Sobre o bloco defensivo, discuti isso num excelente blogue ontem. Há duas questões:
- Centrais (e trinco) mais atrasados criam espaços a não ser que toda a equipa recue em bloco em caso de perda de bola - minha opinião, e é o contra de jogar assim
- Centrais mais atrasados permitem jogar curto e apoiado desde trás, por vezes com troca de bola entre o guarda-redes (como vimos) - opinião do autor, i.e., que é um pró que justifica a opção
Também acho que a equipa não teve muitos momentos de organização ofensiva, houve muita luta, duelos e velocidade...
Que era o que os polacos queriam, diga-se.
Ainda assim, conseguimos não fazer o mais fácil (chutão longo dos defesas para a frente) e ainda tivémos algumas boas combinações.
Particularmente os extremos a virem dar solução de passe dentro. Especialmente o Carrillo ganhou várias faltas assim, recordas-te?
O posicionamento da equipa pareceu-me interessante. Relativamente junta, o avançado menos fixo, médios menos á frente, extremos por dentro para receber e disputar as segundas bolas, deixando espaço na linha para os laterais (o João e o Insua tiveram alguns passes em profundidade dos avançados e dos médios assim, ganhando muito bem a linha).
Não foi um grande jogo. Esperava uma coisa diferente - maior domínio, mais jogo pelo chao, capacidade de construcção, paciência e trocas de bola seguras num primeiro momento, acelerando depois num segundo.
Mas, ainda assim, o posicionamento da equipa foi melhor. O estilo foi á Sporting de Domingos, mas o posicionamento dos jogadores (mais central, menos longe uns dos outros) permitiu que a equipa estivesse quase sempre por cima, á excepção das duas (prolongadas) alturas em que jogámos com um a menos.
Basicamente, mantendo-se um bom posicionamento dos jogador, o domínio, controlo e critério verificou-se no jogo com o Paços de Ferreira, a velocidade e as dinâmicas nas trocas de bola curtas (volto a recordar momentos, alguns jogados ao primeiro toque, com bom aparecimento dos laterais no espaço, Matías, Carrillo e Ricky entre eles também).
O melhor de dois mundos, isto é, mantendo-se os posicionamentos, jogar curto, ter domínio, controlo, critério e paciência, sabendo ainda assim verticalizar o jogo, ser rápido a trocar a bola e incisivo nos últimos momentos ofensivos (para tudo isto, além do trabalho de treino, convinha alterar uma ou outra opção técnica), é o desejável.
Acho que o jogo de dia 3 de Março é uma boa partida para começar a exigir isto. E eu confesso que até estou confiante que teremos um Sporting à Sporting, com toda a ambição, qualidade e resultados que isso significa
Desculpem-me o off-topic.
- Centrais (e trinco) mais atrasados criam espaços a não ser que toda a equipa recue em bloco em caso de perda de bola - minha opinião, e é o contra de jogar assim
- Centrais mais atrasados permitem jogar curto e apoiado desde trás, por vezes com troca de bola entre o guarda-redes (como vimos) - opinião do autor, i.e., que é um pró que justifica a opção
Também acho que a equipa não teve muitos momentos de organização ofensiva, houve muita luta, duelos e velocidade...
Que era o que os polacos queriam, diga-se.
Ainda assim, conseguimos não fazer o mais fácil (chutão longo dos defesas para a frente) e ainda tivémos algumas boas combinações.
Particularmente os extremos a virem dar solução de passe dentro. Especialmente o Carrillo ganhou várias faltas assim, recordas-te?
O posicionamento da equipa pareceu-me interessante. Relativamente junta, o avançado menos fixo, médios menos á frente, extremos por dentro para receber e disputar as segundas bolas, deixando espaço na linha para os laterais (o João e o Insua tiveram alguns passes em profundidade dos avançados e dos médios assim, ganhando muito bem a linha).
Não foi um grande jogo. Esperava uma coisa diferente - maior domínio, mais jogo pelo chao, capacidade de construcção, paciência e trocas de bola seguras num primeiro momento, acelerando depois num segundo.
Mas, ainda assim, o posicionamento da equipa foi melhor. O estilo foi á Sporting de Domingos, mas o posicionamento dos jogadores (mais central, menos longe uns dos outros) permitiu que a equipa estivesse quase sempre por cima, á excepção das duas (prolongadas) alturas em que jogámos com um a menos.
Basicamente, mantendo-se um bom posicionamento dos jogador, o domínio, controlo e critério verificou-se no jogo com o Paços de Ferreira, a velocidade e as dinâmicas nas trocas de bola curtas (volto a recordar momentos, alguns jogados ao primeiro toque, com bom aparecimento dos laterais no espaço, Matías, Carrillo e Ricky entre eles também).
O melhor de dois mundos, isto é, mantendo-se os posicionamentos, jogar curto, ter domínio, controlo, critério e paciência, sabendo ainda assim verticalizar o jogo, ser rápido a trocar a bola e incisivo nos últimos momentos ofensivos (para tudo isto, além do trabalho de treino, convinha alterar uma ou outra opção técnica), é o desejável.
Acho que o jogo de dia 3 de Março é uma boa partida para começar a exigir isto. E eu confesso que até estou confiante que teremos um Sporting à Sporting, com toda a ambição, qualidade e resultados que isso significa

Desculpem-me o off-topic.