João,
Não sei se as excepções são assim tão poucas. Pelo menos, de centrais com qualidade abaixo do 185 centímetros.
O @ Sigurd enumerou, no tópico do Daniel, um número bem interresante...
Mas sim, percebo o que queres dizer

Lion73,
Eu não digo que não seja importante. Mas quando não se tenta sequer importunar os adversários, quando estes vão cabecear, fica mais difícil...
Não digo que, tendo nós tido jogadores baixos, conseguíssemos ganhar sempre as bolas no jogo aéreo. Mas, pelo menos, que dificultássemos e importunássemos os adversários. Já ajudava a sofrermos menos golos.
Quanto ao Barcelona, e num pequeno aparte, não têm a posse de bola que têm pelos jogadores que possuem. Ou pelo menos só. Assim fosse, e haveriam mais 'Barcelonas' na Europa. Não há, e nenhuma equipa sequer se aproxima.
É uma questão táctica e cultural. Por exemplo, há um ano atrás, o Valência tinha médios com essas características: Banega e Mata. Brilhantes, qualidade técnica, passe e circulação. Mas a equipa não parecia especialmente confortável a ter a bola.
Mas jogadores como o Miguel Veloso, como o João Moutinho, também são jogadores que gostam de ter a bola no pé. Que gostam de a circular, de forma curta e segura, de pegar no colectivo e assumi-lo.
E estavam habituados, na formação, a jogar assim (basta ver os actuais juniores... parece o tiki-taka).
Quanto á questão de não ganharem ressaltos e primeiras bolas... acho que tem muito a ver com o posicionamento dos próprios jogadores em campo.
Há equipas que parece que jogam com jogadores a mais, tal é a forma como têm sempre atletas no sítio onde a bola vai 'cair'. O posicionamento colectivo é mais trabalhado.