Estava eu há dias a ouvir a entrevista de PPC, e na parte em que ele diz que no dia 5 de Junho à noite, aconteça o que acontecer quem for eleito será o seu presidente e que todos nos deveremos agrupar à sua volta pus-me a pensar no que iri fazer caso o resultado das eleições não seja do meu agrado.
É que uma coisa é a posição mais ou menos institucional de um candidato. Outra coisa é o sentimento do sócio comum já desgastado e completamente desiludido com o rumo do clube, ou o sentimento do sócio receoso da mudança ou de uma qualquer deriva aventureira.
O que vão fazer após o 5 de Junho caso o resultado não seja o vosso desejo?
Por mim, confesso que estou confuso. Já tinha pensado no caso e a minha tendência seria desistir caso a mudança de rumo, maior ou menor, se afastasse completamente dos horizontes do clube. Divórcio total.
Até já tinha pago cotas até ao fim da época, altura previsível para as eleições na convicção que poderiam ser as últimas. Custar-me-ia mas teria que ser a eito. Para grandes males, grandes remédios!
Neste momento já não tenho tanta certeza. O sentimento de pertença ainda existe (para muito tem contribuído este e outros forums e blogs, os movimentos e as movimentações).
Parece-me que não conseguirei desistir (é um caso de dependencia) de ser sócio. Já os restantes envolvimentos (o seguir quase compulsivo da vida do clube, a discussão do seu futuro, a compra de gamebox ou outros produtos) tenho mais dúvidas.
Uma coisa que não farei certamente será fazer guerrilha de oposição. Reconhecerei os resultados e reconhecerei que em democracia os eleitores tem os governos que merecem!