1984, até doi ver falar da "solidariedade e fraternidade" entre operários e vires com a Guerra de Espanha, em que a maioria das birgadas internacionais eram, socialmente, tudo menos operários, eram intelectuais oriundos das classes médias e burguesas. O que dói é não te lembrares da WWI e WWII, em que exércitos massificados, constituídos pelas classes operárias dos seus países, seguiram a cartilha do patriotismo e das nações, e se mataram uns aos outros às dezenas de milhões, como nunca antes se tinham morto. Entre o nacionalismo e a consciência de classe, o nacionalismo triunfou em toda a linha. Staline, no seu discurso logo após a invasão nazi, falou ao povo não do comunismo e do socialismo, falou sim do "grande povo russo", e da defesa contra os "hunos", e a propaganda oficial foi nisso mesmo que pegou: no patriotismo e nacionalismo russos (e não das outras nações, que durante a guerra aquelas que eram suspeitas foram trucidadas não pelos nazis mas pelos próprios "irmãos" soviéticos), por ex. no filme Alexandre Nevski. Se nunca ouviste esse discurso, procura, é elucidativo como em momento algum disse as palvras "União Soviética".
Esses sindicatos de que falas, que dizes que provam a grande fraternidade, quantos foram inter-nacionais? Nem um. Cada um deles lutou pelos direitos dos trabalhadores no seu próprio país - e quando se sentiram ameaçados, pegaram em armas, alistando-se nos tais exércitos, contra os proletários do país ao lado. Como nunca antes na história da humanidade.
De resto, é claro que a burguesia não deu direitos aos trabalhadores de livre e espontânea vontade; isso foi uma negociação que se fez em geral nas ruas, com os protestos e lutas violentamente reprimidos. Mas foi realmente uma negociação, em que tanto a burguesia como os trabalhadores se convenceram que era mutuamente benéfico aliarem-se contra o terceiro mundo, visto que os recursos que dele podiam extrair chegavam para todos. Não é por acaso que a grande vaga do nacionalismo conicidiu com o "scramble for Africa", ou seja, com a grande vaga do colonialismo. Que foi depois substiuído pelo neo-colonialismo do pós-WWII.
Bates no peito e falas na tua consciência.... para justificares lutares contra moinhos de vento. Tudo bem, sentes-te bem a lutar contra moinhos de vento, quem sou eu para te estragar o divertimento. Mas toma consciência que a acção como a entendes, que funcionava no sistema antigo, do século passado, este século conduz irremediavelmente à miséria para um país inteiro. Os gregos que o façam, não tenho nada contra, repito que por mim, paguem ou não, é lá com eles, destruam o próprio país, estou-me nas tintas. Aqui para Portugal, nem pensar, Prefiro 80/20 a 10/90. Caso contrário, o destino dos portugueses educados e competentes é o mesmo do dos gregos - a emigração, os gregos qualificados estão todos a ir para a Alemanha, onde são aceites de braços abertos.
E os alemães a rir-se.
Esses sindicatos de que falas, que dizes que provam a grande fraternidade, quantos foram inter-nacionais? Nem um. Cada um deles lutou pelos direitos dos trabalhadores no seu próprio país - e quando se sentiram ameaçados, pegaram em armas, alistando-se nos tais exércitos, contra os proletários do país ao lado. Como nunca antes na história da humanidade.
De resto, é claro que a burguesia não deu direitos aos trabalhadores de livre e espontânea vontade; isso foi uma negociação que se fez em geral nas ruas, com os protestos e lutas violentamente reprimidos. Mas foi realmente uma negociação, em que tanto a burguesia como os trabalhadores se convenceram que era mutuamente benéfico aliarem-se contra o terceiro mundo, visto que os recursos que dele podiam extrair chegavam para todos. Não é por acaso que a grande vaga do nacionalismo conicidiu com o "scramble for Africa", ou seja, com a grande vaga do colonialismo. Que foi depois substiuído pelo neo-colonialismo do pós-WWII.
Bates no peito e falas na tua consciência.... para justificares lutares contra moinhos de vento. Tudo bem, sentes-te bem a lutar contra moinhos de vento, quem sou eu para te estragar o divertimento. Mas toma consciência que a acção como a entendes, que funcionava no sistema antigo, do século passado, este século conduz irremediavelmente à miséria para um país inteiro. Os gregos que o façam, não tenho nada contra, repito que por mim, paguem ou não, é lá com eles, destruam o próprio país, estou-me nas tintas. Aqui para Portugal, nem pensar, Prefiro 80/20 a 10/90. Caso contrário, o destino dos portugueses educados e competentes é o mesmo do dos gregos - a emigração, os gregos qualificados estão todos a ir para a Alemanha, onde são aceites de braços abertos.
E os alemães a rir-se.