Não será assim. Isto é um caso sensível. Não há provas e dificilmente haverá de que houve golpada, embora para nós seja claro. não podemos no entanto fugir de uma realidade: houve sócios, muitos, que votaram GL, nada a fazer quanto a isso.
EB poderá, no limite, propor aos sócios a alteração dos estatutos para que haja uma segunda volta em casos destes de um "empate", uma vez que estamos a ver um presidente a governar uma minoria e isso é insustentável. não em parece que ele vá entrar pela via do "houve golpada vamos repetir isto". Penso eu.
Deverá ser muito difícil provar a golpada. Mas para impugnação poderá ser apenas necessário (não sei) provar irregularidades, como por exemplo, o facto de haver muito mais sócios votantes que sócios credenciados.
Sobre a alteração de Estatutos, não irá certamente resolver a questão destas eleições pois nunca terá efeitos retroactivos, digo eu.
A solução teria que passar uma AG extraordinária convocada pelos sócios, conforme prevêem os Estatutos, para derrubar os OS e provocar novas eleições. Acho muito difícil que seja EB a convocar essa AG.
Sendo estudante de Direito, sustento que é possível uma alteração de Estatutos que de certa forma tenha eficácia retroactiva. Como qualquer técnica legislativa, o segredo está nas palavras a escolher. Fácil seria, por exemplo, inserir na norma uma disposição que declarasse que aquela norma específica se aplica aos actos eleitorais no espaça de, hipoteticamente, 6 meses para trás que reunissem essas condições de falta de maioria absoluta. Fica a sugestão para uma AG futura