Desde 2005/06 que se devem contar pelos dedos de uma mão as vezes que gritei a plenos pulmões por golos do Sporting, desde 2009/10 que acho que não gritei um único. Desde o início desta época que não devem chegar a meia dúzia os jogos que vi com gosto e atenção. Desde que fomos eliminados da liga Europa vi apenas um jogo da equipa de futebol. Vi vários da de futsal e da de futebol de praia.
Desculpem-me os mais sensíveis, mas não consigo festejar golos só para fazer barulho nem sequer por obrigação, ou dá gosto e se grita e salta ou não dá e fico apenas com um sorriso na cara e faço figas para que seja suficiente, e não considero isto um festejo. Fico sempre a pensar, que foi golo e por isso estamos mais próximos da vitória, mas sei que no fim não venceremos. Se não acredito que o golo faça diferença, como é que querem que o festeje?
Se têm problemas com isto não se acanhem e digam. No entanto aviso que não aceito lições de sportinguismo de ninguém, e não sou menos sportinguista que nenhum de vocês por me terem morto o sentimento. Não me recuso a festejar golos por não gostar dos dirigentes, não o faço por embirração, eles mataram-me isso sim, a crença na vitória, e não me venham com conversas sobre o eu ser só sportinguista nas vitórias, aliás venham-me com essa conversa mas aviso-vos que o encararei como um elogio, quem pensa disso o contrário é porque não sabe de que clube é. O Sporting foi criado com um destino, a vitória, se o clube não cumpre a sua sina não é mais que um clube potemkin. E sim, eu sei que ficámos 18 anos sem vencer, ainda que só me lembre dos últimos, mas do que me lembro, o Sporting na altura jogava para ganhar, não para cumprir calendário e tentar acabar a prova sem manchar em demasia a sua história centenária.
Não admito que duvidem do meu sportinguismo por me terem apagado a chama, não admito que digam que deixei de apoiar o clube porque não grito os seus golos, não admito que extrapolem isto que aqui disse, relacionando-o a alguma embirração em relação à actual direcção, não admito equívocos, porque estou a ser claro sobre o que mudou na minha relação com o clube, não admito acima de tudo que me considerem culpado por não festejar os nossos golos, quando em relação a este crime sou apenas a testemunha que viu a sua paixão ser morta a sangue frio.
Não o farei por obrigação, não o farei para não destoar. O Sporting está acima de quase tudo, incluíndo da razão. Não está é acima do sentimento, porque sem ele o Sporting não é nada. E neste momento quando penso no Sporting só sinto tristeza e a tristeza não me dá para festejar.
Agora venham de lá as incompreensões, as revoltas e os julgamentos precipitados.
Já agora, não votei porque esta minha falta de alegria em relação ao Sporting não resultou das últimas eleições. Resultou de vários anos a jogar sem ter o campeonato como objectivo.
Desculpem-me os mais sensíveis, mas não consigo festejar golos só para fazer barulho nem sequer por obrigação, ou dá gosto e se grita e salta ou não dá e fico apenas com um sorriso na cara e faço figas para que seja suficiente, e não considero isto um festejo. Fico sempre a pensar, que foi golo e por isso estamos mais próximos da vitória, mas sei que no fim não venceremos. Se não acredito que o golo faça diferença, como é que querem que o festeje?
Se têm problemas com isto não se acanhem e digam. No entanto aviso que não aceito lições de sportinguismo de ninguém, e não sou menos sportinguista que nenhum de vocês por me terem morto o sentimento. Não me recuso a festejar golos por não gostar dos dirigentes, não o faço por embirração, eles mataram-me isso sim, a crença na vitória, e não me venham com conversas sobre o eu ser só sportinguista nas vitórias, aliás venham-me com essa conversa mas aviso-vos que o encararei como um elogio, quem pensa disso o contrário é porque não sabe de que clube é. O Sporting foi criado com um destino, a vitória, se o clube não cumpre a sua sina não é mais que um clube potemkin. E sim, eu sei que ficámos 18 anos sem vencer, ainda que só me lembre dos últimos, mas do que me lembro, o Sporting na altura jogava para ganhar, não para cumprir calendário e tentar acabar a prova sem manchar em demasia a sua história centenária.
Não admito que duvidem do meu sportinguismo por me terem apagado a chama, não admito que digam que deixei de apoiar o clube porque não grito os seus golos, não admito que extrapolem isto que aqui disse, relacionando-o a alguma embirração em relação à actual direcção, não admito equívocos, porque estou a ser claro sobre o que mudou na minha relação com o clube, não admito acima de tudo que me considerem culpado por não festejar os nossos golos, quando em relação a este crime sou apenas a testemunha que viu a sua paixão ser morta a sangue frio.
Não o farei por obrigação, não o farei para não destoar. O Sporting está acima de quase tudo, incluíndo da razão. Não está é acima do sentimento, porque sem ele o Sporting não é nada. E neste momento quando penso no Sporting só sinto tristeza e a tristeza não me dá para festejar.
Agora venham de lá as incompreensões, as revoltas e os julgamentos precipitados.
Já agora, não votei porque esta minha falta de alegria em relação ao Sporting não resultou das últimas eleições. Resultou de vários anos a jogar sem ter o campeonato como objectivo.