O “estofo” não é só qualidade técnica.
É também a experiência e a parte mental, nomeadamente a capacidade de gerir o cansaço psicológico e a ansiedade. E nos últimos dois jogos vimos a equipa a cometer muitos erros, que me pareceram mais ansiedade e falta de confiança do que outra coisa.
Claro que, para os outros, é muito mais fácil terem confiança quando no seu incosciente sabem que se a coisa começa a dar para o torto, o árbitro dá um empurrãozinho. Os outros encostam a testa ao árbitro, não lhes acontece nada. Chamar fdp ao árbitro? Uma cortesia. Murros no adversário? Levam um aviso. Ataques perigosos? O bandeirinha inventa qualquer coisa para anular. O jogo está emperrado? Atiro-me para o chão na grande área e o árbitro resolve.
Assim é fácil ganhar “estofo”.