@Lion73
Concordaria com o teu último parágrafo, se o Liedson tivesse sido empurrado para fora do clube. Ele saiu, em grande medida, porque quis ir embora e não fez segredo disso.
Não tenho grandes problemas em ver o Liedson com outra camisola, em Portugal. Se isso acontecesse e implicasse que fossemos destroçado, para mim, são ossos do ofício. Portanto, não vejo como é que isso poderia, eventualmente, ser a "minha" bofetada e de outros que pensam como eu.
Se gente houve que chorou (literalmente, como foi possível visionar-se na tv), fê-lo não só pela qualidade do jogador como também por o considerarem símbolo de uma época. Alguém com uma ligação ao Sporting eterna. A forma como ele se despediu deu a entender que essa ligação existia. Ele alinhou naquele clima de reacção colectiva.
E, para esses, a bofetada seria mais do que simbólica. Seria um murro no estômago.
Não sei se seria a queda de uma máscara, nem pretendo saber se assim foi. Para mim, sempre foi claro que o Liedson era um profissional de futebol, tal como, época após época, fez questão de confirmar mediante actos. Actos que implicaram, quase sempre, novelas sobre o seu vencimento e contrato. Mesmo após se ter tornado no mais bem pago, sempre pairou a questão de uma melhoria salarial ou de um prémio pela renovação. Repito, sempre foi claro, para mim, que a ligação "eterna" mais não era do que uma relação profissional temporária.
E, com tal, não me faz espécie que assine pelo Porto, pelo Benfica ou pelo Braga.
Faz parte da vida.