BPN
benfica, orelhas e a banca
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A história da dívida do LFV (por via das suas empresas) ao BES, é bem mais curiosa e interessante.
Quando se tornou evidente que o BES ia cair, o vice-presidente do grupo, Amílcar Morais Pires, que chegou a ser apontado como sucessor do Ricardo Salgado, reestruturou a dívida do LFV transitando-a para fundos da ESAF e do BES Vida.
Esta operação permitiu que a dívida fosse "escondida" dos documentos enviados para a Troika quando o Banco caiu, evitando assim que à semelhança de outros grandes devedores fosse chamado a prestar garantias e a negociar com o Novo Banco prazos de pagamento mais apertados e eventuais perdas de regalias.
O nome do Amílcar Morais Pires foi vetado pelo BdP para suceder a Ricardo Salgado na presidência executiva do Grupo BES, é actualmente arguido neste imbróglio, estando proibido de exercer cargos na banca.
Assim, o Sr. Luís Vieira contactou o seu homólogo (e companheiro de negócios) da Naval, entrou com a “massa” e o “caldinho” foi “cozinhado”. Foi um pouco mal confeccionado, pois cheirou a esturrado, mas até agora ninguém notou o cheiro a esturro.
Os negócios entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. Aprígio Santos são a pesquisa de terrenos em conta, nem que pertençam a reservas, pois vendem-nos a preço elevado ao fundo do BPN, havendo um conluio com o seu Presidente, Oliveira e Costa. O lucro obtido é repartido entre os três, e os accionistas do Banco são severamente penalizados.
Onde anda agora as jornalistas investigadoras da TVi Ana Leal e Alexandra Borges (caso IURD e Raissimas)?
Onde anda a jornalista investigadora do "Sexta às 9" Sandra Felgueiras que se diz "ir ao fundo das questões, para confrontar versões e alcançar a verdade" (Caso BES)?
Afinal existem ou não os Jornalistas "incorruptíveis" que tentam fazer "tudo pela verdade"?
ahh mas espera... existe entre elas um "clube querido" e estas questões que realmente nos interessa a todos nós Portugueses, devem de continuar no limbo do silencio dos media...
Em Pt há uma atenuante a esse ditado que é: se deves mto dinheiro à banca, então é a banca e os contribuintes que têm um problema...
Processo foi declarado de especial complexidade. Há três arguidos neste caso.
O caso que envolve suspeitas de violação do segredo de justiça e que tem como arguidos Armando Vara, o ex-inspector da Polícia Judiciária Sérgio Bagulho e a mulher deste, Maria José Bagulho, foi declarado de "especial complexidade" pelo juiz de instrução Carlos Alexandre. O magistrado, segundo informações recolhidas pelo DN, também prolongou por mais um ano o segredo de justiça no processo.
A decisão de atribuir o carácter de "especial complexidade" à investigação sobre a forma como um documento da Polícia Judiciária, que referia aspectos de um processo sobre a compra de acções do Banif, chegou às mãos de Armando Vara será algo inédito na justiça, já que até hoje nenhum inquérito por violação do segredo de justiça teve tal classificação. Segundo fonte ligada à investigação, a complexidade deste caso tem, sobretudo, a ver com a realização de perícias informáticas aos computadores da própria PJ. "A investigação está bem encaminhada, mas é necessário apurar todo o circuito por que terá passado o documento", resumiu ao DN a mesma fonte.
E que documento é este? De acordo com a investigação, o papel que - durante uma busca ao escritório de Armando Vara, no Millennium bcp, feita no âmbito do processo "Face Oculta" - foi descoberto terá saído directamente do Sistema Integrado de Informação Criminal (SIIC) da PJ para as mãos do antigo administrador do BCP. O SIIC, refira-se, é uma aplicação informática onde constam várias informações (como nomes de arguidos, crimes em investigação, diligências previstas, etc.) sobre processos em curso na PJ.
O documento em causa seria uma espécie de resumo do chamado caso Banif, entretanto arquivado pelo Ministério Público, que teve origem numa queixa do Estado angolano contra três cidadãos portugueses. Em causa estava um negócio de compra de acções feito pelos portugueses com dinheiro do Governo de Angola. Anos mais tarde, alegava-se na queixa, o Estado angolano ficou sem o dinheiro e sem as acções. O caso acabou por ficar resolvido com um acordo entre as partes.
A circulação do documento terá, então, começado em Maria José Bagulho, inspectora da PJ que, há vários anos, trabalha na área do SIIC junto da Unidade Nacional contra a Corrupção. Terá sido do seu computador que o documento foi recolhido no sistema. Por isso foi constituída arguida. O seu marido, o ex-inspector Sérgio Bagulho, que trabalhou com Maria José Morgado nos processos do "Apito Dourado", também foi constituído arguido. Porém, o DN não consegui apurar quais os factos que lhe são imputados pela investigação. Armando Vara é o terceiro arguido do processo, pelo facto de ter em sua posse o papel da Judiciária.
Ao mesmo que é constituído arguido em processo, Armando Vara, porém, não consegue ver a sua situação no processo "Face Oculta" resolvida. Interrogado, em finais de 2009, pelo juiz de instrução António Costa Gomes, que lhe imputou um crime de tráfico de influências, aplicando-lhe como medidas de coacção a proibição de contactos e o pagamento de uma caução de 25 mil euros, Armando Vara espera, desde 31 de Janeiro deste ano, por uma resposta ao recurso que apresentou à decisão do magistrado.
Segundo várias fontes ligadas ao processo "Face Oculta", de todos os arguidos que recorreram das medidas de coacção aplicadas em primeiro interrogatório judicial, só Armando Vara é que não tem decisão. Uma fonte do Ministério Público do Porto garantiu ao DN que um procurador-geral adjunto do Tribunal da Relação do Porto já, "entre Abril e Maio deste ano", se pronunciou sobre o recurso. Ou seja, o processo ainda está nas mãos dos juízes desembargadores da Relação do Porto.
Novo Banco perde milhões com oito devedores: ‘holding’ de Luís Filipe Vieira e Grupo Lena na lista
Revista de Imprensa JE
10:22
Já no início deste mês, o presidente executivo do Novo Banco disse que "89% das nossas imparidades são para empresas".
O Novo Banco registou prejuízos cerca de 500 milhões de euros com os créditos de apenas oito devedores, no ano passado. Na lista dos grupos empresariais responsáveis pelas perdas com os créditos de alto risco constam a Promovalor, a holding imobiliária do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o Grupo Lena, segundo o “Correio da Manhã”.
Na edição deste sábado, o CM divulga os nomes dos oito, que representam cerca de 24% das 2.056,9 milhões de euros de imparidades registadas em 2017: além das duas anteriores, o Grupo Maló, o Grupo Moniz da Maia, o Grupo MSF, o Grupo Tiner, a Prebuild e a SCG, de João Pereira Coutinho.
Já no início deste mês, o presidente executivo do Novo Banco disse que “89% das nossas imparidades são para empresas”. Numa entrevista à “Antena 1” e ao “Jornal de Negócios”, o CEO da instituição bancária adiantou: “Nós tínhamos mais de 6 mil milhões [dos créditos com imparidade] nas mãos dos cinco maiores devedores do banco. Hoje temos menos de metade disso. E os três maiores devedores do banco todos eles estavam acima de mil milhões e neste momento só temos um que está acima dos 500 milhões”.
No final de março, o banco liderado por António Ramalho anunciou que o prejuízo do Novo banco aumentou 77% no ano passado, face a 2016, para 1.395,4 milhões de euros, empurrado pelo aumento de 49,6% das imparidades, para mais de 2.000 milhões de euros.
Devedores
Grupo Lena
Grupo Maló
Grupo Moniz da Maia
Grupo MSF
Grupo Tiner
Promovalor
Prebuild
SCG
Li o título deste thread como "Carnide, orelhas e a branca." ¯\_(ツ)_/¯