6 + 5

Este tema merece um tópico, o nosso interesse, discussão, combate e atenção…
e até um estandarte…


O Ajax foi campeão europeu com uma politica de formação extraordinária. Infelizmente, em Portugal o mercado não é suficientemente grande para seguir uma politica à Ajax e construir equipas de jogadores da casa de 4 em 4 anos. Mas seria de facto regra que poria o Sporting um passo à frente dos rivais directos pelo menos durante um bom tempo.
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Umas das grandes marcas do Sporting é a sua escola e o aproveitamento que sempre dela fez, ainda que nem sempre da melhor forma.

Ter meia duzia de jogadores titulares formados no clube não é politica descoberta agora, é utilizada há muito no clube, e mesmo actualmente a situação nem é bem essa, pois sabemos que muitos dos actuais titulares só o são, até prova em contrário, por ausencias mais ou menos forçadas ou opção tomada apenas há algumas semanas.

Eu sei que seja por optimismo, seja por vontade de dizer bem, dê vontade a muitos de chamar a atenção para o facto de actualmente o Sporting jogar com meia equipa formada no clube, não podemos esquecer que há 20 anos, numa altura em que a aposta nos jovens era quase nula por parte da generalidade, já o Sporting jogava com meia equipa formada em Alvalade… e naquele tempo, é preciso relembrar, os comentários que vinham da bancada, os tais que parece só agora dão “comichão” aos dirigentes, eram do género “a jogar com os putos não vamos a lado nenhum”.

Não existia NENHUMA margem de erro permitida a esses jogadores, ao contrário do que acontece agora.[/quote]

Esta lei é Fundamental, e pode fazer renascer muitas coisas esquecidas como o Amor à camisola…e ao País.

As selecções nacionais são especie em vias de exintação…
Europeu e mundial de clubes ricos!? NÃO!

Temos de acreditar que no futebol já perceberam que a Formar é Possível Ganhar.

o presidente do Sporting, tem cumprido com esta parte, espero que sejamos bem representados nessa tal reunião…
ou vai apenas mais um artista da federação!?

Essa reunião e discussão em sede própria deveria ser Presidida pelo Sr. Aurélio Pereira :clap:

P.S.: se o meu clube jogasse com 11 estrangeiros tinha vergonha… tal como o deco não é Português…

Grande ideia esta do 6+5. Há já muitos anos que eu era a favor de algo assim, embora esta regra tenha falhas.

Principalmente pq diz que uma equipa tem de ter jogadores da nacionalidade do clube, mas não necessariamente da formação do mesmo. E tambem pq diz que um clube é obrigado a começar com 6 jogadores nacionais no seu onze, embora possa continuar a ter um numero ilimitado de estrangeiros no seu plantel, desde que tenha 6 jogadores nacionais.

nao concordo muito com isso dos 6 + 5…

acho que era melhor haver um numero fixo (maximo) de jogadores inscritos (para todas as competicoes), por exemplo 25 ou 26… e depois desses 25 ou 26, pelo menos 15 tinham de ser jogadores nacionias e pelo menos 10 da formaçao (nacionais ou nao…)…

e tinha que ser assim tipo choque… 2 épocas de subida gradual tipo 8 nacionais e 4 da formaçao na primeira epoca, 12 nacionais e 6 da formaçao no segundo e 15 nacionais e 10 da formaçao no terceiro ano… mas tem de ser uma medida a nivel mundial porque senao nao vale a pena

no Sporting era canja já para a proxima época… patricio, ricardo baptista, tiago, pereirinha, abel (ou entao miguel lopes…), carriço, caneira, tonel, m. veloso, adrien silva, j.moutinho, d. rosado, djaló, rui fonte, postiga os 15 portugueses já estao… da formaçao: patricio, pereirinha, carriço, caneira, m. veloso, adrien silva, moutinho, rabiu ibrahim, rosado, djaló e rui fonte 11 da formaçao…

Isso de ser da formação ou não é irrelevante, para não dizer utópico. Esta medida, de compromisso e limitada como é, já vai ser praticamente impossível de implementar, quanto mais com esse tipo de constrangimentos adicionais. É óbvio que não é perfeita, já que no limite permite o 3+8 (que, tristemente e salvo algumas excepções em ambos os extremos da curva, já é a norma), mas é qualquer coisa.

É óbvio que se o 6+5 chegar a ver a luz do dia, apesar da inexistência de limite para estrangeiros inscritos, os clubes serão obrigados a equilibrar mais o plantel em termos de nacionalidades, caso contrário irão sempre ter de jogar com os mesmos “indígenas”, o que com desgaste físico e lesões à mistura se pode tornar problemático.

Não é o saudoso 8+3 de antigamente, mas seria muito bem vindo para o Sporting, por todas as razões e mais alguma. Apesar disso, e como vem no artigo, a única força de bloqueio continua a ser a UE, logo não estou a ver o que o Soares Franco possa fazer para isto andar para a frente. :think:

O Sporting deve usar todos os meios ao seu alcance para fazer andar isto para frente, seja pressionado a Federação, governo, Ue, mas…
Têm que ser também os Adeptos do Futebol a manifestar a sua opinião e vontade numa assunto deles… não deixemos que sejam só os presidentes e empreários a decidir…senão qualquer dia, “deixa” de ser o desporto do Povo… Somos Sócios e Adeptos de um clube mas também Portugueses e Europeus, esta Lei é indespensável e justa…
E esqueçam a lei dos 3 estrangeiros, nisso e em muitas outras coisa, o tempo já não volta atrás…

6+5 :great:

A lei decretava que podiam haver vários estrangeiros, desde que não fossem extra-comunitários…

Isso é uma treta!
Já passaram muitos anos desde que se começou a pensar nesta hipótese e em minha opinião só irá para a frente a partir do momento em que os grandes clubes europeus o permitirem, ou seja, a partir do momento em que as suas formações derem o salto qualitativo… Até lá é para esquecer!

Eu acho que que essas limitações não devem ser impostas pelos organizadores das competições mas sim pelos próprios clubes.

Se não lá vamos nós ver de novo os casamentos por conveniência devido às naturalizações.

Ia escrever exactamente isso.

Vão lá tentar convencer aos clubes ingleses com essa história dos 6+5 para ver o que eles dizem. Olhem para os onzes base do Chelsea, Man Utd, Arsenal e Liverpool a razia que eles não levavam. O Arsenal então estava desgraçado, há jogos que nos 18 convocados, não existe um único inglês.

Podem consultar de seguida os jogadores convocados por Liverpool, Arsenal, Man Utd e Chelsea, na ultima jornada do campeonato e entretenham-se a descobrir jogadores ingleses…

Equipa do Liverpool no ultimo jogo com o Hull City:

Reina
Arbeloa
Hyypia
Carragher
Dossena
Mascherano
Alonso
Benayoun
Gerrard
Riera
Kuyt

No Banco:

Cavalieri
Agger
Babel
Keane
El Zhar
Lucas
Ngog

Chelsea na partida com o West Ham:

Cech
Bosingwa
Alex
Terry
Ashley Cole
Mikel
Deco
Ballack
Lampard
Joe Cole
Anelka

No Banco:

Ferreira
Hilario
Belletti
Bridge
Kalou
Ivanovic
Drogba

Manchester United frente ao Sunderland:

Van der Sar
Da Silva
Ferdinand
Vidic
Evra
Park
Fletcher
Carrick
Ronaldo
Berbatov
Rooney

No Banco:

Kuszczak
Tevez
Anderson
Neville
Evans
Nani
Giggs

Arsenal na partida com o Wigan

Almunia
Sagna
Toure
Djourou
Clichy
Denilson
Fabregas
Song Billong
Nasri
Van Persie
Adebayor

No Banco:

Eboue
Silvestre
Bendtner
Fabianski
Vela
Ramsey
Wilshere

Como puderam constatar, se a regra fosse para a frente, seria o fim dos planteis destas 4 equipas… Duvido por isso que os grandes clubes europeus aceitam uma regra destas.

Para clubes como o Sporting, Ajax, a generalidade dos clubes franceses, por exemplo que trabalham muito bem na formação, seria uma óptima noticia, porque colocava-nos mais perto dos clubes de Top, mas isso significaria a falência das principais ligas, porque deixava de ter sentido contratarem os grandes jogadores, deixando de ter a atracção que tem hoje.

Dos grande clubes europeus que me recorde só o Barcelona consegue criar jogadores de Top, porque o Real Madrid por exemplo, é outro que da formação os últimos que sairam de jeito foi o Guti que já passa dos 30 anos e o Casillas…

Ou seja, só por milagre esta regra será validada.

É exactamente essa a razão porque deve ser alterada.
liga inglesa e o sofá…são bons exemplos.

Pelo que entendo, esta norma (futura lei) Não Obriga a que seja formados no clube, ( defendo que dos 6, 3/4 jogadores fossem formação (no clube entre os 10-18 anos)), mas o que devem é ser Nacionais. Convocáveis para a selecção do País onde decorre o campeonato…
Parece-me totalmente justo, aplicável e com enormes vantagens para todos, porque não se esqueçam que os ricos continuaram ricos,e a comprar os melhores, mas todos os outros vão melhorar.

os ingleses, que vão aprender a jogar à bola…

Os grandes clubes podem na mesma contratar os melhores jogadores, não vão é levá-los a todos ao mesmo tempo.

Mas não te esqueças que o campeonato inglês, como nenhum outro, privilegia uma premissa fundamental: a qualidade! Não funciona como o sistema português, com clubes a contratarem estrangeiros ás dezenas, muitos deles nem à bola sabem jogar, cortando espaço ao mercado interno que já provou, através de clubes como o Estrela, Leixões, Trofense, que há potenciais bons jogadores. Aqui, parecemos um laboratório, é só cobaias. Apoio esta medida. Mas a formação visa beneficiar os clubes sem poderio económico, dado que, os colossos europeus nadam em dinheiro e estão despidos de qualquer política desportiva para o futebol.

Eu também acho que a regra dos 6+5 não têm grandes pernas para andar. Aliás, qualquer regra baseada na nacionalidade está sempre sujeita mais cedo ou mais tarde a que alguém a conteste por ser discriminatória. E acho bem que esse alguém o faça.

O grande problema actual - como se viu mais uma vez na aborrecidíssima e previsível fase de grupos da LC - é o crescente desequilibrio competitivo entre uma elite com meios obscenos e os restantes clubes, cuja única “culpa” é não serem espanhóis, ingleses ou italianos. A 8 + 3 (com a possibilidade de inscrição de + 1 estrangeiro, mas não podendo jogar os quatro ao mesmo tempo) que vigorava nos tempos pré-Bosman cumpria essa função, impedindo o açambarcamento de talento por um punhado de equipas que acontece hoje. Mas fazia-o através da discriminação com base na nacionalidade, o que é inaceitável.

Por isso eu também iria pela limitação do número de jogadores que cada clube pode ter sobre contrato - incluíndo emprestados - em cada época. O número em concreto poderia ser discutido (penso que não deveria ser mais de 30) e incluír uma ou outra excepção (e.g. os jogadores emprestados com menos de 21 anos formados no clube não contariam para esse total).

Esta medida teria várias vantagens:

  • Travaria a espiral inflaccionário dos salários dos jogadores de topo, sem prejudicar os jogadores médios - já que os clubes mais pequenos não têm meios para ter tantos jogadores quantos os do limite
  • Dificultaria o tal açambarcamento de talento num punhado de equipas a que assistimos hoje, promovendo uma distribuição mais democrática desse talento e, consequentemente um maior equilíbrio e interesse nas competições.
  • Seria mais facilmente defensável junto da UE, uma vez que se trata de uma condição de entrada em competições que pode ser justificada com base em princípios de sanidade financeira.

Essa tua alteração é boa, novamente para os ingleses, o arsenal e o chelsea poderiam ser planteis com 100 jogadores, desde os juvenis aos seniores, mas das selecções de Portugal e Brasil, desde os sub-16…

Ao Defenderes o Nacional, e eu estou em Portugal, estou não a discriminar mas a Elevar
Os que no seu País, se esforçam e lutam por cá viver e trabalhar, que tenham essa hipotese.

Isto é Para os que são, os que querem ser ou cá trabalhar. Comunidade europeia ou não.
um plantel com 24, 12 nacionais e 12 estrangeiros é impossível, irreal?! ou justo para a maoiria

Os clubes do Campeonato Português…e (inglês, por exemplo) devem ser na sua maioria constituída por jogadores Portugueses (ou…ahahahaa jogadores ingleses…estas duas palavras lado a lado são engraçadas…) e na selecção apenas Portugueses ( ou ingleses naturalizados) devem
ser selecionáveis…Justo!?
Isto é descriminação, ou soberania de nação num estado democrático sensível e preocupado com a identidade nacional dos seus

numa comunidade europeia onde todos os países têm o mesmo problema

Aliás os maiores defensores desta lei devem ser os jogadores ingleses :wink:
all english people that trys to play football should suport the 6+5 law

Ainda não entendi se a preocupação é relativa ao futuro do futebol, e mais especificamente ao futebol do Sporting, ou à defesa de ideais nacionalistas, que em minha opinião são, como dizia o outro, bacocos.

Se estás a impedir alguém de jogar futebol num clube profissional apenas e exclusivamente por causa da sua nacionalidade estás a discriminar essa pessoa. Não há volta a dar-lhe. Bem podes criar o regulamento, que alguém mais cedo ou mais tarde vai a tribunal e consegue a sua anulação.

Quanto aos escalões jovens, o açambarcamento de talento é um enorme problema, claro - e urge impedi-lo, aqui já não só em nome do equilíbrio competitivo mas também e sobretudo pela salvaguarda dos interesses das crianças e jovens da formação. Mas não vai ser fácil. Se vais outra vez por um limite de estrangeiros simples, esbarras noutro problema, que é o dos direitos dos imigrantes. Num mundo em que as pessoas circulam cada vez mais, arriscas-te novamente à acusação de discriminação. Imagina um jovem de 16 anos que veio viver para Portugal com os pais aos 8. Não podes impedir-lhe o acesso à prática desportiva só porque não tem um passaporte português. Isso seria absurdo!

Para impedir o açambarcamento nos escalões jovens, tens de apresentar o caso na óptica da prevenção do tráfico/exploração de menores e salientar como os grandes clubes tiram os jovens e mesmo crianças do seu meio familiar numa altura decisiva do seu desenvolvimento pessoal e dos danos que isso lhes pode causar - sobretudo à grande maioria que nunca chega a ser jogador profissional. Aí talvez consigas justificar uma excepção na legislação e criar uma regra que, por exemplo, reserve as competições nos escalões jovens a cidadãos nacionais e a cidadãos estrangeiros que tenham um tempo mínimo de residência no país (ex. 1 ou 2 anos).

Quanto aos séniores, lamento, mas não acredito em regras baseadas na discriminação de não nacionais. Acho que só lá se vai com limitações ao número de contratos.

Isso dentro da União Europeia se é permitido em algum campeonato é, para mim, ilegal à luz da legislação (se a ideia for ter quotas de jogadores nacionais), quanto à formação acho que isso é a opção de cada uma das equipas ninguém tem nada que ver com isso desde que os requesitos legais sejam cumpridos. Quanto aos jogadores estrangeiros fora da comunidade penso que existem regras em muitos dos países e aí não me choca.

EDIT: estive a ler o link da regra e eles até mascaram bem a situação dizendo que não existem limitações à contratação de jogadores não nacionais (ainda assim ao nível da legalidade não me parece plausivel).
E já agora pode colocar-se a situação ainda mais grave de isto ser aprovado como está e um jogador que obtenha dupla nacionalidade e que já tenha jogado por outra selecção não entrar nos 6 quando tem nacionalidade portuguesa. Se bem que isso pode até nem se colocar porque se for comunitário ele para além de cidadão do seu país de origem é cidadão europeu e logo salvo raras excepções tem igual direito ao nível do trabalho (e a outros níveis) a qualquer outro cidadão “nacional”.

hehe, é bem dito :slight_smile:

Reconheço que os grandes europeus vão ter dificuldade em deixar avançar esta ideia. O que não quer dizer que o Sporting não a defenda com toda a garra !

Blatter: ‘6+5’ rule is crucial (FIFA.com)

On the ‘6+5’ rule and other topics for discussion at the Congress
The ‘6+5’ rule will be one of the subjects discussed at the FIFA Congress. It represents the extension of a series of measures taken by FIFA at the May 2007 Congress and finalised by the Executive Committee in October and whose aims are to protect minors, protect youth training, adapt the transfer system to today’s realities and ensure tighter control over the actions of players’ agents. Moreover, we will also discuss another “related” problem at the Congress - that of players taking on other nationalities. At the moment, after a two-year period a player can receive nationality from another country. Based on the misuse of this system that we have already seen, we want to increase this period to five years. If we do not, I would not be surprised if in 2014, half the players in the World Cup were of Brazilian origin…

On the aims of the ‘6+5’ rule
We need to ask supporters around the world the following questions: are you in favour of a strong national team? Are you in favour of national team players playing for the top clubs in your country’s league? Are you in favour of youth players being trained and then getting access to the first team at their original club? Do you want players who have come through the youth system at a club to sign their first pro contact with that club? If you answer “yes” to all these questions, then like me you are in favour of the ‘6+5’ rule.

On the compatibility of the ‘6+5’ rule with European laws
Contrary to what may have been said, the ‘6+5’ rule does not contravene the European Labour Law on the freedom of movement. Clubs will still be free to take on as many foreign players as they want. When a match kicks off however, they will have to have six players on the pitch who are eligible for the national team of the country in question. Furthermore, the ‘6+5’ rule supports another European Law, namely regarding having the broadest and fairest possible competition and restricting the concentration of finances and economic monopolies. This is the direction that football is going in. In the five main European championships at the moment, four-fifths of the teams are battling to avoid relegation to a lower division. This is not a sign that football is in good health. It is the proof that a minority of clubs control everything - money, players and means.

We are not trying to defy the laws that are in place. We have to struggle all year round against governmental interference in the affairs of Member Associations so we are not about to start interfering ourselves! Having said that, if we do not intervene, the fairness of the sport will be further endangered and identification with national teams is going to disappear. In the end it will all be down to money, there will be no more sporting competition or local or regional sentiment.

On the various stages of implementation of the ‘6+5’ rule
I am going to make a suggestion to the Congress and ask the FIFA members for a mandate. I hope that they will give me this mandate so that we can start discussions with everybody involved in football - the leagues, the players, the national associations and the clubs - as well as those from the political scene - notably the European Union and the governments. I will of course be accompanied by UEFA President Michel Platini in my dealings with the European Union.

On the measures proposed by UEFA
The 4+4 or ‘home-grown rule’ proposed by UEFA has one major shortcoming - it does not protect players who are eligible for the national team of the club in question. Under this system, the richest clubs would merely have to buy players at an even younger age than they are currently doing. Michel Platini is in favour of the ‘6+5’ system, he just thinks that it will be difficult to implement. But we have a lot of support. Many of our member associations have come out in favour of it as have famous players and coaches such as Gianfranco Zola, Roy Keane, Alex Ferguson, Johan Cruyff and Franz Beckenbauer.

Personally, I am convinced that it is far from impossible to solve the problem. The figures from the five main European championships (Germany, England, Spain, France and Italy) are not that far away from ‘6+5’. 43% of squads are made up of players who are not eligible. England and Germany are the only ones who are above 50%. Of course, rich clubs will always be able to buy the best players in the country. We are not fighting over money, we are fighting to keep a minimum of local, regional or national identity. We are fighting for youth training and this goes all the way up to the national teams. Rich clubs will stay rich but those less well off will stand a chance, that’s all we ask for.

On the solidarity created by the ‘6+5’ rule
Let’s be honest: the Champions League is the biggest league in the world, but 80 per cent of the income it generates goes directly to the 32 participating clubs, and even more to the clubs who progress further in the competition. This season has been symptomatic. There were three English clubs in the semi-finals and two in the final, who will get even more money. Europe cannot carry on being so selfish. We need to have solidarity and to help others in order to maintain a balance in football. Europe looks after its rich clubs well but needs to look after those that are less well off. The ‘6+5’ rule will redress the balance in sporting terms and I can guarantee that continents like South America and Africa are behind us on this, as they are the suppliers for the big European clubs and they are suffering from the exodus of their players. The President of the CAF Issa Hayatou for example defended the ‘6+5’ rule at the African Confederation’s Congress last January.

On how to convince the European Union
On behalf of FIFA I have been fighting for the past 33 years to defend the universality of our sport. There is room for us to discuss this with Europe and the governments, the door is not closed, and we are not alone in this. The Olympic Committee supports us, and the international volleyball, basketball and rugby federations are looking to introduce similar rules. It is easy to talk about solidarity but more difficult to actually implement it. We need to convince the world and the media, but I’m an optimist by nature and I’m convinced that we’ll manage it.

[move]6 + 5[/move]

Aqui aparece um calendário sobre a forma como a alteração seria feita gradualmente… para por exemplo, o arsenal e o benfica poderem participar nos campeonatos nacionais dos seus países…
http://en.wikipedia.org/wiki/6%2B5_rule

Se nada for feito, dentro de pouco tempo apenas 10 a 20 estádios estarão cheios durante o fim de semana desportivo (mas os sofás estarão cheinhos e as batatas fritas e cervejas esgotadas), e apenas 5 a 10 clubes dominarão todo o futebol na europa…sendo estes clubes-empresas-negócios-hobby de milionários, novos ricos, empresas e afins…

Eu não quero isso… e tu!?