Não é uma declaração de voto, é uma declaração de resultado.
A ver se agora consigo…
Antes de mais a nota para dois putos (perdoem-me o excesso mas é o que são), Miguel Paim e André Patrão, que foram à luta e que conseguiram isto fosse possível. Se de inicio teci algumas criticas processuais (que não de principio e justeza da causa) que chegamos a debater, e vitima de uma situação de extrema saturação em determinado momento optei por não me envolver demasiado no movimento, não posso deixar de expressar surpresa pelo alcançado e agradecimento pelo que conquistaram para todos nós.
Depois o justo reconhecimento a esta MAG. Não votei nela, continuo a achar o seu presidente péssimo para a função, tenho assuntos a resolver (não me esqueço) com o Vice, mas se não fossem eles, nomeadamente na pessoa de João Sampaio e de Rui Morgado, e a sua defesa dos sócios e dos estatutos também aqui não estaríamos. Foram intransigiveis nessa defesa, por vezes sofrendo pressões (não falando de outras coisas) absurdas. E a organização das eleições, não tendo sido isentas de problemas, e num contexto particularmente complicado acabaram por correr muito bem. Acabaram por se tornarem na melhor MAG que tivemos em muitos anos.
Um enorme agradecimento a todos os que integraram, apoiaram, ajudaram ou votaram, agora, em 2011 ou desde 2006 noutro contexto, a Lista Independente ao CFeD. O que se conseguiu foi histórico e por pouco não teve maiores proporções. Lamento não ter conseguido ajudar mais. Parabéns (e responsabilidade) ao Vicente, que numa aparente composição 3-3-1 ganha um papel determinante no que se faz naquele órgão. Um enorme agradecimento, de forma mais especifica, também aos delegados (e ainda mais pessoalmente aos que eu directamente convidei) que ontem trabalharam incansavelmente, estando a espaços bem mais organizados que as outras listas.
Felicitações ao novo presidente, Bruno de Carvalho, na consciência que houve uma reposição de justiça eleitoral que tinha sido adulterada em 2011. Nunca escondi que votei nele, como nunca escondi que não fui um seu incondicional. Terá no entanto, para sempre, o peso histórico de ter conseguido colocado aquilo que se espera um fim definitivo a 18 anos de esvaziamento a todos os níveis do clube que o deixam às portas da morte. Que haja força, inteligência e coragem para caminhar o campo minado que se nos depara à frente. Que consiga pacificar e que consiga unificar o clube. Farei 50% do que fiz com o anterior presidente. Serei atentamente vigilante, como acho que o deveriam ser todos os sócios em qualquer circunstancia e com qualquer presidente e considera-lo-ei o meu presidente. Algo que nunca consegui fazer com o anterior. Defeito meu? Seguramente.
Sobre Couceiro, referencia à maneira como aceitou a derrota, que no fundo acho que já sabia certa há uns dias, e à estranha proposta que apresentou a votos, sem chama, sem liderança, com poucas ideias e nomes estranhamente ligados a um passado negro. Bruno de Carvalho, indiscutivelmente ganhou,mas Couceiro muito pouco fez para ganhar. Só não sei se por incapacidade, incompetencia ou estratégia. Ainda assim foi impagável ver as caras de enterro de uns quantos personagens da sua entourage.
Sobre Severino, só uma palavra. Comédia. Obviamente deu para rir, mas não gostei do circo em que muitas vezes as conversas sobre o futuro imediato do clube se tornaram.
Uma enorme homenagem aos funcionários do clube, que independentemente das suas escolhas pessoais (e dos vários com que lidei a quase unanimidade em torno de uma escolha está longe de ser verdadeira) foram de uma competência, empenhamento, profissionalismo e simpatia acima de todas as expectativas. Reforcei a ideia que já tinha, que muito que se diz e escreve sobre eles é de uma profunda injustiça. Espero agora não assistir a um desbaste cego baseado em algo que não a competência.
No campo estritamente pessoal, o lamento de, pela função que tive e que me obrigou a trabalhar o dia todo até quase às 22.30, tendo depois ido para uma localização restrita na esperança de poder perceber melhor o que se ia passando, me impedido de ter disponibilidade para reencontrar e conviver todos os que gostaria de o ter feito.
Agora, é seguir em frente, não deixando o passado num qualquer baú fechado como se nada tenha acontecido!
Viva o Sporting!
© psilva 24.03.2013