecimentos pela dedicação que tem manifestado à causa do clube que o meu pai me ensinou a seguir