Então eu sou empresário estrangeiro que investi em Cuba, no antigo regime, vem um bando de revolucionários comunistas e nacionalizam os meios de produção em prol do Socialismo e não tenho razões de queixa? e até exporta revoluções para o mundo inteiro, tendo inclusivamente participado na guerra civil de Angola...?
Quando foram feitas as nacionalizações foram pagas indemnizações, justas por sinal, a empresas de vários países como o Reino Unido França etc. Só os EUA rejeitaram. Ao que parece uma série de empresas declaravam valores menores, para fugir aos impostos, e depois ficaram chateados porque os valores propostos eram em parte baseados no que era declarado às finanças

No caso Angolano e também da Namíbia, se não me engano, ajudaram a derrotar os racistas da Africa do Sul. Segundo o Nelson Mandela Cuba deu um contributo fundamental na derrota do Apartheid.
ah e o embargo é ILEGAL.
Tu vês a Zona Franca da Madeira por esse prisma, eu vejo por outro prisma: como uma mais valia para uma Região, para não depender exclusivamente do turismo. São duas percepções válidas do mesmo mecanismo.
A zona franca não interessa à própria Madeira e existe alternativa mais favorável:
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Das 2900 empresas a funcionar na zona franca, 2400 não têm trabalhadores. O efeito da zona franca inflaciona artificialmente o PIB, sendo que a riqueza
não tem tradução na situação social e económica na região, a começar pelo nível de emprego. Isto traduz-se numa "desvantagem para a região" uma vez que
vê diminuídos os fundos, nomeadamente do QREN. "Os efeitos benéficos da zona afinal não existem ou existem mitigados. A região ficou com menos 500 milhões de euros do QREN e menos 400 milhões até ao fim de 2013 com a Lei das Finanças Regionais. Se não contassem com a zona franca, os fundos comunitários seriam maiores", explica o deputado.
O PCP pretende que todas as empresas do sistema financeiro passem a ser tributadas segundo o regime fiscal a operar no resto do país. Quanto às empresas não financeiras que não empreguem trabalhadores, o caminho é o mesmo. "Não entendemos p
orque é que empresas que não geram emprego e não trazem valor acrescentado para a região devem beneficiar de regimes fiscais favoráveis", justifica Honório Novo.
As restantes empresas não financeiras, mas que contribuam para o emprego na região, deverão passar a ter um "regime fiscal semelhante ao vigente para os concelhos da chamada interioridade", em que o IRC é de 15%.»
http://www1.ionline.pt/conteudo/106140-pcp-quer-alterar-sistema-fiscal-na-zona-franca-da-madeira